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Esta é a nova Ford Super Duty
Ao contrário de sedãs e peruas, por exemplo, o número de opções disponíveis para os amantes de picapes só aumenta. Veja por exemplo a Ford americana: além da picape monobloco FWD-based, a Maverick, existe a média Ranger, a onipresente F-150, inclusive em versão totalmente elétrica (a F-150 Lightning) e a enorme Super Duty. E é esta última que foi renovada esta semana.
Este tamanho extra-plus-XXL de picape é cada vez mais popular na américa, onde carro grande parece ser um bônus, e não um problema como em ambientes urbanos de nosso país. Lá são caminhonetes da classe 2b para cima, com peso bruto total combinado de 3853 kg (8500 lb) ou mais. Normalmente são picapes de seis metros de comprimento ou mais, que usam o chassi separado do F-150, mas reforçado para serviços mais pesados, o que permite cargas úteis mais pesadas e, crucialmente, capacidade de reboque imensa.
A nova Super Duty mudou bastante estilisticamente. A cabine, as portas e os vidros permanecem iguais, caracterizando um face-lift e não uma nova cabine, mas todo resto é novo. Familiar, parecido, mas totalmente diferente.
Dentro, também, a cabine mantém o layout básico carro anterior. Um novo volante e um painel de instrumentos digital de 12,0 polegadas como opção são as maiores mudanças. Mas os donos de um Super Duty desde 2017 se sentirão imediatamente em casa nesta nova picapona.
As maiores mudanças são técnicas. Primeiro, existe um novo V8 a gasolina de 6,8 litros; baseado no moderno Big-Block OHV “Godzilla” de 7,3 litros, é a nova opção básica de motor do Super Duty. O Godzilla vem com melhorias de potência e torque, mas a Ford ainda não disse exatamente quanto. O 7,3 litros tinha na geração anterior 436 cv a 5500 rpm e 48,4 mkgf a 4000 rpm. Uma nova versão do PowerStroke de 6,7 litros diesel também estará disponível.
O câmbio é sempre o automático de 10 velocidades da Ford. Tração nas quatro rodas é equipamento básico no acabamento XLT ou acima, opcional abaixo. Os dados exatos de potência, torque, economia de combustível ou mesmo capacidade de carga e reboque ainda não foram divulgados.
A caminhonete vem com um gerador de energia para acampamentos ou locais de trabalho remotos: chama-se ProPower Onboard e, embora esteja disponível apenas com capacidade de 2,0 quilowatts é um sistema aclamado pela crítica. Lá atrás na caçamba, mesmo quando a tampa está abaixada, os motoristas ainda terão a visão da câmera de ré. Além disso, um detector de ponto cego torna o reboque mais seguro, enquanto o sistema de navegação agora considera as dimensões de um trailer e traça um curso apenas em estradas que podem acomodar cargas largas ou altas.
A picape grande permanece tradicional, sem versão híbrida ou elétrica, como sua vocação de trabalho duro e/ou uso comercial pede. Estará à venda no início de 2023, e até lá devemos saber mais sobre os detalhes técnicos dela. (MAO)
Furacão Ian destrói carros raros e exóticos na Flórida
O furacão Ian tem causado estragos no sudeste dos Estados Unidos e especialmente na Flórida, com chuvas e ventos extremos causando grandes danos materiais às pessoas nas áreas fortemente afetadas.
O jornal Tampa Bay Times reporta que Mike Walton, residente da cidade, só conseguiu realocar dois de seus quatro carros clássicos para um terreno mais alto antes da tempestade. Ele esperava que os dois veículos restantes – um Dodge Charger Daytona 1969 vermelho e um Plymouth Road Runner Superbird 1970 laranja – estivessem seguros dentro de sua garagem de concreto. Mas pela manhã, a família acordou para encontrar os dois veículos, do lado de fora da garagem, carregados pela água como um pedrinha na pia vai até o ralo. Estavam virados e amassados no monte de areia que costumava ser o gramado na frente de sua casa. Mas pelo menos não foram muito longe…
Imagens foram divulgadas também de um McLaren P1 na inundação. O dono, conhecido apenas pelo seu nome de usuário de Instagram, Lambo9286, ele havia acabado de comprar o carro há uma semana e estava realmente empolgado, postando 12 vezes imagens do carro.
O último post antes do furacão mostrava ele buscando compras com o P1, suprimentos para o isolamento durante o furacão. As águas da enchente foram tão fortes que não apenas fizeram o McLaren flutuar na garagem onde estava guardado, mas também o forçaram a passar pela porta da garagem fechada e sair para a rua.
O carro foi um dos 375 P1s já construídos e estima-se que valha mais de US$ 1,5 milhão. Lambo9286 também perdeu seu Rolls-Royce Phantom, que podia ser visto ao lado do P1 na garagem. As seguradoras da Flórida vão ter uma semana agitada, seguramente. (MAO)
O IPO da Porsche é um sucesso
A Initial Public Offering (IPO) da Porsche foi lançada ontem na Alemanha e, de acordo com o The New York Times, começou bem. Se tornou um dos maiores IPOs de todos os tempos para a Europa.
No lançamento, a Porsche AG tinha uma avaliação de US$ 72 milhões. A Reuters relata que as ações subiram ao longo do dia, chegando a US$ 84,85 antes de voltarem para US$ 80,74. Quatro grandes investidores responderam por 40 por cento da oferta, com 25 por cento das famílias Porsche e Piech. Não há menção de quantas ações foram ofertadas no total.
Segundo a Reuters, 19,5 bilhões de euros (19 bilhões de dólares) foram levantados com o IPO. Pouco menos da metade disso irá para a Volkswagen, controladora da Porsche. Os fundos ajudarão a apoiar e avançar os esforços de eletrificação em andamento na montadora. Com certeza, Porsches e Piëchs também receberam grana viva suficiente para comprar um pequeno país do 3º mundo (sim, isso foi sarcasmo).
Interessante notar que o valor da Porsche AG é apenas ligeiramente inferior ao da VW, segundo a Reuters, apesar de ser uma empresa fisicamente menor. A diferença é de aproximadamente US$ 4,6 bilhões. Fazer Porsches, parece, é um ótimo negócio; o interesse de investidores em fazer parte disso é claro, e prova isso. (MAO)
Restomod do Lancia Delta Integrale a venda
Todo mundo conhece o Lancia Delta Integrale: uma homologação especial de rali que torna o hatchback familiar um monstro de paralamas alargados, turbo e 4×4 permanente. Mas o fundador da Automobili Amos, Eugenio Amos, resolveu que um Integrale original não era suficiente: em 2018, criou uma versão ainda mais focada, o Amos Delta Futuristica. Com uma carroceria de fibra de carbono e 330 cv, foi feito em apenas 20 unidades, e é algo realmente especial. E agora um deles apareceu à venda.
O Integrale original tinha apenas 197 cv; os 330 cv do restomod são conseguidos via uma nova admissão de ar, um novo sistema de exaustão, um intercooler maior, mais pressão do turbo e nova calibração da ECU. A potência é enviada às quatro rodas por meio de uma transmissão manual de cinco marchas reforçada, com um diferencial autoblocante traseiro.
As modificações da carroceria são extensas: não há mais portas traseira, tornando o carro um duas-portas que nunca existiu originalmente. Assim, pode ficar mais leve e mais rígido que um Integrale normal. As rodas são de liga leve EvoCorse ‘Turbofan’, e combinam com a cor da carroceria. No total, o carro inteiro pesa 1250 kg, contra 1350 kg do carro original.
Quando foi lançado, custava cerca de US$ 347.000 (R$ 1.873.800). Agora, o preço pedido por esta unidade de segunda mão é quase o dobro: US$ 649.950 (US$ 3.509.730). Está a venda na Prestige Imports, em North Miami Beach, Flórida.
Só esperamos que em algum galpão à prova de furacão e enchentes. (MAO)
Este é o novo Opel Astra GSe
GSE era uma sigla da Opel que significava “Grand Sport Einspritzung”, e Einspritzung, injeção de combustível. Agora a sigla voltou: claro que hoje significa”Grand Sport Electric”. Dã.
Os primeiros carros desta nova fase da sigla são o Astra GSe 2023, disponível como hatch ou perua. A boa notícia é que tem motor de verdade: são híbridos plug-in com uma potência combinada de 225 cv e 36 mkgf. É um motor a gasolina turbo de 1,6 litro, em conjunto com um motor elétrico, uma bateria de 12,4 kWh e uma transmissão automática de oito velocidades que envia potência para as rodas dianteiras. Compartilha este sistema com o Peugeot 308.
Comparado a um Astra comum, o GSe fica 10 mm mais baixo, e tem novos amortecedores nos quatro cantos. A direção tem uma resposta mais direta, e as rodas são liga leve de 18 polegadas.
Ficamos imaginando aqui como a Stellantis não aproveita a oportunidade para trazer a marca Opel de volta ao Brasil; certamente muita gente adoraria poder comprar Corsas e Astras por aqui; os nomes tem um peso grande, e a marca alemã, uma fama muito melhor de confiabilidade e durabilidade do que suas marcas francesas. Provavelmente, há algum acordo fechado na venda, que impede isso. Só assim para explicar uma chance tão boa, desperdiçada. (MAO)