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Camaro terá edição “Collection” no Brasil
A tal da mania de edições de final de produção que hoje nos assola deve ter se iniciado justamente com um Chevrolet: o famoso Diplomata Collectors, com malinha 007, videotape especial, e tudo mais. Depois dele, tudo ganhou versão de despedida mais cara, mas como sempre, sem nenhuma vantagem legal de verdade.
A Chevrolet, culpada disso tudo, não podia ficar de fora agora que o Camaro, um carro feito famoso por música caipira aqui no Brasil, e por muito tempo motivo de orgulho de seus donos, vai parar de ser produzido. Sim, prepare-se: o Camaro também terá edição especial de despedida no Brasil. Se até Meriva teve, você queria o que?
Em comunicado oficial, a General Motors confirmou que o modelo ganhará no Brasil edição especial exclusiva para dar adeus ao país. A novidade, batizada de Camaro Collection, será lançada nas próximas semanas.
Apenas 125 unidades do Camaro Collection serão vendidas. Serão ofertadas nas carrocerias cupê ou conversível, sempre com o pacote SS. Imagens da novidade ainda não foram divulgadas e, por enquanto, apenas o teaser com o logotipo da série foi revelado.
Sob o capô, nada muda, claro: o mesmo motor 6.2 V8 de 461 cv de potência e 62,9 mkgf de torque, com câmbio automático de 10 marchas. O Camaro hoje faz o 0-100 km/h em 4,2 segundos, e é limitado eletronicamente à 290 km/h no cupê, e 250 km/h no conversível.
A GM pretende parar de fazer o Camaro em janeiro; mas diz que “Embora não estejamos anunciando um sucessor imediato hoje, fique tranquilo, este não é o fim da história de Camaro”. Ou seja, deve voltar elétrico. Então, é o fim mesmo. (MAO)
AC mostra o moderno chassi de alumínio de seu “Cobra”
A AC cars inglesa teve uma história conturbada e de muitos donos, mas sempre sem muito sucesso; tudo mudou nos anos 1960, quando em colaboração com a Shelby e a Ford, criou o Cobra. O Cobra era um Shelby Cobra, mas os chassis e carroceria eram fabricados na Inglaterra pela AC; o carro era na verdade um AC Ace com um V8 Ford. Na Europa, porém, o carro era um AC Cobra, feito na AC com V8’s vindos dos EUA.
Depois do Cobra a marca continuou tentando, mas nunca deu certo. O único AC de sucesso continua sendo o bastardo cheio de pais chamado Cobra. Sendo assim, a marca resolveu continuar fazendo Cobra: mas agora, um totalmente novo, fora o clássico desenho de carroceria dos anos 1960. Como quase toda réplica, este desenho é o do Cobra Mk III: o alargado e rebaixado, e com o V8 Big Block “427” de sete litros.
Mas por baixo desta carroceria, é tudo novo. Em vez do chassi original tubular em escada, o novo AC GT Roadster ( o nome Cobra é da Ford) muda para uma plataforma de alumínio totalmente nova que, segundo a empresa, “foi concebida à prova de futuro e possui um enorme potencial”.
O GT, com carroceria em fibra de carbono, é só 110 mm mais longo que o Cobra MK VI (um MkIII com motor small-block 302 de 4,9 litros) anterior, mas a distância entre eixos aumentou 284 mm para liberar espaço interior suficiente para motoristas com mais de 1,80 m de altura. As bitolas também são mais largas, tanto para aumentar o espaço para os cotovelos quanto para a estabilidade. Os compradores podem até escolher uma transmissão automática de 10 velocidades com paddle shifters, se não quiserem a unidade manual de seis velocidades. Os motores são também mais modernos: o V8 DOHC “Coyote” da Ford, com 460 cv. Uma versão com supercharger e 663 cv também está disponível.
O chassi é realmente moderno e interessante; mas um cara pode se perguntar por que motivo comprar um Cobra que dirige como um carro moderno, quando réplicas perfeitas do original existem por aí; só o desenho de Cobra basta? Se sua resposta é sim, este carro é para você; o sucesso dos novos Morgan mostram que você não está sozinho. Mas muita gente prefere a experiência completa, quando está comprando um desenho de 1960.
A AC planeja construir 250 GTs todos os anos para vários mercados ao redor do mundo e diz que a alocação do primeiro ano já foi vendida, cada um desses compradores tendo desembolsado £ 285.000 (R$ 1.761.300) pelo privilégio. (MAO)
Um Bugatti para homenagear outro Bugatti
Existem muitos Bugattis de Ettore, os clássicos criados de 1919 até a eclosão da segunda guerra mundial, pela empresa original. Todos são carros incríveis, mas os especialistas garantem que realmente sensacionais são apenas dois: o tipo 35 e seus derivados, largamente obra de Ettore Bugatti, e o tipo 57, obra de seu filho Jean Bugatti. E o T57, como é o mais moderno e evoluído dos Bugatti clássicos, promete ser o melhor deles.
Como sabemos, o programa Sur Mesure da Bugatti moderna permite que os clientes personalizem seus carros de acordo com especificações exatas. O mais recente deles é um Chiron Super Sport chamado “57 One of One”. Presta homenagem ao icônico Type 57 SC Atlantic. A sigla SC significa o chassi baixo “sport” (S), com compressor no motor oito em linha DOHC de 3,3 litros (C); Atlantic é a carroceria obra-prima de Jean Bugatti. A homenagem é para o maior dos Bugatti clássicos, entre os melhores Bugattis clássicos.
A senhoura que encomendou este Chiron viu pela primeira vez um dos três modelos Type 57 SC Atlantic no Mullin Automotive Museum em Oxnard, Califórnia, e as linhas elegantes do veículo a encantaram. Seu marido levou esse sentimento a sério e encomendou este carro, o 57 One of One, como presente de aniversário de 70 anos a ela. Ela foi à sede da marca em Molsheim para especificar o carro exclusivo. Sim, uma senhora de 70 anos ganhou um Bugatti com um W16 de 8 litros, quatro turbos, 1600 cv, 163 mkgf de torque, e velocidade máxima muito ao norte de 400 km/h. Barrabás.
O resultante Bugatti Chiron Super Sport 57 One of One é pintado azul claro para combinar o máximo possível com a tonalidade do Atlantic. Uma grade revisada tem faixas verticais polidas e uma barra vertical mais grossa do que o normal no centro. A parte inferior da asa traseira apresenta uma silhueta desenhada à mão do Type 57 original. As rodas são Super Sport de cinco raios em uma mistura de cromo polido e cor da carroceria.
A cabine apresenta couro “marrom gaúcho”. A silhueta do Atlantic aparece em costuras Lightning Blue nos painéis das portas e no console central. O ornamento de radiador desenhado por Rembrandt Bugatti, irmão escultor atormentado e suicida de Ettore, um elefante empinando, é reproduzido bordado em cada encosto de cabeça. As assinaturas de Jean e Rembrandt Bugatti estão nas soleiras das portas.
Faltam apenas 100 Chirons para construir, do total de 500 carros que serão feitos; não é possível mais encomendá-los: estão todos com entrada paga já. O sucessor será lançado em 2024, com produção prevista para começar em 2026. Um Chiron “básico” custa US$3.825.000 nos EUA. Este especial? Faço nem ideia, mas menos não é. (MAO)
Conheça a minivan Mercedes-Benz V-class da Manhart
Sim, um Mercedes-Benz V-class Van com tratamento Manhart. O Manhart V 350 é uma minivan de sete lugares que adiciona um pouco de esportividade com um kit de carroceria, suspensão rebaixada e um pouco mais de potência sob o capô.
A primeira coisa que se nota é o tratamento monocromático “AMG” por fora. O capô, por exemplo, é novo, há um spoiler muito sutil no painel frontal e as luzes em LED também são exclusivas.
Existem saias laterais e extensões de para-lama que dão à van um stance mais agressivo. Há um difusor no painel traseiro e, mantendo o tema AMG, você encontrará pontas de escapamento quádruplas saindo pela traseira. E porque estamos falando de Manhart, tudo é feito de fibra de carbono. Foram criados pelo parceiro TopCar Design, que vende só o kit em separado com o nome de “Inferno bodykit”.
O bodykit contribui para sua aparência rebaixada, mas o carro é também mais baixo de verdade, em uma polegada exatamente, via molas H&R criadas sob medida para ele. As rodas também são maiores e especiais, de 20 polegadas.
Manhart melhora também um pouco o motor 2.2 diesel biturbo da van, que agora dá bem saudáveis 280 cv e 60 mkgf de torque. Essas vans diesel modernas já parecem bem mais rápidas que seus números de potência; esta aqui, com 280 cv, deve ser mais que apenas interessante; deve andar mesmo. (MAO)