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Zero a 300

O fim do Berlingo na Argentina | Nova Toro 2026 | Lamborghini cancela endurance e mais!

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Berlingo e C4 Cactus param de ser produzidos na Argentina. Não, pera…

Era inevitável né? Nada dura para sempre. Mas o que é bom, costuma durar mais do que o normal. Não é acidente ou obra do acaso; se um carro tem sucesso temporário, muitos motivos externos podem existir; é o caso de coisas como Teslas e New Beetle. Mas um sucesso longo e duradouro, especialmente a preço relativamente baixo, é coisa de algo especial de verdade.

Coisa de 2cv, Traction Avant e DS. De Ford modelo T, de Mini e Fusca. De Kombi. Mas também, de coisas mais próximas de nós, desapercebidas, como o VW Gol e, esse ainda menos notado, o Citroën Berlingo de primeira geração. Um carro de 1996 que ainda parece desejável e neste momento, ainda está disponível à venda na Argentina, junto com seu irmão gêmeo, o Peugeot Partner.

O interior, hoje
O interior, antes. Cor!

Quam acompanha o FlatOut sabe da velha paixão do MAO pelo furgão tornado perua mista de passageiros/carga. Dono que fui de um exemplar 2001 verde com interior verde, quatro portas e com teto solar de lona elétrico, não tenho medo de dizer que foi o mais incrível veículo que já tive. Não bastando ser útil como nenhum outro, era também um carro delicioso para dirigir, com comandos básicos de direção e câmbio manual perfeitos em peso e resposta, e um controle de carroceria e comportamento em curvas que parece impossível em algo tão alto e com pneus tão pequenos. Que saudade!

Comprar um zero km continuava um privilégio para nossos irmãos mais ao sul, os argentinos. O carro era diferente, com novo painel, motor 1.6 16V, e um facelift, comparado com meu carro. Não tinha também mais o sensacional teto retrátil de lona opcional, que além da convertibilidade divertida, permitia levar geladeiras em pé no carro. Nem as cores vivas do interior. Mas ainda assim, comprar um zero km era um privilégio para eles, quase 30 anos depois do carro aparecer. Mas parece que agora, não mais.

A Citroën confirmou, em sua tabela de preços de agosto, a saída de dois veteranos da linha argentina: o C4 Cactus e o Berlingo Multispace. Os dois já não existiam no Brasil faz algum tempo, ainda que o Berlingo tenha retornado brevemente como furgão de carga apenas, até ser substituído pelo Peugeot Partner Rapid, um Fiorino em cosplay francês. Agora, os carros da Citroën disponíveis na Argentina são apenas os C3, C3 Aircross e Basalt.

C4 Cactus: também parou de ser fabricado

Mas, acredite se quiser: o furgão continua por lá. Tanto o Berlingo Furgon Business quanto o Partner Furgon Confort seguem na linha com motor 1.6 HDi turbodiesel, um motor com 92 cv e bem saudáveis 23 mkgf de torque. O preço lá é o equivalente a R$ 123.776. Pois é, o Berlingo original vai fazer 30 anos em produção em breve, ainda que agora só como veículo de carga. As notícias de sua morte, pelo jeito, foram novamente exageradas. Long may he run! (MAO)

Nova Fiat Toro 2026 vaza antes de lançamento

A rodada de mudança das grades dos Fiat nacionais para o novo design corporativo mundial da marca continua; depois de Pulse, Argo e Fastback, agora é a vez da picape Toro.

Enquanto a Fiat compartilhava um vídeo teaser da nova Toro, um YouTuber conseguiu filmar o carro, quebrando as pernas do tal teaser. A mudança parece que caiu melhor na Toro que nos carros da marca; a picape estava precisando realmente uma renovada no visual.

O Fora a nova frente e as inevitáveis rodas novas, o resto parece igual; a traseira mantém a tampa traseira bipartida, mas ganha gráficos de LED mais modernos para as lanternas traseiras.

As atualizações internas concentram-se em novos materiais de acabamento e estofamento, além da adição de um freio de estacionamento eletrônico. No vídeo vazado, a versão Ranch de alta especificação é mostrada com bancos de couro e detalhes em madeira para um visual mais sofisticado. O painel digital parece não ter mudado, com um painel de instrumentos digital de 7 polegadas e uma tela de infoentretenimento de 10,1 polegadas.

Não há data oficial do lançamento; mas o filme foi feito em concessionária, então acreditamos que está perto de verdade. Esta semana, provavelmente. (MAO)

Piloto do Speed Demon morre tentando passar dos 800 km/h

Chris Raschke e o Speed Demon

O leitor do FlatOut conhece o Speed Demon: o mais veloz automóvel com motor que traciona suas rodas, do mundo. O carro começou sua história com motor V8 Flathead Ford, se você pode acreditar; mas com o tempo se tornou algo muito maior. Pilotado por George Poteet, com um V8 biturbo de mais de 3 mil cavalos-vapor, chegou a 775 km/h (481,576 mph).

Pois bem, o veículo estava participando do Bonneville Speed Week em Bonneville Salt Flats no domingo, 3 de agosto de 2025, de acordo com a Southern California Timing Association, que organiza o tradicional evento. O veículo se acidentou, e seu piloto veio a falecer.

O Speed Demon

O piloto era Chris Raschke, de 60 anos, um veterano do sal. Um comunicado oficial dos organizadores publicado no Facebook afirma ele estava tentando quebrar um recorde de velocidade quando perdeu o controle cerca de quatro quilômetros após o início da corrida. Raschke foi atendido por profissionais médicos no local, mas acabou sucumbindo aos ferimentos. Os responsáveis pelo evento afirmam que a causa do incidente ainda está sob investigação. Reportagens da Hot Rod indicam que o veículo que Raschke dirigia decolou antes do acidente.

Originalmente concebido por George Poteet, o Speed Demon competia para ser o primeiro veículo movido a pistão a atingir a marca de 500 mph (800 km/h), e Raschke foi nomeado seu piloto após a morte de Poteet (de causas naturais) em 2024.

Chris Raschke ao volante, conversando com Poteet

“Neste momento, pedimos a todos que respeitem a família, os amigos de Chris e a equipe do Speed Demon. Estamos profundamente devastados”, diz um comunicado da equipe do Speed Demon. Poteet também sofreu um acidente terrivel no carro, mas sobreviveu; expandir as fronteiras do possível continua coisa para gente com coragem de arriscar a própria vida. Descanse em paz, Chris Raschke. (MAO)

Hamilton diz que é “inútil” e que a Ferrari deveria “trocar de piloto”

O que parecia o casamento dos sonhos virou um pesadelo em tempo recorde. Apenas 14 etapas depois de anunciar sua ida para a Ferrari, Lewis Hamilton já enfrenta uma dura realidade: o time italiano continua sendo o mesmo cavalo selvagem que derrubou Alonso e  Vettel.

No GP da Hungria, Hamilton sequer passou ao Q3, enquanto Charles Leclerc cravou a pole e brigou por pódio. Após o treino, o heptacampeão desabafou: “Sou inútil. Absolutamente inútil. A equipe não tem problema. Leclerc está na pole. Provavelmente precisam trocar de piloto.” A declaração chocante veio meses depois de outro comentário autodepreciativo, quando disse que precisava de um “transplante de cérebro” para se adaptar ao SF-25.

A temporada começou com esperanças – vitória na sprint na China, pódio em Miami – mas desde então a adaptação virou frustração. Leclerc, mesmo em crise, ainda é quem salva a imagem do time. E até o estreante Kimi Antonelli, que o substituiu na Mercedes, já aparece próximo dele na tabela.

Durante a pausa entre Silverstone e Spa, Hamilton reuniu-se com o alto escalão da Ferrari e apresentou um documento com mudanças urgentes. Mas, ao que tudo indica, o problema aparente da Ferrari é apenas a superfície de algo bem mais profundo. (Leo Contesini) 

Lamborghini cancela programa de endurance

Menos de dois anos depois de estrear oficialmente no topo do endurance mundial com o protótipo SC 63, a Lamborghini decidiu abandonar o projeto. A marca anunciou nesta última segunda-feira (5) que, a partir de 2026, o programa será suspenso para redirecionar esforços e investimentos nas categorias GT3 e na monomarca Super Trofeo — que receberão novos carros derivados do Temerario.

O SC 63, desenvolvido em parceria com a Ligier, estreou em 2024 tanto no WEC quanto no IMSA. A Lamborghini começou com a equipe Iron Lynx, mas abandonou o Mundial de Endurance neste ano, focando apenas em provas longas do IMSA com a equipe americana Riley Motorsports.

Agora, até mesmo esta versão reduzida do programa será abandonada. A marca ainda promete disputar as 6 horas de Indianápolis e a Petit Le Mans em Road Atlanta. Depois disso, tchau.

O futuro do SC 63 após isso é incerto. A Lamborghini trata a saída como uma “pausa”, mas o comunicado oficial não garante retorno. O isolamento técnico do projeto também pesou: o SC 63 é o único protótipo LMDh com chassi Ligier — enquanto as demais marcas parceiras da categoria seguiram com Dallara ou Oreca. Nenhuma nova fabricante anunciou planos com a Ligier para 2026 ou 2027. (Leo Contesini)

Porsche confirma novo SUV a combustão para 2028 — e não será o Macan

Queria começar o texto com “como dissemos há alguns anos”, mas não é necessário porque vocês todos sabem o que a gente disse — e também porque não quero soar repetitivo.  Porque a Porsche voltou atrás em seus planos de eletrificação e confirmou que terá um novo SUV a combustão — totalmente novo, com nome inédito e previsto para chegar ao mercado em 2028. O anúncio foi feito pelo CEO Oliver Blume durante a apresentação dos resultados do primeiro semestre de 2025.

A decisão vem na esteira do fim do Macan original na Europa, que saiu de linha em 2024 por não atender às novas normas de segurança GSR2. O modelo segue à venda em alguns mercados fora do continente, mas será encerrado definitivamente em 2026. O nome “Macan” passará a ser exclusivo da segunda geração, que é 100% elétrica.

Segundo Blume, o novo modelo será “um Porsche muito típico para esse segmento”, com foco claro em se diferenciar do Macan elétrico. Para acelerar o desenvolvimento, a Porsche deve usar a nova plataforma PPC (Premium Platform Combustion) do Grupo VW, a mesma do novo Audi Q5 — que já traz motores 2.0 e 3.0 a gasolina e versões híbridas. A marca fala abertamente em “aproveitar sinergias”, mas sem repetir os erros do passado.

O plano original da Porsche era apostar todas as fichas no Macan elétrico, mas a fraca adoção de EVs no mercado global forçou uma mudança de rumo. Agora, o novo SUV a combustão será desenvolvido com prazos encurtados para estar pronto em apenas três anos. Ainda sem nome revelado, o modelo ocupará o mesmo espaço de mercado do Macan atual — mas com visual inédito e motorização a combustão e híbrida, sem nenhuma opção a diesel. (Leo Contesini)