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Zero a 300

O novo AC Cobra | O Track Package da Tesla | Uma nova BMW R18 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

AC GT Roadster é o Cobra moderno

O ápice da experiência ao volante? Não existe controvérsia maior. Mas se você me perguntar eu respondo na lata: O Cobra Mk II original, com o V8 289 hi-po, carroceria estreita. Muita gente muito mais esperta que eu e você já me disse que esse é o Nirvana; uma incrível mistura de roadster inglês clássico e tudo que há de melhor nos EUA.

O Cobra MkII 289

Não é à toa que o Cobra, este carro bastardo sem pedigree, este vira-lata resultado da cruza de dois animais que não deviam ter se encontrado, é também o carro mais replicado da história. Seu apelo cruza as fronteiras de quem gosta de V8 e de arrancada com os que gostam de estabilidade em curvas e pista de corrida. Brutalidade e finesse, juntas.

É também um carro sem marca. Shelby? Sim. AC? Sim também. Ford? Pelo menos, “Powered by”, mas foi a Ford que viabilizou tudo e os vendeu em suas lojas. Por isso mesmo, réplica funciona bem. O original era também vira-lata, “sem raça definida”.

Mas como sabemos, os herdeiros da convoluta história recente da marca inglesa AC, a criadora original do chassi e a carroceria que se tornariam o Cobra, estão preparando uma versão moderna dele. E agora, a empresa apresenta oficialmente este Cobra “oficial”.

E como é o Cobra moderno, pelos olhos dos herdeiros de um dos criadores originais? Bem, igual, no desenho geral, ao Cobra antigo. O nome não pode ser Cobra, porém; este tem outro dono. É o AC GT Roadster.

A distância entre eixos foi aumentada em 284 mm em relação aos tradicionais 2.286 mm (90 polegadas), e mede agora então 2.570 mm. O chassi continua escada e tubular, mas agora, alumínio extrudado é o material. A carroceria, originalmente de alumínio formado à mão no martelinho e roda inglesa, agora é de fibra de carbono; pesa só 50 kg.

O motor continua sendo um V8 Ford, mas como estamos em 2023, é agora um DOHC/4 válvulas por cilindro, de alumínio. É sobrealimentado por meio de um supercharger, desloca 5,0 litros e oferece 460 cv e 58 mkgf, ou opcionalmente 663 cv hp e 79,5 mkgf. A transmissão é manual de seis marchas, ou a uma caixa automática de 10 marchas com paddle shifters, ambas também da Ford. O carro pesa 1450 kg em ordem de marcha; com isso consegue fazer o 0-96 km/h em 3,4 segundos.

O carro é um pouco maior em todas as dimensões, mas parece proporcional e fiel ao original. Rodas, faróis e volante modernos destoam um pouco aqui, porém. O interior do carro é novo, com vários mostradores redondos, e uma pequena tela de infotainment que também destoa, mas é inevitável.

O preço e disponibilidade ainda não foram divulgados. (MAO)

 

Aston Martin mostra edição especial do DBX707, e anuncia renovação da linha

Embalada pelo sucesso recente na F1, a Aston Martin revelou uma edição especial do DBX707, um dos SUV super-esportivos mais reverenciados como tendo algum espírito de supercarro de verdade. A pintura se inspira no carro de F1, e, principalmente, o “Medical Car” da F1, que é um modelo DBX707 também.

O Aston Martin DBX707 AMR23 Edition é pintado em Podium Green combinado com detalhes em verde limão. As rodas de liga leve de 23 polegadas apresentam um design de raios múltiplos e acabamento em preto fosco, enquanto as pinças de freio atrás delas são pintadas em Racing Green. Por fim, os emblemas “Q by Aston Martin” nos para-lamas dianteiros destacam ainda mais que se trata de um DBX especial. Mas basicamente, no fundo no fundo, é um Medical Car sem as luzes de teto e adesivos da FIA.

Além disso, e algumas pequenas modificações por dentro, é um DBX707 normal, se é que algum deles pode ser chamado de normal. O V8 biturbo de 4,0 litros dá 707 cv e 91,7 mkgf, o suficiente para fazer o leviatã de 2245 kg fazer o 0-100 km/h em 3,2 segundos e atingir 310 km/h.

Além desta edição especial, a marca anunciou uma série de novos modelos para o futuro, começando por um substituto para o Aston Martin DB11. Será o… rufem os tambores… DB12.

Depois dele estão planejadas substituições para o Aston Martin Vantage e DBS. O executivo-chefe Lawrence Stroll indicou também mais um novo modelo diferente: “Criamos um novo setor acima do GT”, disse Stroll. “Um verdadeiro alto nível de luxo com alto nível de desempenho. Algo novo.”

Também, lógico, se inicia o desenvolvimento de elétricos. Planejado para 2025, empresa contratou várias centenas de pessoas para realizar este novo projeto inevitável. Ela diz que “ainda tem que ser uma experiência Aston Martin”, mas isso, é, vamos falar sério, impossível. Rolls-Royce talvez; Aston sem motor não será a mesma coisa. (MAO)

 

BMW R18 Roctane comemora 100 anos da marca

Como parte de suas comemorações de 100º aniversário, a BMW Motorrad revelou uma nova variante emcima de sua mega-custom retrô, a R18; é a nova R18 Roctane.

A moto “reinterpreta o estilo icônico de eras passadas no estilo bagger personalizado”. O design é influenciado pela R5, uma motocicleta dos anos 1930 com 500 cm³. Mas é claro que a R18, você sabe, não tem 500 cm³; seu enorme flat-twin desloca nada menos que 1802 cm³ e dá 91 cv e 16,1 mkgf. É o maior bicilíndrico da história da marca, e um dos maiores do mundo. Sim, uma cruza de Harley e BMW tradicional.

A R5 de 1936

A transmissão é de seis marchas, e permite que a moto acelere de 0 a 100 km/h em 5,46 segundos e chegar a 179 km/h. Esta versão, além do desenho de R5, é uma custom no estilo “bagger”, com porta-malas rígido traseiro dos dois lados da “sela”. Pintura em preto fosco, iluminação LED, e um braço oscilante traseiro inspirado no R 5 completam o esquema. As rodas de liga leve medem 21 polegadas na frente e 18 polegadas atrás.

Nos EUA, a moto já está disponível a partir de US$ 18.695 (R$ 92.166). Ainda não se sabe quando e se virá ao Brasil. (MAO)

 

Tesla oferece “Track Package” para Model S Plaid

O Tesla Model S Plaid é um dos carros mais velozes do mundo hoje, ponto final. Pode ser um sedã de luxo, mas seu desempenho está firmemente no campo dos supercarros.

Agora, a marca lançou um novo “Track Package” para o Model S Plaid, que desbloqueia a velocidade máxima de 320 km/h do sedã elétrico. Além disso, tem também alguns extras interessantes que devem trazer um melhor desempenho na pista.

O Model S Plaid Track Package inclui rodas forjadas de alumínio, pneus focados em desempenho em pista (e, presumivelmente, garantidos para mais de 320 km/h) e fluido de freio de especificação superior. Novos freios com pinças forjadas monobloco, novos discos de carboneto de silício e carbono e pinças forjadas de peça única com pastilhas de alto desempenho também fazem parte do pacote.

O kit completo, que estará disponível a partir de junho de 2023, custa entre US$ 15.000 e US$ 20.000 (R$ 73.950 a R$ 98.600), dependendo do que o proprietário escolher na lista de componentes. As rodas medem 20X10 na frente, e 20×11 atrás; e os pneus são Goodyear Supercar 3R, na medida 285/35R20 dianteiros, e 305/30R20 traseiros.

Os números do Tesla Model S Plaid são de pirar qualquer um: tem nada menos que 1033 cv, pesa 2160 kg, mas ainda assim pode fazer o 0-100 km/h em 2,1 segundos, e chegar a 282 km/h (ou agora, 320 km/h com o Track Package), então qualquer melhora de chão é sempre bem-vinda. A autonomia é de 550 km.

O Model S Plaid custa a partir de US$ 109,990 (R$ 542.250) nos EUA. (MAO)