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Zero a 300

O carro da Apple e Hyundai, a primeira foto da Ford Maverick, Renault F1 demite chefe da equipe e mais!

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GM apresenta novo logotipo

Depois de Volkswagen, Fiat e BMW, chegou a hora da GM modificar seu logotipo para a “nova era” da mobilidade que está sendo construída e que deve começar em um futuro próximo não muito definido. É a primeira vez que a GM muda seu logotipo em quase 60 anos (sim, sessenta anos).

A mudança, claro, veio acompanhada de uma campanha de branding, que pretende mostrar ao público o caminho que a GM pretende trilhar nos próximos anos. Segundo a gerente global de marketing da GM, Deborah Wahl, “há momentos na história em que tudo muda, pontos de inflexão” e este momento em que vivemos é a virada da mobilidade eletrificada. “Jamais tivemos tantas soluções, capacidade, tecnologia e escala para colocar todos em um carro elétrico. Nossa nova identidade foi pensada para refletir isto”, explicou.

A campanha, segundo a GM, terá influenciadores que “desafiam as expectativas e representam diferentes estilos de vida”. Intitulada “Everybody In”, a campanha, segundo a GM, demonstra sua intenção de “liderar e convidar o público a ter um papel ativo na evolução da sociedade, seja expandindo a infraestrutura, defendendo o progresso em suas comunidades ou simplesmente descobrindo os benefícios de um veículo elétrico”.

Sobre o visual do novo logotipo, o estilo minimalista é uma tendência contemporânea, porém o degradê utilizado já foi deixado para trás há alguns anos, principalmente quando Apple e Google adotaram o chamado “flat design”. Note que Volkswagen e BMW, quando mudaram seus logotipos, abandonaram as transições de cores em gradiente para usar cores sólidas e eliminaram as luzes e sombras.

A GM (ou 9M, se você interpretar incorretamente a tipografia mal-resolvida) divulgou também as aplicações do logotipo com cores sólidas e, previsivelmente, ele ficou mais simplório do que “clean” — o que me leva a crer que o gradiente de 2008 foi uma solução para suavizar o impacto de um logotipo tão vazio artisticamente.

 

Apple e Hyundai podem firmar parceria para desenvolver veículos autônomos

Nos últimos anos vimos várias notícias sobre a incursão da Apple no segmento automobilístico com um carro elétrico autônomo. Uma delas, dizia que a Apple pretendia comprar a McLaren para se beneficiar da experiência dos britânicos na manufatura de chassis e carrocerias de fibra de carbono, mas tudo não passou de especulação. Aparentemente, a Apple percebeu que fabricar um carro é um pouco mais complexo que desenvolver seus aparelhos e, para tirar seu “iCar” do papel, precisaria de uma parceira com experiência no assunto.

É por isso que, segundo o site Korea IT News, a Apple procurou a Hyundai para produzir seu carro autônomo. As duas empresas ainda não confirmaram a parceria, mas segundo os rumores, ela pode ser anunciada até março deste ano e visa produzir um veículo com tecnologia autônoma da Apple nos EUA a partir de 2024, com um volume de produção anual de 100.000 veículos.

Ainda de acordo com o site Korea IT News, as duas empresas podem lançar um protótipo de validação já em 2022, mas isso ainda é apenas parte da apuração do site, sem confirmação por parte das duas empresas. O modelo supostamente terá a marca Apple e pode ser equipado com uma nova tecnologia de baterias.

A entrada da Apple no setor automobilístico corrobora a análise que fizemos recentemente em nosso podcast: ao forçar a transição para os veículos elétricos, as fabricantes tradicionais estão, na verdade, jogando contra si mesmas, pois o principal diferencial de uma fabricante atualmente é o motor a combustão. Somente uma empresa estruturada como uma grande fabricante de automóveis tem capacidade de desenvolver, testar e produzir motores de combustão interna. Quando este elemento sai de cena, qualquer fabricante que tenha bons contratos de fornecimento e uma equipe competente para desenvolver o carro resultante desse conjunto, poderá ser uma grande concorrente no segmento automobilístico.

A Volkswagen, por meio de seu CEO Herbert Diess, disse que a Apple pode ser uma das grandes fabricantes no segmento, mais até que seus rivais tradicionais.

 

Ford Maverick aparece em foto na linha de produção

Já faz alguns anos que ouvimos falar da nova Ford Maverick — seja com este nome ou com qualquer outro — e até agora tudo o que vimos dela foi a tampa da caçamba com seu nome estampado na parte inferior. Sabemos que ela deverá ser trazida ao Brasil, mas não espere que ela custe menos de R$ 150.000, afinal, é derivada do Bronco Sport e produzida no México, o que a torna naturalmente mais cara que o EcoSport, que já bate nos R$ 120.000.

Agora, o pessoal do site Maverick Truck Club divulgou uma foto do carro com pouca camuflagem na linha de produção da Ford em Hermosillo, no México. Apesar dos adesivos com ilusão óptica, é possível ver toda a dianteira do carro, que será sutilmente diferente do Bronco, com o conjunto óptico sendo a principal distinção entre os dois modelos, embora a grade permaneça dividida por um elemento central horizontal.

Diferentemente do que alguns imaginava, a picape não será apenas uma variação do Bronco Sport, e terá uma carroceria exclusiva, sem compartilhar elementos estéticos com o crossover/SUV. Ela será equipada com o motor 2.0 turbo e 245 cv ou ainda com o 1.5 turbo de três cilindros e 170 cv.

Ainda não há data de estreia confirmada, mas espera-se que a picape seja apresentada neste semestre e chegue às lojas americanas até o fim deste ano.

 

Joest Racing irá voltar a Le Mans em parceria com a Scuderia Cameron Glickenhaus

Responda depressa: que equipe venceu mais vezes a 24 Horas de Le Mans? Se você respondeu “Porsche”, errou. A Porsche foi a marca mais vitoriosa na prova, mas em boa parte de suas vitórias não era a própria fabricante que disputou, e sim uma equipe terceirizada como equipe oficial da fábrica. Das 19 vezes em que chegou em primeiro, quatro Joest Racing como operadora do time.

A Joest ainda venceu outras 12 vezes — 11 pela Audi e uma pela Bentley. E isso faz da Joest Racing a equipe mais vencedora das 24 Horas de Le Mans. Com a saída da Audi do WEC, contudo, a Joest acabou fora da 24 Horas de Le Mans, mas agora ela anunciou seu retorno por meio da parceria com a Scuderia Cameron Glickenhaus.

O anúncio foi feito há pouco mais de uma semana, mas somente agora chegou a nós. Na ocasião, o fundador da equipe Jim Glickenhaus, anunciou que pretende entrar no Mundial de Endurance para “provar que um fabricante de nicho pode entregar um produto do mais alto nível tecnológico”.

A equipe irá disputar o campeonato com dois carros, duas unidades do 007 LMH na categoria Hypercars. O motor será fornecido pelos franceses da Pipo Moteurs, e será um V8 biturbo de 3,5 litros.

 

Renault F1 demite chefe Cyril Abiteboul

A Renault anunciou nesta manhã que o chefe de sua equipe de Fórmula 1, Cyril Abiteboul, está deixando a empresa. A Renault F1, que passará a se chamar Alpine neste ano, ainda não anunciou quem será seu substituto, mas espera-se que Marcin Budkowski, atual diretor executivo da equipe, seja o nome escolhido.

Abiteboul estava na Renault desde o início dos anos 2000 e foi promovido a chefe da equipe de Fórmula 1 em 2016. O francês também foi um dos protagonistas do fim do relacionamento entre a Renault e a Red Bull, o que resultou na troca dos motores Renault por unidades Honda tanto na Red Bull quando na Toro Rosso (atual Alpha Tauri). Com o anúncio da saída da Honda da F1, a Renault voltou a ser uma opção para a Red Bull e, ao que tudo indica, a saída de Abiteboul pode ter relação com um possível contrato de fornecimento para as equipes taurinas em 2021.

Em outubro passado, Christian Horner alfinetou Abiteboul dizendo que a nova gestão da fabricante francesa trouxe “ar fresco” e estava melhorando as coisas.

Abiteboul vinha sendo pressionado por resultados na Fórmula 1, já que desde 2016, quando assumiu o time francês, a equipe não ia ao pódio. Em 2020 ele chegou a fazer uma aposta com Daniel Ricciardo, dizendo que faria uma tatuagem à escolha do australiano caso a Renault chegasse ao pódio. Em 2020 Ricciardo foi duas vezes ao terceiro lugar nos GP de Eifel e da Emília Romana, enquanto Esteban Ocon chegou em segundo no GP de Sakhir.