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Zero a 300

O Acura Integra Type S | Royal Enfield monta motos no Brasil | O BMW M4 CSL Manhart e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo. E não esqueça de ativar o sininho!

 

Acura mostra imagens do novo Integra Type S

O novo Acura Integra foi algo como um anticlímax: embora pareça ser um carro muito bom em sua missão específica, não lembra em nada o seu antecessor dos anos 1980/1990, um sedã/cupê esportivo que marcou uma geração inteira de entusiastas americanos.

Agora uma versão de alto desempenho do novo Acura Integra está chegando: a divisão de luxo da Honda confirmou que o Integra Type S 2024 chegará no próximo verão. Sim, Type S, e não o icônico Type R. Será que está reservado para algo ainda mais especial, ou é só para diferenciar mais do seu irmão, o Civic Type R?

De qualquer forma, o Integra Type S compartilha muito com o Civic Type R: um 2.0 litros turbo de quatro cilindros em linha, tração dianteira, câmbio manual de seis marchas. No Integra, esse motor deve pelo menos igualar, se não exceder, os 319 cv do Civic.

A empresa mostrou várias fotos de um protótipo camuflado; sinceramente parece um reuso dos teasers do Civic Type R, com logotipo Acura. A carroceria é mais larga, as rodas e os pneus são maiores e há três saídas de escapamento atrás. Mas não há a enorme asa traseira do Honda. As rodas são de 19 polegadas, e o pneu tem largura 265 mm.

Boatos que estão circundando a indústria falam sobre uma possível transmissão automática de dupla embreagem para o Civic Type R e é possível que a Honda esteja guardando isso para o Integra. Até agora, parece que o Type S será manual apenas, mas provavelmente ouviremos mais detalhes sobre esse novo modelo nos próximos meses, enquanto se desenvolve mais um interminável ciclo de teasers do carro até seu lançamento, em meados de 2023. (MAO)

 

Royal Enfield inaugura linha de montagem no Brasil

A Royal Enfield se diz a mais antiga marca de motocicletas ainda em operação contínua, e é uma verdade; a marca nasceu em 1901, em Redditch, Worcestershire, Inglaterra. Em 1955 criou uma filial em Madras, na Índia. O curioso aqui é que logo depois a Royal Enfield inglesa faliu e desapareceu, mas a filial indiana continuou produzindo a mesma moto dos anos 1950 por décadas a fio. Tanto tempo que acaba com ímpeto renovado via exportações saudosistas da moto antiga.

Mas hoje, todos os seus produtos são motos modernas dos anos 2020, ainda que a aparência clássica seja uma de suas características básicas. É, é claro, uma indústria indiana, apesar do nome inglês.

Agora, a empresa anuncia o início da montagem de suas motos no Brasil, vindas da Índia no esquema CKD, desmontadas, mas completas, para montagem aqui. A linha de montagem instalada em Manaus não é a primeira da Royal Enfield neste esquema: a marca tem instalações na Tailândia, Colômbia e Argentina. A instalação brasileira tem capacidade para produzir 15 mil unidades por ano.

Toda linha de motos da marca está disponível para venda no Brasil: Classic 350, Meteor 350, Himalayan e as “650” Interceptor e Continental GT. O Brasil rapidamente se tornou o segundo mercado mundial da marca, depois da Índia, após a chegada da marca em 2017; em 2019 chegou a ter crescimento de 100% em vendas.

A linha de montagem, que já está em operação, promete segundo a empresa “acelerar a chegada das motocicletas à crescente rede de concessionárias da marca e reduzir os prazos de entrega para os proprietários.” (MAO)

 

Camaro e Escalade também se tornarão marcas

Parece que não é apenas o Corvette que se tornará uma marca, e não mais um modelo. A GM pretende fazer de mais dois carros, linhas separadas, sub-marcas. Estes modelos serão o Camaro e o Escalade, segundo informa a Car & Driver americana.

Se não fosse o sucesso do Escalade, efetivamente um Chevrolet Suburban em cosplay de carro de luxo no idioma bling dos rappers e atletas profissionais americanos, a pobre e judiada marca Cadillac teria desaparecido faz tempo. A GM então parece que resolveu esquecer da Cadillac e concentrar neste carro.

Uma versão menor do Escalade deverá ser crossover de sete lugares, monobloco e baseado em arquitetura de tração dianteira. O terceiro modelo é descrito como “uma fusão de veículo de luxo e off-road”, o que quer que isso signifique. O quarto modelo seria uma minivan de alto luxo para o mercado chinês, onde este tipo de coisa é um sucesso.

No caso do Camaro, deve aparecer um cupê e conversível totalmente elétrico de 2+2 lugares, um crossover decididamente esportivo com duas e quatro portas e um carro baseado no Corvette C9. Os Camaros devem ser totalmente elétricos.

O único medo é o seguinte: daqui a 20 anos, quando os nomes Corvette, Escalade e Camaro já estiverem totalmente diluídos pelo seu uso indiscriminado nas traseiras de mini-SUV crossover desenvolvidos pela Wulling e a parceira vietnamita Clapola Cars (sim, eu inventei esta última), o que restará para a GM fazer? Afinal de contas, nos anos 1960 Cadillac e Chevrolet eram marcas de prestígio mundial…

Uma coisa eu tenho certeza: ninguém vai ligar para o board atual, que em 2041 estará curtindo aposentadoria há uns 15 anos, para perguntar o que fazer agora. (MAO)

 

Este é o BMW M4 CSL da Manhart

O famoso preparador alemão Manhart mostrou a sua interpretação pessoal do mais radical dos BMW em produção, o M4 CSL. O nome que a empresa dá para ele é Manhart MH4 GTR II, e como sempre com ela, é bastante interessante.

Uma recalibração do seis em linha biturbo de três litros resulta em nada menos que 712 cv e 89,7 mkgf de torque. Além do software, as modificações incluem um escapamento de aço inoxidável que termina em quatro saídas, com acabamento em fibra de carbono ou cerâmica.

A suspensão recebe molas ajustáveis da H&R. As rodas são agora forjadas em alumínio da Yido Performance, e medem 20 polegadas de diâmetro. O acabamento pode ser definido individualmente por cada cliente.

A empresa instala um kit de carroceria de fibra de carbono de 18 peças no M4 CSL. As peças incluem um grande Splitter frontal e canards nos cantos externos do nariz. As soleiras laterais se estendem para fora da carroceria. A traseira ganha spoiler de na tampa do porta-malas. O difusor envolve as pontas de escape proeminentes.

O interior ganha rollcage e cintos de corrida Schroth de quatro pontos presos a ele. Se você comprar o seu Manhart MH4 GTR II, ganha de brinde um capacete personalizado.

A Manhart também oferece downpipes sem conversores catalíticos ou com conversores catalíticos de 300 células. A empresa diz que na Alemanha, onde o TÜV tem que aprovar toda modificação, eles não estão disponíveis; para o resto do mundo suponho que apesar de não exatamente legais, são mais tolerados. Não declara o ganho com esta configuração, mas deve vir algo a mais com certeza.

O BMW M4 CSL original já não é um carro fraco: é o BMW de produção em série mais rápido de todos os tempos em Nürburgring, com um tempo de 7 minutos e 20,2 segundos. Também é uma edição limitada de apenas 1000 exemplares, cada um deles começando aos US$ 140.895 (R$ 732.654) nos EUA. A Manhart não revelou o preço do seu MH4 GTR II, mas você pode apostar suas cuecas de fibra de carbono que será substancialmente mais que isso. (MAO)

 

Continental lança o SportContact 7

A Continental, que como vocês sabem é um parceiro importante do FlatOut, mostrou sua novidade para o mercado brasileiro: o SportContact 7. É uma linha de pneus de alta performance, de alta tecnologia como é praxe na empresa alemã. São 35 opções de medidas para rodas que vão de 18 a 23 polegadas. O pneu é importado da Europa.

O modelo incorpora o que há de mais avançado em tecnologia da marca. O composto da borracha traz a patenteada Black Chill3, criado para proporcionar mais segurança e prazer ao dirigir tanto em piso seco como molhado. Fabricantes europeus como Maserati e Mercedes-Benz já utilizam de série esses pneus em sua linha de veículos. Além da nota A em frenagem no molhado na etiqueta PBE do Inmetro, o pneu tem maior vida útil.

O desenho da banda de rodagem também é inovador e altamente eficiente, se adaptando às variações das condições do asfalto. Destaque para o desempenho no molhado, onde as suas características de alta remoção de água garante melhor aderência.

“Durante o processo de desenvolvimento, nossos engenheiros valorizaram a melhoria de todos os critérios de desempenho a fim de combinar o máximo prazer de condução com a máxima segurança e conseguiram ampliar em 10% a sua quilometragem, reduzir as distâncias de frenagem em 8% em piso molhado e em 6% no seco em comparação ao seu antecessor”, disse Celso Pereira, supervisor comercial de desenvolvimento de produto da Continental Pneus.

O crescimento desta faixa de mercado no Brasil é claro. Diz a empresa: “O parque automotivo brasileiro vem passando por uma profunda transformação ao longo dos últimos anos. Entre 2017 e 2021, o licenciamento de veículos premium, que saem de fábrica equipados com pneus dos aros 18 ao 23 e perfil mais baixo, cresceu 160%.” (MAO)