FlatOut!
Image default
Zero a 300

O fim do Audi TT | Produção da F-150 Lightning parada | Royal Enfield Himalayan 2023 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

Produção da Ford F-150 Lightning elétrica parada por causa de incêndio

Se existe algo que deixa apavorada a indústria do automóvel hoje em dia, é a propensão que os carros elétricos têm de pegar fogo, principalmente ao se carregar a bateria. É um problema que está praticamente resolvido, se acreditava, pelo menos nas melhores empresas. Mas mostrou sua cara feia de novo nos EUA.

A Ford confirmou que a produção do F-150 Lightning, interrompida a alguns dias, realmente parou devido a uma das picapes elétricas pegar fogo. De acordo com um porta-voz da empresa, o problema atualmente está sob investigação. O porta-voz também afirmou que os atuais proprietários do F-150 Lightning não devem se preocupar. O que, claro, deve ter despertado pavor em todos eles.

Espera-se que a linha de produção permaneça offline até pelo menos 23 de fevereiro, embora ainda não haja nenhuma palavra sobre quando ela deve ser retomada.

É um problema imenso para a Ford: a picape é extremamente popular no momento, e parar a produção assim pode frear este entusiasmo. E, como sabemos, não há dreno de dinheiro maior que uma fábrica de automóveis parada. Mas inevitável aqui: A última coisa que a Ford quer é uma enorme quantidade de picapes por aí que exijam um recall devido a possíveis riscos de incêndio.

Fontes anônimas disseram ao Detroit Free Press que a Ford está trabalhando com seu fornecedor de baterias ‘SK On’, pois suspeita que o problema seja com a própria bateria e não relacionado à montagem. (MAO)

 

Cor exclusiva de cliente fiel da Porsche agora faz parte do catálogo da empresa

Em 1998, o famoso arquiteto suíço Carlo Rampazzi, ao escolher a cor de seu 911 Turbo, se inspirou em uma bandeja vermelho-lagosta que comprou quando jovem na Côte d’Azur. Para Rampazzi, a cor evocava lembranças daquele verão e do mar, e as paixões da juventude. Porsche realizou seu desejo, criando o a base para o serviço Paint-to-Sample (pintura a partir de amostra). Antes era raro e reservado a clientes especiais; hoje uma mania entre milionários californianos. Leve sua beringela de amostra, que eles farão um Taycan beringela para você.

Carlo Rampazzi e seu Porsche vermelho-lagosta.

O alemão Michael Essmann, dono da empresa “ELEKTRO ESSMANN – líder em instalações elétricas e sistemas fotovoltaicos desde 1954”, da cidade de Rheine, a quase 600 km ao norte da Porsche, faz exatamente isso há anos; é um cliente tradicional do Paint-to-Sample. Encomendou vários carros no verde exclusivo da sua empresa Elektro Essmann desde 1992. O primeiro foi um 911 Carrera RS 3.6 964, depois um 911 GT3 4.0 997 e, mais recentemente, em seu 911 GT3 Touring 992.

A Porsche gostou tanto da cor, porém, que vai incluí-la no seu catálogo normal. A partir de março, os clientes da Porsche terão a oportunidade de pintar seus carros no verde Essmann (Essmanngreen, código 24C).

Esse negócio de cor ficou realmente sério na Porsche. Hoje oferece 170 cores em todos os seus modelos, mas nem todas as cores estão disponíveis em todos os carros. O 911 e o 718 têm mais opções disponíveis, com 115 opções adicionais, seguidos de perto pelo Taycan com 108. O Panamera e o Macan têm 59, enquanto o Cayenne tem apenas 52 opções de cores.

A Porsche adicionará a cor Essmanngreen aos 911, 718 e Taycan. Nenhuma palavra sobre a inclusão no catálogo do vermelho-lagosta Rampazzi, porém. (MAO)

 

Audi TT está no seu último ano de produção

Nesta véspera de Carnaval, vamos parar um pouco, e tomar uma para um velho amigo que parte de nosso convívio. Da Alemanha vem a notícia de que a produção do Audi TT está chegando ao fim.

O Audi TT original, de 1998

O primeiro TT apareceu em 1995, um desenho original, e um cupê que, como o Porsche 356 em 1948, era baseado no mais popular dos VW, então o Golf. Entrou em produção em 1998. Mas a voga atual é coisa alta em formato vagamente suviforme, e os cupêzinhos como ele ficaram sem futuro. Por isso, o fabricante lançou o TT Final Edition no Reino Unido, marcando o início do fim do modelo.

“Baseball Leather”: o TT original inovou no interior

Não se sabe se existirão Final Edition para outros mercados, mas é confirmado que, para o mundo todo, o ano/modelo 2023 será seu último. RIP, Audi TT.

Os detalhes externos em preto são as principais características do TT Final Edition. Os quatro anéis, os emblemas da marca, os espelhos retrovisores, as saídas de escapamento e o spoiler traseiro fixo são todos pretinhos da Silva.

As rodas são de cinco raios e 20 polegadas, com acabamento em cinza fosco, e as pinças de freio são vermelhas. A Audi oferecerá o cupê e o roadster nas cores Tango Red, Glacier White ou Chronos Grey metalizado.

No interior, o Audi apresenta o pacote de couro estendido. Couro para todo lado: nos apoios de braço, maçanetas das portas e acabamento do console central. O volante é revestido de Alcantara com costura vermelha. Detalhes em vermelho tango adornam os assentos, as saídas de ar e o console central do cupê. Há costuras vermelhas nos bancos revestidos em Alcantara e debrum vermelho nos tapetes.

A TT Final Edition custa a partir de £ 41.910 (R$ 261.518) na Inglaterra, e chega até £ 56.435 (R$ 352.154) para um TT S roadster. (MAO)

 

Royal Enfield altera Himalayan 411 para 2023

A Royal Enfield do Brasil anunciou o início da comercialização da linha 2023 para a Himalayan, com uma óbvia omissão, esperada por todos os amantes da marca aqui: ainda não teremos a sua interessante versão “de rua”, a Himalayan Scram 411. Aguardamos ansiosamente, Royal Enfield.

A Scram 411: ainda estamos esperando

A Himalayan 411 2023 é ainda a mesma moto, então, mas com algumas melhorias. De acordo com a empresa, a parte elétrica, os equipamentos e até a mecânica foram extensamente revisados. Comunicação CAN Bus entre a central eletrônica e os módulos e um novo estator e um regulador de voltagem revisado e reposicionado no chassi para dar suporte à nova arquitetura eletrônica da moto, são as principais mudanças elétricas.

O cabo de velocímetro também foi defenestrado, em favor de um sistema com sensores de velocidade nas rodas, e agora existe um botão dedicado para desligar o ABS na roda traseira. O painel foi reformulado também, embora as fotos dele não tenham sido reveladas.

O para-brisa foi redesenhado, e existe alteração nos assentos, que ganharam com material mais firme. O bagageiro traseiro também será reformulado. De novo, não há imagens dessas alterações (as aqui ilustradas são do ano/modelo 2022).

Mecanicamente, um novo coletor de admissão e caixa do filtro de ar, e um catalisador reposicionado, agora instalado em posição vertical logo na saída do motor. O motor permanece igual: um monocilíndrico de 411 cm³ arrefecido a ar, com injeção e 24,5 cv (TBC; os dados não foram informados, também). O preço, porém, mudou, e para cima, claro: o modelo 2023 da Royal Enfield Himalayan tem um preço público sugerido de R$ 22.990. (MAO)

 

A Ferrari 275 GTS azul de Raquel Welch

Jo Raquel Tejada, a californiana nascida em Chicago e filha de um engenheiro aeronáutico de La Paz, Bolívia, é mais conhecida por seu nome de palco Raquel Welch. É famosa, também, pela imagem icônica de biquini de couro no filme “Mil Séculos Antes de Cristo” de 1966; era a mulher mais cobiçada nos anos 1960 e 1970. Raquel Welch veio a falecer ontem, em sua casa de Los Angeles, aos 82 anos de idade.

Mas Raquel Welch não apenas brilhou na tela; ela foi uma negociadora perspicaz e, certa vez, conseguiu uma Ferrari 275 GTS Spider 1965 de graça. Um filme de 1967 centrado em uma paraquedista que é solicitada a ajudar um agente secreto britânico a recuperar uma arma nuclear escondida em uma estátua chinesa antiga não rendeu muito, nem em público nem em crítica. Mas para ela, rendeu uma Ferrari.

Raquel Welch, ainda desconhecida, no oval do Balboa Stadium, em San Diego, onde morava.

O filme se chamava “Fathom”, que é também o nome da personagem de Welch. Nele, ela dirige uma Ferrari 275 GTS Spider 1965, uma de apenas 200 já produzidas. Gostou tanto de dirigir o carro que, após alguma negociação e sem dúvida muito charme, Welch conseguiu terminar a produção do filme com as chaves da Ferrari azul na mão, um presente do diretor do filme, Leslie Martinson. Parece que depois do filme, porém, os dois brigaram e nunca mais se falaram.

 

Mas ela ficou com a Ferrari azul: um magnifico roadster com um V12 Colombo de 3,3 litros e 300cv a 7000rpm; câmbio manual, freios a disco e suspensão independente nas quatro rodas. Era basicamente um Ferrari novo, então, mas seu valor só aumentou com o tempo: um carro desses hoje em dia faz US$ 1,5 milhões em leilão, fácil.

Raquel Welch manteve a 275 Spider, cor externa “Tour de France Blue” sobre couro creme, por vários anos, antes de vende-la a um casal na Califórnia, que por sua vez manteve o carro por mais 30 anos. Em seguida, foi vendido a um colecionador na França, onde foi totalmente restaurado.

O filme foi totalmente esquecível, exceto para a atriz; como esquecer do dia em que você ganhou um Ferrari 275 GTS Spider de presente? (MAO)