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Zero a 300

O novo BMW M2 | VW acha cedo para eletrificar todos os carros | o novo Shelby GT500 Hertz e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Chefe da Volkswagen acha “cedo demais” para eletrificar tudo

Já faz algum tempo que mencionamos em nossas análises que esta década de 2020 será uma década conturbada, mas que será decisiva para o futuro dos automóveis. Até bem pouco tempo atrás, a migração para os carros elétricos e autônomos era tida como certa — uma daquelas “certezas demais” que mencionamos com alguma frequência. A realidade não é um roteiro de filme — quem previa uma pandemia e a inédita paralisação total da indústria global?

Recentemente, após constatar a realidade, alguns executivos de grande relevância no mercado começaram a alertar para a impossibilidade de adotarmos somente carros elétricos tão rapidamente quanto se deseja. Esse ponto de vista começou com alguns fornecedores como a Bosch há alguns anos — antes mesmo da pandemia. Agora, nos últimos meses, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, já se posicionou de forma semelhante, assim como a BMW, Mercedes e, agora, a Volkswagen.

Embora todos acreditem na popularização dos carros elétricos, a expectativa é de que isso ocorra de uma forma muito mais lenta do que se imagina. Herbert Diess, CEO da Volkswagen, disse ao jornal Financial Times que acha “cedo demais para termos somente carros elétricos”. Ele explicou que isso não se deve à demanda dos clientes, mas à infraestrutura que viabiliza a fabricação e operação dos carros elétricos, que está muito atrasada em relação ao desenvolvimento dos carros elétricos.

“Isso tudo pode crescer muito, mas precisamos de investimentos enormes e muito tempo para que isso aconteça”, disse. “Precisamos que as fábricas sejam modificadas ou construídas, que a capacidade de produção de baterias esteja disponível, e precisamos construir uma cadeia de suprimentos segura e sustentável. E o cliente precisa da infraestrutura adequada para viver com os carros elétricos”, completou.

Para equilibrar o discurso, Diess ainda disse que a Volkswagen tem potencial para se tornar a líder mundial de veículos elétricos em 2025 graças aos investimentos feitos até agora, e mencionou que a Tesla é seu principal concorrente nos EUA, em uma “corrida acirrada”. (Leo Contesini)

 

Volkswagen Tarok pode acabar não sendo produzida

Em 2018 vimos no Salão do Automóvel a Tarok, uma picape conceitual que claramente seria a aposta da Volkswagen no segmento das picapes médio-compactas, até hoje dominado pela Fiat Toro, com a Renault Oroch como uma tímida coadjuvante. Muita coisa aconteceu desde aquele distante 2018 e essas coisas, pelo jeito, parecem ter se transformado em um obstáculo intransponível para a Tarok.

Originalmente, a Volkswagen pretendia produzir a Tarok na Argentina, junto da Amarok e, possivelmente, da nova geração da Ranger. Como sabermos, a Ford mudou de planos no meio do caminho e a Volkswagen acabou improvisando: para ajudar a viabilizar a fábrica, ela também vai produzir a Ducati Scrambler em General Pacheco (o que deve tirar a linha de montagem de Manaus). Com isso, a fábrica irá operar em sua capacidade total e não resta capacidade para produzir a Tarok.

Isso signfica que a Tarok pode ser produzida no Brasil? “Talvez”, disse o presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, segundo informou o Jornal do Carro. A condicional tem a ver com a plataforma da picape, que seria uma variação da MQB. Mas se deve muito mais ao momento da Volkswagen na região (você tem visto o Taos pelas ruas?) e também com o fato de a marca estar se preparando para lançar o Polo Track e renovar o Virtus, dois modelos-chave na estratégia local.

Na prática, isso significa que a Tarok vai acabar na geladeira. Se é somente por um tempo para esperar o momento de servir, ou se ela vai acabar esquecida em um pote na gaveta de verduras, isso é algo que só o tempo dirá. (Leo Contesini)

 

Shelby e Hertz se juntam novamente para oferecer GT500 de aluguel

Nós que realmente amamos automóveis temos problemas com o conceito de aluguel; um carro para nós é tanto uma escolha profundamente pessoal como um compromisso; quase como um casamento. Comparativamente, um carro alugado é como um passeio pela zona do baixo meretrício: algo banal, feito às escondidas, sem honra, dedicação, paixão ou compromisso envolvidos. Tá, as vezes com muito entusiasmo físico, mas só isso.

Fugir do compromisso, porém, tem suas vantagens inegáveis: P.J. O’Rourke disse certa vez que o carro mais rápido do mundo era o alugado, justamente por esta ausência de compromisso pessoal com ele. E existem iniciativas como a do Mustang Shelby GT350 H de 1966.

O “Rent-a-Racer” original de 1966

Este último foi realmente algo interessante: o H era de Hertz, tradicional locadora de automóveis americana. Era uma das muitas ideias brilhantes de Carrol Shelby: quem não podia comprar um Mustang GT350, poderia agora alugá-lo! Com toda a sua carroceria fastback lindíssima, seu chassi de competição desenvolvido por Ken Miles, seu magnífico V8 289 “K-code” debaixo do capô, acoplado a uma caixa manual de 4 marchas, ou, exclusivo para a Hertz, automático. Os GT350H tinham até um esquema de cor exclusivo: ao invés do branco e azul tradicional de Shelby, era em preto e dourado Hertz. Era o “Rent-a-Racer”: você podia alugar um, correr em provas do SCCA no fim de semana, e devolvê-lo segunda.

Este tipo de coisa não morreu desde então: hoje, a Hertz tem um programa chamado “Adrenaline Collection”, por onde é possível alugar carros de alto desempenho. E, anuncia a empresa hoje, em breve haverá mais um carro para escolher nesta coleção.

Tudo indica que será uma variante do Mustang Shelby GT500, um GT500H provavelmente. A julgar pelo badge de cobra dourada, poucas dúvidas restam. Provavelmente terá algumas modificações de estilo para diferenciá-lo do carro normal, mas mecanicamente será um GT500 normal. O tanto de “normal” que pode ser um Mustang com um V8 supercharged de 760 cv.

O teaser da Herts para o novo GT500H

A Hertz passou por momentos difíceis durante a pandemia de coronavírus, entrando em recuperação judicial nos EUA e no Canadá. Saiu deste processo em outubro passado, e a empresa já está se movendo para melhorar sua imagem. Esta iniciativa, certamente, é parte disso. Que recomeço legal, não? (MAO)

 

Mustang SVT Cobra 1993 zero km a venda

Corrente de 1979 até 1993, o Mustang de 3ª geração, o chamado “Fox-Body”, é pouco conhecido aqui no Brasil: sua produção coincide com a proibição das importações, até 1990. Apenas alguns apareceram por aqui, nos últimos três anos de produção. A geração posterior “SN-95” é bem mais comum aqui, apesar de ser basicamente uma nova carroceria na mesma plataforma, melhorada.

Mas lá fora é extremamente popular. Feito em grande quantidade, e por muito tempo, tinha desempenho brilhante para seu preço, e possibilidades infinitas de preparação. Até revistas exclusivas para ele existiam. E embora tenha sido oferecido com uma série de motores, está intimamente ligado a seu propulsor mais popular: o V8 302 Windsor (parente de nosso motor “canadense”) injetado de 200 cv conhecido como “5.0”. Mesmo que na realidade, deslocando 4942 cm³, fosse um 4,9 litros.

Como foi sempre muito modificado, é raro se encontrar um original em bom estado hoje em dia. Imagine então um praticamente zero km. E mais: da raríssima e especial versão SVT Cobra, exclusiva do último ano do carro em 1993. Esta versão recebia de fábrica muitas preparações realizadas fora: cabeçotes SVT “GT40”, comando mais bravo, coletor de admissão diferente, e injetores maiores. Eram 238 cv e 38 mkgf; testes em dinamômetro depois sugerem até mais na realidade, na casa dos 260 cv. Parece pífio hoje, mas para 1993, interessantíssimo. E, num carro de 1250 kg, permitia 0-100 km/h em 5,5 segundos. Isso, fora a natureza deliciosamente nervosa e giradora do motor “preparado”.

Pode ser raro, mas não impossível: um deles em “delivery mileage”, virtualmente zero km, apareceu a venda no site americano de leilão online Bring a Trailer. O leilão acaba amanhã, e a oferta mais alta até agora é de US$ 80.500. Corra, ou vai perder a oportunidade! (MAO)

 

BMW mostra novo M2 de perfil

A BMW publicou no Instagram mais uma imagem de seu novo M2, camuflado, agora de perfil. As rodas em bronze parecem ser as definitivas, e não tem camuflagem. As proporções parecem ser perfeitas; se a empresa tem “inovado” na decoração ultimamente, é nas proporções básicas perfeitas que sempre fez seus melhores carros. Este novo M2 parece realmente algo interessante, um BMW ainda no idioma antigo de sedã esportivo de verdade, que parece lentamente ser esquecido no resto da linha.

Sob o capô longo deste cupê compacto estará uma versão do seis em linha S58 twin-turbo de 3 litros. Estima-se uma potência de cerca de 450 cv. Até agora, não está claro se uma transmissão manual estará disponível.

A data de lançamento do M2 ainda não foi revelada. A empresa apenas diz que a montagem começa “no final de 2022” em sua fábrica em San Luis Potosí, no México. A BMW também está prometendo a estreia de um novo carro M no Goodwood Festival of Speed, que acontece de quinta-feira, 23 de junho, até domingo, 26 de junho. Muito provavelmente, será este M2, dado a plateia que comparece nesses eventos; um carro como o XM certamente não faria sucesso ali. (MAO)

 


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