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Registro argentino revela o Polo renovado
Já faz ao menos seis meses que a Volkswagen roda despudoradamente com o novo Polo e o novo Virtus pelas ruas e estradas próximas à sua fábrica de Taubaté/SP, porém ainda com camuflagem leve, cobrindo a dianteira e a traseira dos modelos — que são as regiões da carroceria submetidas à atualização.
O design não é realmente um mistério, pois a atualização será semelhante à que a Volkswagen promoveu no Polo europeu. O que não sabemos exatamente são os detalhes, mas o carro já foi registrado na Argentina — e isso significa que os desenhos de registro de propriedade industrial foram publicados. E, publicados, eles revelam o que não sabíamos até agora.
A dianteira terá realmente o visual europeu, porém com o conjunto óptico mais simplificado — afinal, não somos ricos como os europeus. O para-choques dianteiro terá entradas de ar maiores e as luzes de neblina serão próprias da versão brasileira. Nas versões de topo ele terá o sistema de iluminação adaptativa IQ.Light, presente no Taos.
Já a traseira, apesar de rodar camuflada como se tivesse muito a esconder, na verdade não tem. Pensando bem, a traseira é toda camuflada porque se fossem esconder apenas as novidades ficaria muito óbvio: somente as lanternas irão mudar. E não o formato, mas o arranjo interno de LED. Fora isso, ele certamente terá novos desenhos de rodas completando a atualização externa.
Por dentro ainda não há imagens, mas espera-se que ele venha com o novo volante da marca — que também traz a versão atualizada do logotipo da Volkswagen —, um novo quadro de instrumentos digital, novos comandos de ventilação/ar-condicionado e o sistema multimídia com tela de 10 polegadas. Isso nas versões superiores.
A versão Track, de entrada, deverá ter tudo mais simplificado. Os modelos de teste rodam com bancos de encosto de cabeça inteiriço, porém o Polo usa a estrutura de bancos do Up modificada com encostos de cabeça destacados, então pode ser apenas uma simplificação dos protótipos/pré-série que será abandonada na versão de produção seriada. (Leo Contesini)
Sucessor do Gol será um crossover compartilhado com a Škoda
Parece que não será desta vez que a Volkswagen irá matar o Gol. Há cerca de um ano soubemos de uma fonte ligada à marca que o Gol seria substituído por um novo crossover de entrada, posicionado abaixo do Nivus. Contudo, os rumores sobre o desenvolvimento do Polo Track e seu aparente reposicionamento como modelo de entrada no lugar do Gol deixaram dúvidas sobre a continuidade do projeto do crossover, identificado internamente pelo código 246.
Mais recentemente, o pessoal do site Auto+ descobriu que o projeto 246 está em andamento desde janeiro na unidade de Taubaté/SP e, agora, eles obtiveram mais informações também com uma fonte ligada à marca. Segundo a fonte do site, as projeções feitas pelo pessoal do OverboostBR são muito próximas do desenho final do carro.
Isso também indicou que o projeto está sendo compartilhado com o próximo Škoda Fabia — a Volkswagen do Brasil e a Škoda estão trabalhando juntas, aparentemente, para reduzir o custo de desenvolvimento dos carros, que são destinados a mercados emergentes como o Brasil, o leste europeu e a Índia.
Ainda segundo o Auto+, o novo Gol terá apenas motores 1.0 TSI nas versões 170 e 200 — 105 cv e 125 cv, respectivamente. O motor 1.6 MSI, segundo a fonte, será usado apenas em modelos de exportação. Como o Polo Track deverá manter o motor 1.0 MPI de três cilindros, isso significa que ele irá realmente ser o modelo de entrada da Volkswagen no Brasil, seguido pelo novo Gol/246, depois Polo e Nivus.
Parece confuso, mas basta separar os crossovers que fica claro: o Polo será o único hatchback, enquanto Gol, Nivus, T-Cross, Taos e Tiguan serão os crossovers/SUV. Dito isso, o Gol deverá seguir a mesma nomenclatura dos demais crossovers: Trendline de entrada, Comfortline intermediária e Highline de topo — esta última, segundo a fonte, será a única com motor 200. (Leo Contesini)
Hot Wheels prepara um Countach LP5000S detalhadíssimo
Em março deste ano, a Hot Wheels perguntou para seus membros do Red Line Club qual o próximo carro que gostariam de ver replicado em escala: Chevrolet Camaro SS de 1969, Datsun 510 de 1971, BMW M3 de 1991, Volkswagen T1 Roadster ou Lamborghini Countach LP5000 S de 1982. Um total de 12.549 pessoas votaram e o resultado é o esperado: Countach, claro.
Por enquanto temos apenas renderizações em 3D do modelo, mas mostram que o ele será muito mais detalhado do que os Hot Wheels com as quais estamos acostumados. Podemos ver que a frente do supercarro foi bem imitada no modelo, assim como as laterais. As portas verticais “Lambo-doors” aqui são até funcionais. O modelinho traz até a famosa asa traseira do Countach, e todos os mesmos emblemas de um Countach LP5000 S original.
Espera-se que o modelo seja disponibilizado a partir de 25 de julho e custará US$ 30 (R$162,60) para os membros do clube. (MAO)
Chevrolet Blazer EV é mostrado nos EUA e confirmado para o Brasil
Como todo mundo na indústria hoje, a GM segue no seu caminho “para desbancar a Tesla”. Se o novo Cadillac Lyriq é o carro de luxo para fazer isso, sua plataforma permite o aparecimento também de um irmão Chevrolet: é o novo Chevrolet Blazer EV 2024, que acaba de ser apresentado nos EUA.
Um carro elétrico no onipresente formato SUV, o novo Blazer usa a plataforma Ultium da GM, que vai estar por debaixo de todo elétrico da companhia de agora em diante. O desenho é novo, original e bonito, especialmente no interior moderno.
Numa amostra que realmente quer ser como a Tesla, a Chevrolet diz que o sistema “Super Cruise” permite “uma condução autônoma real, sem que o motorista precise manter as mãos no volante.” Uma temeridade, como no caso da Tesla; esses sistemas são assistentes de direção avançados, que supostamente exigem que o motorista, aquele que certamente estará dormindo, fique supervisionando o que o carro faz. Assim, se acontecer um acidente, a culpa é do dorminhoco, e não de quem vendeu o carro como autônomo.
Felizmente estará disponível somente nos Estados Unidos e Canadá, funcionando em algumas ruas específicas e, como parece ser a nova mania da indústria, liberada mediante pagamento de uma mensalidade.
De qualquer forma, o carro parece realmente um elétrico interessante. A versão topo de linha SS tem tração integral de série, 564 cv e 89,6 kgfm de torque. Em outra teslice, o modo WOW (Wide Open Watts, tolinho), torna o carro capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em ludicrous 4 segundos. Mais detalhes da linha ainda não foram divulgados, mas se sabe que o Blazer LT básico terá tração dianteira, a tração total opcional. O nível seguinte RS poderá escolher entre tração dianteira ou traseira, o que parece bem interessante, ou ainda integral a custo extra. O SS topo de linha é sempre 4×4. Detalhes da bateria não foram revelados, mas autonomias de mais de 450 km são declaradas, o que é bem suficiente.
Nos EUA os preços começam em US$ 44.995 (R$ 243.769) e vão até US$ 65.995 (R$ 357.541) para o SS. As vendas começam naquele pais ainda este ano, com o SS chegando apenas em 2024. A Chevrolet já confirmou que trará o Blazer EV ao Brasil, importado do México. Boa notícia, ainda que seja somente para uma parcela reduzida da população. (MAO)
Raríssima Alpina B3 3.2 Touring 1996 aparece a venda nos EUA
Todo mundo sabe que o mais desejável BMW da história é o M3 E46. Existe BMW melhor objetivamente, existem vários mais potentes e velozes, existem até alguns, como o M5 E39, que quase chegam lá no mesmo nível. Mas nenhum acerta o balanço perfeito do cupê seis em linha manual que era o melhor da BMW clássica, com uma carroceria rígida, uma suspensão firme, mas não dura demais, e a precisão dos carros modernos. O M3 E46 é definitivamente a escolha da maioria para o mais legal BMW de todos os tempos.
Mas, falando particularmente aqui se me permitem, eu tenho outro favorito. Sou parcial, claro: por sete anos e 100 mil km eu tive uma BMW 328i Touring E36 com câmbio manual. Mas apesar deste carro ser sensacional, não posso dizer que está no nível de melhor BMW da história. Mas fica perto.
Principalmente porque não existe um M3 Touring E36. Ou existe? Não, existe algo até melhor: a Alpina B3. A preparadora de Buchloe, na Baviera, transformava a 328i Touring em algo simplesmente espetacular. O carro é feito a mão a partir de um monobloco e peças que vinham da BMW, e tem seu próprio VIN; é um Alpina e não um BMW.
O motor era aumentado para 3,2 litros, e recebia comandos Alpina, admissão e escape exclusivos, para nada menos que 265 cv e 34 mkgf de torque. Potência de M3; na verdade no meio do caminho entre os 286 cv (depois 321 cv) do M3 europeu e os 240 cv do M3 americano desta geração. Várias relações de eixo traseiro eram disponíveis, bem como, no caso de câmbio automático, controle de troca de marcha por botões no volante Alpina, especial, exclusivo, e de diâmetro menor.
Fora isso, um novo spoiler, as incrivelmente belas rodas Alpina de aros ocos (o bico de ar fica no centro da roda, debaixo da calotinha) em aro 17, e as tradicionais faixas Alpina. Um carro sensacional.
Como eram muito mais caros que até os M3, eram também raríssimos, com apenas 89 peruas fabricadas. Mas de tempos em tempos, uma delas aparece a venda; desta vez no site de leilão online do Youtuber Doug DeMuro, o Cars & Bids. O carro não é perfeito, e tem 104 mil milhas no hodômetro, mas transborda de charme dos anos 90 num carro elevado acima do E36 usual por sua construção artesanal e sua especificação também cuidadosa. O melhor BMW da história? Quase: essa tem câmbio automático, que desclassifica o veículo imediatamente nesta categoria. E de qualquer forma, lembre-se: é um Alpina, e não um BMW. (MAO)
Raro Lamborghini Jarama S a venda nos EUA
Os Lamborghini da era de Ferruccio são obras de arte incrivelmente diferentes que, num período de pouco mais de dez anos, mudaram totalmente o mundo dos supercarros. Miura e Countach são os que todos lembram; poucos se lembram do igualmente sensacional Espada, um psicodélico quatro lugares alienígena do planeta Regioemiglia. Menos pessoas ainda se lembram do raríssimo Jarama.
Ainda assim, o carro é a Lamborghini original sem tirar nem pôr. Apareceu em 1970, no finzinho desta era, para agradar Ferruccio, que queria desempenho de Miura e motor dianteiro. Estão lá todos os ingredientes lendários: o magnífico V12 de corrida criado por Giotto Bizzarrini, o chassi de Gianpaolo Dallara e Paolo Stanzani, o acerto de Bob Wallace. E, é claro, um desenho maravilhosamente diferente de Gandini, na Bertone.
O mais raro dos Jarama é o S: desenvolvido por Wallace, tinha dutos NACA e um scoop no capô, e mais 15 cv no motor, para um total de 365 cv no V12 DOHC de alumínio com 3,9 litros e seis Weber duplos. Agora um desses raíssimos Lambos apareceu a venda no site americano de leilão online Bring a Trailer.
O carro era originalmente azul, mas agora é laranja; não é um carro perfeito e precisa de algumas revisões, incluindo um novo jogo de pneus, uma reforma do ar condicionado, novos faróis, manutenção do motor, entre outras coisas. E, heresia das heresias, é um dos poucos especificados com um câmbio automático, uma unidade Chrysler Torqueflite de três marchas.
Mas lembre-se de uma coisa: Lamborghinis dessa era hoje vale uma quantidade imensurável de dinheiro. Este, embora não barato, ainda deve ser vendido abaixo dos US $ 70.000. Muito dinheiro, sim, mas uma das últimas oportunidades para entrar num clube exclusivíssimo.(MAO)
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