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Zero a 300

Novo Huracán em agosto | 5 vagas na Fórmula 1 | Um Lamborghini decorativo e mais!

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Sucessor do Huracán chega mês que vem

Projeção do Lamborghini Temerario

Já faz algum tempo que a imprensa europeia traz novidades apuradas sobre o sucessor do Lamborghini Huracán, o que indica que seu lançamento estava cada vez mais próximo. Agora, finalmente temos a data oficial do lançamento. A fabricante italiana divulgou um comunicado dizendo o seguinte: “Outro marco será alcançado em breve com a revelação do sucessor do Huracán no dia 16 de agosto durante a Monterey Car Week.”

O nome ainda não foi revelado, mas espera-se que ele se chame “Temerario”. O motor já foi confirmado, um V8 biturbo exclusivo da Lamborghini, com virabrequim plano, deslocamento de 4 litros — como quase todo V8 biturbo do momento — e configuração “hot V”(com os turbos entre as bancadas de cilindros).

Apesar dos dois turbos, ele terá sua potência máxima de 800 cv entre 9.000 e 9.750 rpm, com limite de rotações em 10.000 rpm. O torque será de 74,2 kgfm entre 4.000 e 7.000 rpm.

O segredo da velocidade angular tão elevada está, principalmente, no conjunto reciprocante que usa bielas de titânio e balancins rígidos para o acionamento das válvulas. É o mesmo tipo de configuração usado pelo V12 da Ferrari e pelas motos esportivas. Além disso, ele será pareado ao sistema elétrico usado no conjunto híbrido do Revuelto, que consiste em um motor elétrico de 150 cv e 30,5 kgfm, mas em vez de set instalado sobre a transmissão (de oito marchas e duas embreagens) ele será instalado entre o motor e o câmbio, uma instalação mais convencional.

Além desse conjunto híbrido formado pelo motor V8 e o motor elétrico, o sucessor do Huracán também terá um terceiro motor elétrico. A Lamborghini não explicou exatamente onde ele será posicionado, mas nem precisa: seus supercarros têm tração integral há mais de 20 anos e o atual Revuelto já mostrou como eles usam o powertrain híbrido para isso, colocando um motor elétrico no eixo dianteiro. O que também falta revelar é sua potência total, mas sabendo tudo isso que já sabemos, ela é apenas um número, não? (Leo Contesini)

 

Stellantis pode vender a Maserati

Já faz algum tempo que todo mundo percebeu que a Stellantis tem marcas demais para o mundo moderno. São nada menos que 14 nomes, alguns deles praticamente esquecidos pelo público, como a Lancia, outros largados com modelos antigos como a Chrysler, e outros perdidos em meio ao fogo amigo, como os SUV e sedãs da Maserati. Não por acaso, a Stellantis acabou de divulgar resultados decepcionantes para os investidores neste primeiro semestre de 2024. É coisa demais para seu próprio bem, como diz a expressão americana. A GM e a própria Chrysler (hoje parte da Stellantis) já passaram por isso no passado. O exemplo estava aí o tempo todo…

Agora, o CEO do grupo, Carlos Tavares, afirmou que as marcas que não derem lucro serão eliminadas — e isso acontecerá de duas formas: descontinuando algumas marcas ou, simplesmente, vendendo outras. E a Maserati é uma das mais cotadas para a venda, segundo a própria Stellantis.

Em entrevista ao site Automotive News Europe, a diretora financeira da Stellantis, Natalie Knight, disse que em algum momento a Maserati estará disponível para venda. A declaração foi feita logo após a divulgação dos resultados do primeiro semestre, que apontaram uma redução de mais de 50% nas vendas da Maserati em relação ao primeiro semestre de 2023.

A Maserati claramente tem um problema e ele não é de hoje. A marca já havia sido vendida para a Citroën nos anos 1970, depois para a Fiat e foi parar até com a Ferrari entre 1999 e 2005, mas nunca conseguiu convencer o público — especialmente na fase da Ferrari, onde compartilhavam tanto do projeto que se tornavam meras versões menos atraentes delas. A Stellantis tem um problema sério com estas marcas e não estranhe (nem se decepcione) se o futuro de algumas delas for realmente os livros de história.

 

Um Lamborghini usado por 40 anos como… decoração

Um dos clichês mais comuns sobre carros é dizer que alguns deles podem ser considerados arte. É claro que eles são — clichês só se tornam clichês por que eles têm base na realidade. Mas a questão aqui é se você deveria tratá-los apenas como uma obra de arte. O proprietário deste Miura acha que sim. Ao menos é o que podemos concluir depois de descobrir que ele passou os últimos 40 anos decorando uma sala de estar.

O carro é um Miura P400 S de 1968, um dos mais desejados da sua espécie, uma vez que fizeram apenas 338 deles. Ele foi entregue ao primeiro proprietário em julho de 1970, em Turim, na Itália. Depois ele foi revendido em 1972 e novamente em 1973, ainda em Turim. Em 1980 ele foi comprado por um colecionador americano e cruzou o oceano. O colecionador, Paul D. Nadel, o usou por apenas alguns anos e depois decidiu colocar o carro em sua sala de estar, para que servisse de decoração.

O carro tem uma combinação rara de cores — interior de vinil e tecido bege “Gobi”, carroceria marrom “Luci del Bosco” e saias e rodas bronze brilhantes — e, por isso, tem potencial para ser um dos Miura mais valiosos já vendidos. Isso, porque além da raridade, ele nunca foi restaurado nem vendido publicamente. Na verdade, ele já está sendo chamado de “O Miura Perdido”, uma vez que sumiu do radar há 40 anos e nem os colecionadores ou a Lamborghini sabiam onde ele estava.

O carro acabou vendido ao seu atual proprietário, que o está leiloando pela Gooding & Company, nos EUA. Para retirá-lo da sala foi preciso demolir algumas paredes, segundo a leiloeira, mas infelizmente não há fotos do processo. Como ficou servindo de decoração por 40 anos, sua quilometragem é baixa — pouco mais de 42.000 km — e sua carroceria é 100% original, assim como os vidros, conjunto óptico e interior. Há algumas imperfeições na carroceria e um pequeno rasgo no banco do passageiro, mas é provável que ele não seja restaurado dada a sua condição geral e a raridade do interior.

A Gooding & Co. estima que o carro seja arrematado por entre US$ 2.000.000 e US$ 2.500.000 devido ao fato de o motor ter ficado parado tanto tempo — ela nota que o carro “pode não estar operacional”. Mesmo assim, a casa de leilões menciona que carros “perdidos” com história registrada como esta, sempre surpreendem na hora da troca dos lances. O leilão acontece em agosto, durante a Monterey Car Week.

 

Fórmula 1 tem cinco vagas indefinidas para 2025

A confirmação da contratação de Esteban Ocon pela Haas para a temporada de 2025 agitou a dança-das-cadeiras na F1: restam cinco vagas para a próxima temporada, duas delas em equipes promissoras: Mercedes e Racing Bulls. Embora a RB não seja uma equipe de ponta como a Mercedes, ela ainda representa uma vaga importante devido à sua relação simbiótica com a Red Bull. As outras três são Williams, Sauber e, claro, Alpine. Ainda há uma sexta vaga, que pode surgir caso Sergio Perez seja dispensado antes do final desta temporada.

Com exceção de Perez, há seis pilotos atualmente sem contrato — Valtteri Bottas, Kevin Magnussen, Logan Sargeant, Zhou Guanyu, Daniel Ricciardo e Carlos Sainz ainda não têm vaga para 2025. Curiosamente, Magnussen, cuja saída da Haas foi confirmada antes do anúncio de Ocon, reclamou no início desta semana que a indecisão de Sainz estava “atrasando o mercado de F1”.

Destes pilotos, Sainz provavelmente é o único que continuará na próxima temporada. Isso, porque — é importante lembrar — a disputa pelas vagas não se restringe aos atuais pilotos, mas também entre os jovens pilotos das categorias de base. Atualmente Kimi Antonelli, Victor Martins e Luke Browning estão bem colocados em suas respectivas equipes — Mercedes, Alpine e Williams — para tirar ocupar uma das vagas para 2025.

Enquanto Sainz continuar sem equipe, a “silly season” da F1 continuará forte. A Red Bull poderia trazer mais emoção se dispensasse Perez, abrindo uma vaga mais desejável que a da Mercedes. Isso, claro, para quem estiver disposto a enfrentar o desafio de ser companheiro de Max Verstappen — o que, no fim das contas, pode significar ser unicamente um segundo-piloto.