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Zero a 300

O HB20 Copa | O último Aventador em detalhe | Uma mansão com autódromo e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Conheça o Hyundai HB20 Série Especial Copa do Mundo

Acredito que o primeiro foi o Gol Copa de 1982; de lá para cá as versões especiais comemorativas para cada uma das copas do mundo são regra, não exceção.

Mas aquele Gol Copa original (existiram mais dois em 1994 e 2006) era realmente diferente e interessante em 1982, com rodas de alumínio, faróis de milha, volante de Passat TS e no vidro traseiro, um adesivo “transparente” que dizia “COPA” na largura total do vidro. Lembro de ir de bicicleta em uma concessionária com amigos só para vermos a novidade de perto.

Duvido que algum moleque vá até a Hyundai mais próxima ver o HB20 Série Especial Copa do Mundo da Fifa Qatar 2022. Mas de qualquer forma, é uma versão especial para comemorar a copa do mundo, e não é de mau gosto na decoração, especialmente no Hatch. E vamos lá: versão especial da copa em um carro popular brasileiro é uma tradição nossa, já.

Disponível em versão hatch ou sedã (que chama HB20S, mas não é Sport, mas sim Sedã), a série especial é baseada na versão Confort, e pode vir com o tricilíndrico de um litro aspirado ou turbo.

As diferenças externas são: faróis com projetores e luzes diurnas em LED, rodas de liga-leve pintadas de cinza, retrovisores também em cinza, além de emblemas da copa nos para-lamas dianteiros. No hatch, um spoiler traseiro.

No interior: bancos de couro em duas cores que carregam o logotipo da Copa do Mundo, soleiras personalizadas, acabamento cromado nas maçanetas e no botão de freio, e revestimento de couro nos apoios de braço laterais e console central.

No mais, é um HB20 como conhecemos. O motor 1.0 aspirado dá até 80 cv e 10,2 mkgf, sempre com câmbio manual de cinco marchas; o turbo tem 120 cv e 17,5 mkgf de torque e vem com câmbio automático de seis velocidades.

O HB20 e HB20S Copa do Mundo já estão disponíveis para venda nas concessionárias da marca. Os preços vão de R$ 87.990 para um hatch aspirado, até R$ 111.790 para um sedã turbo automático. (MAO)

 

Alpine Alpenglow mostra um futuro à hidrogênio

Para o Salão de Paris deste ano a Alpine preparou um conceito realmente futurista. E não, não é um elétrico. Trata-se do Alpenglow, um carro-conceito de estilo radical que vem movido a hidrogênio.

Sim, é um motor de combustão interna, mas movido a hidrogênio para ser “neutro em carbono”. Com este conceito a marca parece dizer que quer manter o motor a combustão interna vivo na era de emissões zero. A empresa diz que acredita que os EVs movidos a bateria e a célula de combustível podem coexistir pacificamente ao lado de veículos movidos a hidrogênio. No Alpenglow, o gás é armazenado em dois tanques cilíndricos a 700 bar.

Além do propulsor futurista, o desenho também é bisbético-futurista. O spoiler traseiro é transparente, assim como os pedais e as borboletas de troca de marcha, além de outros detalhes no carro. O design geral diz-se prever o carro de corrida LMDh que deve chegar na temporada de 2024. A ver.

As rodas imitam flocos de neve e, também, têm uma superfície transparente. O carro tem mais de cinco metros de comprimento e mais de dois metros de largura, mas é baixo. Um pouco grande demais para um Alpine, mas pelo menos com proporções muito interessantes.

Se você ficou animado com o futuro hidrogênico da Alpine, sinto por ser o cara que vai estourar sua pequena bolhinha de felicidade. Na verdade, não há planos para lançar um modelo ICE movido a hidrogênio. É só uma ideia jogada ao vento, este Alpenglow. O plano da marca para emissão zero começa em 2025, com três veículos elétricos movidos a bateria: uma versão hot hatch do supermini Renault 5 revivido, um crossover GT X-Over e um novo carro esporte co-desenvolvido com a Lotus para substituir o A110.

Compre o seu A110 agora, se puder, seria minha dica, sabendo disso. (MAO)

 

Jaguar mostra edição especial do C-type “continuation”

O Jaguar C-type “continuation”. Basicamente, um C-type dos anos 1950, zero km, fabricado pela Jaguar artesanalmente, a um custo estratosférico. Como um carro de 1952 pode ser emplacado e atender as normas atuais? Não pode, e não atende. É para ficar exposto em casa, e uso em pista. Isso é um brinquedo de verdade; o seu Fusca com adesivo da Brinquedos Estrela é um meio de transporte que você venera; outra coisa.

Agora, não contente com este tipo de exclusividade, a Jaguar lança uma versão ainda mais exclusiva deste exclusivo carro em edição especial e que é… bem, ainda mais exclusiva. É o “70 Edition”, fabricado em apenas duas unidades. Celebram o resultado das 24 horas de Le Mans de 1953, 70 anos atrás em 2023, onde o C-type venceu em dobradinha, primeiro e segundo lugares. Cada um dos dois “70 Edition” custa um milhão e meio de libras esterlinas na Inglaterra, o equivalente hoje a R$ 8.865.000.

Um deles é prata, com interior de couro Cranberry Red. O outro carro, inspirado no carro vencedor de Le-Mans em 1953, é pintado em British Racing Green e couro Suede Green. Além disso, a Jaguar faz parceria com a joalheria Deakin & Francis, para criar os logotipos do carro em prata maciça. A empresa também faz a chave de ignição e uma placa no painel a partir de um pedaço do metal do tanque de combustível do carro que venceu em 1953.

O C-Type da Jaguar é um carro com eixo rígido traseiro, mas monobloco, e o motor é o famoso seis em linha XK, aqui com 3,4 litros, três carburadores Weber 40DCO3, e 220 cv.  A Jaguar anunciou a continuação do C-Type em janeiro de 2021 e começou a entregá-los aos compradores em junho. Cada um requer 3.000 horas de trabalho. A empresa escaneou o antigo carro para recriá-lo em CAD mas usa métodos tradicionais para criar o veículo, apenas com precisão superior. (MAO)

 

O último Aventador presta homenagem ao Miura

Recapitulando: quinze dos últimos Aventadores fabricados afundaram perto dos Açores com o navio Felicity Ace no início do ano. Por isso, a Lamborghini teve que refazer 15 carros para os clientes, que queriam seus carros, não dinheiro de volta.

Um deles, o último dos últimos, apareceu na foto do segundo fim da produção, na fábrica. Mas agora a marca mostrou fotos deste carro especial, que foi feito pela divisão de customização da marca (“Ad Personam”), inspirado no único Muira Roadster.

É um Aventador Ultimae Roadster num belíssimo tom de azul chamado Azzuro Flake, e aparece nas fotos junto com o carro que o inspirou: o Miura Roadster. Este, só existe em uma cópia: é um carro-conceito feito por Bertone para o Salão Automóvel de Bruxelas em 1968.

O interior do último Aventador também se inspira no Miura conversível, com estofamento de couro Bianco Leda com detalhes Nero Aldebaran ao redor dos encostos de cabeça. No painel existe um emblema Miura também.

O Miura Roadster teve uma história complexa depois de ser mostrado em Bruxelas. Foi vendido para a International Lead and Zinc Research Organization. Para propagandear seus produtos, o carro foi transformado para exibição: ficou cheio de peças em zinco e chumbo. Além disso, foi pintado de verde oliva, com interior verde combinando.

Renomeado ZN 75, serviu então como um showcar e foi usado para fins promocionais em todo o mundo, visitando muitos centros de design. Reapareceu em sua forma original, restaurado, em 2008, quando foi exibido no Pebble Beach Concours d’Elegance. (MAO)

 

Mansão à venda nos EUA tem seu próprio autódromo particular.

Tem sete milhões de dólares sobrando por aí, e não está animado para dar eles para a Jaguar te fazer um C-type novo, ou para a Singer te fazer um DLS? Cara, tenho uma ideia para você.

Perdido no meio dos EUA, em Fayetteville, uma cidade perto da fronteira entre Arkansas e Oklahoma, existe uma propriedade de sonho para qualquer entusiasta. Trata-se de uma enorme mansão moderna, de cinco quartos e seis banheiros, que está repleta das  comodidades modernas esperadas: academia, um cinema particular para 20 pessoas, um bar e uma cozinha enorme.

Mas não é isso que chama atenção, claro. Além de espaço ilimitado em alguns galpões para se armazenar carros , na enorme propriedade de 1.600.000 m² existe uma pista de corrida asfaltada. Uma pista de corrida de asfalto pavimentada de 1,9 km, com um desenho que lembra muito o Lime Rock Park. Sim, seu autódromo particular. A reta passa pela casa, que tem boxes no andar inferior.

A propriedade está atualmente a venda no site Realtor.com com um preço inicial de US$ 6,7 milhões (R$ 35.242.000). Caro, e no meio do nada. Mas dar umas voltas na sua pista particular antes do café da manhã não vale isso? (MAO)