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Zero a 300

O fim da Honda CG125, nova picape da Fiat é flagrada em testes, as novidades da Audi para 2019 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

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As novidades da Audi para 2019

Na ocasião do lançamento do novo Q3 no mercado espanhol, a Audi revelou seu plano de lançamentos para 2019, que foi fotografado e compartilhado pelo site Periodismodelmotor.com. Segundo o slide, neste primeiro trimestre chegam o facelift do R8 e do TT, além da versão esportiva do Q2, o SQ2 e o SUV etron.

O facelift do superesportivo já foi antecipado no Salão de Paris pelo R8 LMS GT3, que tem uma dianteira mais agressiva e mais moderna, trazendo o supercarro para 2020. O TT também terá um leve facelift para atualizar o visual, e será seguido pelo TT RS, que chega no segundo trimestre —  ainda não se sabe se o 2.5 turbo de cinco cilindros terá algum ganho de potência.

Também é no segundo trimestre que chega o A6 Allroad, a versão crossover do A6 Avant. Ele deverá ser equipado com os motores 3.0 TFSI e 3.0 TDI, com 340 e 286 cv, respectivamente, além do sistema de tração integral quattro e maior altura de rodagem, como nos antecessores. Outra novidade é o aguardado RS5, a versão mais radical do fastback e concorrente direto do Mercedes C63 AMG e do BMW M3 — e quem sabe do futuro M4 Gran Coupe.

No terceiro trimestre chegam o inédito Audi Q4, e os novos RS6 e RS7. Os esportivos deverão ser equipados com o V8 biturbo de 4 litros com 605 cv e competem diretamente com BMW M5 e o Mercedes E63. (LC)

 

Sucessora da Fiat Strada é flagrada em testes na Europa

A Fiat Strada é a picape compacta mais vendida do Brasil, mas já tem data marcada para se despedir do mercado: 2022, quando controles eletrônicos de estabilidade e tração passarão a ser obrigatórios em projetos antigos. Sua sucessora, porém, chega antes – em 2020. Ainda sem nome, a nova picape é tratada internamente como projeto 281. Ela deverá utilizar a plataforma do furgão Fiat Fiorino, com elementos do Argo, do Mobi e da própria Strada.

Depois de ser flagrada em testes no Brasil, a caminhonete agora foi fotografada rodando sobre a neve da Escandinávia. As imagens, publicadas pelo site Automedia, mostram o mesmo que se vê no Brasil: uma picape com camuflagem pesada, sem revelar praticamente nada do que há por baixo.

É dada como certa a adoção da plataforma do Fiorino, com modificações como a travessa dianteira do Fiat Argo – o que permitirá a utilização do motor 1.3 Firefly de 109 cv, além do conhecido 1.4 Fire de 88 cv – e reforços na suspensão traseira. Já o estilo da picape ainda é uma incógnita: especula-se que seu visual será o mesmo do Fiat Mobi na dianteira, mas fontes ligadas à marca negam veementemente tal informação, dizendo que “não existe Mobi picape”. (DH)

 

Honda CG 125 deixa de ser fabricada depois de 42 anos

Lançada em 1976, a Honda CG 125 agora faz, de fato, parte do passado: a Honda anunciou ontem (31) o fim de sua produção na Zona Franca de Manaus. É o fim da história de 42 anos de uma das motos mais vendidas do País.

A Honda CG 125 foi a segunda motocicleta fabricada no Brasil – a primeira foi a Yamaha RD 50, cuja produção havia começado dois anos antes. Juntando preço acessível, estilo agradável, manutenção simples e barata e facilidade de condução, a Honda CG 125 tornou-se um sucesso absoluto, dominando o mercado brasileiro de motos pequenas por mais de três décadas.

Ela só foi superada quando a Honda lançou a CG 150, em 2003, que em pouco tempo tornou-se a nova moto mais vendida do País. Mas a 125 permaneceu no mercado como opção de entrada, tendo seu melhor ano em 2008, quando teve 440 mil unidades produzidas – contra 511 mil unidades da CG 150.

Em 2018, porém, a CG 125 vendeu apenas 26,5 mil unidades, representando apenas 9,4% do total de vendas da linha. Prejudicada pela diversificação da família, que passou a oferecer versões mais potentes, e pela popularização das scooters como opção de baixa cilindrada, a CG 125 continuará à venda enquanto durarem os estoques das versões. Depois disto, a CG contará apenas com o motor de 160 cm³, introduzido em 2015. (DH)

 

Subaru reafirma nova geração do BRZ

Quando o engenheiro-chefe do Toyota GT86, Tetsuya Tada, disse que a parceria entre a Toyota e a Subaru ainda não havia sido renovada, o futuro dos gêmeos GT86/BRZ foi colocado em xeque. Isso aconteceu em 2014 e, na época, o presidente da Fuji Heavy Industries, Yasuyuki Yoshinaga, veio ao público para tranquilizar o mercado, dizendo que a parceria seria renovada, que o BRZ teria continuidade e que não teria apenas uma geração.

Passados cinco anos, contudo, o GT86 e o BRZ chegaram ao seu sétimo ano de produção e até agora não há sinal de um sucessor no horizonte. Para tornar seu futuro ainda mais nebuloso, surgiram rumores na imprensa japonesa (por meio da revista Best Car) dizendo que os esportivos não seriam substituídos por um novo modelo quando seu ciclo de mercado chegasse ao fim. Diante dos rumores, o site Carscoops decidiu apurar o que irá acontecer com os gêmeos e trouxe boas notícias para os fãs de esportivos: eles terão uma nova geração.

Segundo o site americano, a Toyota respondeu prontamente ao questionamento, dizendo que os rumores são falsos. Da Subaru a resposta foi mais direta: “Teremos uma nova geração do Subaru BRZ, mas no momento não temos mais detalhes”.

Considerando o cenário atual — que é completamente diferente de 2012, quando os modelos foram lançados — é certo que eles manterão a parceria e também o motor flat-4 da Subaru, enquanto a plataforma deverá ser atualizada, possivelmente com novas ligas de aço de alta resistência. Quando ele chega? Bem… isso já é outra história. (LC)

 

Próximo supercarro da Koenigsegg usará motor Freevalve sem comando de válvulas

Depois do anúncio de venda de 20% da Koenigsegg para os sino-suecos da NEVS, Christian von Koenigsegg anunciou que sua fábrica já está desenvolvendo um novo supercarro híbrido, que custará 1 milhão de euros e será o primeiro supercarro com o sistema Freevalve, que dispensa o comando de válvulas como conhecemos (árvore de cames) e usa um controle eletrônico para abrir e fechar as válvulas do motor.

A tecnologia não é novidade: ela foi anunciada em 2014, explicada aqui no FlatOut em 2015 e apresentada ao público em 2016 no Salão de Pequim. Resumidamente, o fato de não haver o acionamento das válvulas por uma árvore de cames, mas por atuadores pneumáticos, permite que a abertura e o fechamento das válvulas seja completamente variável de acordo com a necessidade do motor. É possível até mesmo fazê-lo funcionar com dois tempos, ou eliminar a necessidade de pré-aquecimento do etanol para partidas frias.

Segundo Koenigsegg, o objetivo da marca é que o carro seja neutro em emissões de CO2 e, considerando que a fabricante sueca sempre mantém dois modelos em linha, ele deverá ser o sucessor do Regera, oferecido paralelamente ao sucessor do Agera RS. Por isso, ainda deverá levar algum tempo até que ele seja apresentado. A Koenigsegg não entrou em detalhes sobre o powertrain ou datas de lançamento. (LC)

 

Toyota Celica GT-Four vencedor do Rali Sanremo de 1994 está à venda

Você provavelmente tinha uma garagem cheia de carros bacanas em Gran Turismo quando era mais novo (bem, eu tinha). Agora, eis a chance de colocar pelo menos um deles em sua garagem de verdade: este Toyota Celica GT-Four, que correu no Grupo A de rali em 1994 com a icônica pintura da Castrol, será leiloado pela Bonhams no próximo dia 7 de fevereiro.

Foi exatamente com este carro que o piloto francês Didier Auriol, ao lado do navegador Bernard Occelli, venceu o Rali Sanremo, na Itália – uma das três vitórias que o ajudaram a conquistar o título dos pilotos naquele ano. A Toyota também foi a campeã entre os construtores em 1994.

Feito com base no Toyota Celica de quinta geração, o carro do Grupo A de rali era movido por um quatro-cilindros turbo 3S-GTE de dois litros e 300 cv, acoplado a uma caixa sequencial de seis marchas da X-Trac. Depois da temporada de 1994, o Celica foi vendido à equipe italiana Grifone Rally Team, que ficou com ele até 1996 e até participou de alguns eventos. Depois disto, o carro foi adquirido por seu atual dono, que ao longo dos anos o manteve em boas condições e participou de eventos de rali históricos com o Celica. Recentemente o Celica passou por uma restauração completa e está pronto para competir.

A Bonhams espera arrecadar algo entre € 190.000 e € 230.000 com a venda – o equivalente a cerca de R$ 800.000-R$ 970.000. (DH)

 

Novo TVR Griffith tem lançamento adiado

Você deve ter visto nosso post sobre o “novo” TVR Speed 12, que está renascendo nas mãos de uma equipe de antigos engenheiros da TVR em uma nova companhia. A novidade nos fez pensar: que fim levou o novo TVR Griffith, que nos deixou cheios de expectativas ao ser revelado em setembro de 2017? Pois, segundo o site holandês AutoRAI, a volta da TVR vai acontecer – só vai demorar um pouco mais.

A fabricante afirma que problema não é o carro, (que já está pronto e até já foi mostrado em sua versão final), e sim uma questão de infraestrutura: de acordo com o que a TVR contou ao AutoRAI, o atraso tem a ver com as instalações de sua fábrica no País de Gales, que precisam estar de acordo com as regras da União Europeia. Embora não fique exatamente claro qual é o problema, no fim das contas, nos parece uma questão burocrática.

A TVR diz que, agora, tentará colocar o novo Griffith no mercado em 2020. Para quem não lembra, o cupê tem construção em fibra de carbono e é equipado com um V8 feito com base no motor Coyote da Ford, porém com preparação Cosworth e 500 cv. O câmbio é manual de seis marchas, fornecido pela Tremec. (DH)

 

Wide Body, o novo esportivo da Morgan, já está sendo testado

Falando em fabricantes britânicas de carros esportivos artesanais, a Morgan – famosa por seus divertidíssimos roadsters de três rodas e por utilizar madeira na construção de seus carros – está testando seu novo topo-de-linha.

Chamado preliminarmente de Morgan Wide Body, o carro terá uma nova estrutura de alumínio, mais leve e mais resistente, e dispensará a madeira. A fabricante afirma que o Wide Body utilizará um motor inédito, mas não fala a respeito de sua origem e nem revela dados de potência e desempenho. Isto posto, é provável que o novo motor tenha pelo menos 400 cv – o Morgan mais potente vendido atualmente é movido por um V8 BMW de 4,8 litros e 372 cv. É bem possível que o Wide Body adote um motor sobrealimentado, mas a Morgan também não confirma, nem nega.

O que eles garantem é que o carro será lançado ainda neste ano, dizendo também que uma versão híbrida está nos planos. (DH)