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Zero a 300

O novo BMW X3 no Brasil | o fim do Camaro | o novo Jaguar e mais!

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Novo BMW X3 chega ao Brasil por R$ 625.000

Confirmado no final do ano passado, o novo BMW X3 acaba de chegar ao Brasil. O modelo foi lançado nesta última terça-feira (18) inicialmente na versão “esportivada” M50, que substitui o antigo X3 M40i, e parte dos R$ 624.950.

Sob o capô, o X3 M50 2025 mantém o seis-em-linha 3.0 biturbo, agora com 398 cv de potência e 59,1 kgfm de torque — um aumento de 11 cv e 8,1 kgfm em relação ao modelo anterior. Parte desse ganho deve-se à adoção do sistema híbrido leve de 48V, que adiciona 18 cv e 20,4 kgfm de torque em situações específicas.  O câmbio automático de oito marchas da ZF foi mantido, assim como a tração integral, mas os freios agora têm pinças de quatro pistões na dianteira. Segundo a BMW, o SUV é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 segundos.

Construído sobre uma evolução da plataforma CLAR, o novo X3 teve um aumento sutil em suas dimensões. O comprimento agora é de 4.755 mm, 34 mm a mais que a versão anterior, enquanto a largura também foi ampliada. Em contrapartida, a altura foi reduzida para aprimorar a aerodinâmica. O entre-eixos permanece praticamente inalterado, com 2.865 mm.

O design exterior foi reformulado para alinhar-se à nova identidade visual da BMW, exibindo linhas mais suaves e uma grade frontal que, como já disse em outra ocasião, deixa de ser “duplo rim” e passa a ser “duplo pulmão” de tão grade. E como se não bastasse, ela ainda é iluminada. A ironia é que, diferentemente das gerações anteriores, a grade não serve mais para refrigeração, mas sim como suporte dos radares e sensores usados para assistências de condução (ADAS) e, por isso, protegidos por uma cobertura. A tomada de ar para os radiadores é a grade inferior, com aletas ativas.

Ainda que a dianteira seja exagerada em seus elementos de design, ela é condizente com o porte do SUV. O mesmo, contudo, não pode ser dito da traseira, que é exagerada e carrega o visual do carro, fazendo-o parecer maior e mais pesado do que o X3 realmente é (e deveria ser).

Por dentro, este novo X3 adota o visual padrão desta metade de década: um tabelier “limpo” com duas telas integradas espetadas no topo — uma de 12,3 polegadas para o quadro de instrumentos e outra de 14,9 polegadas para o sistema multimídia e de informações do carro. O sistema permite ajustes variados, desde a configuração das luzes internas em LED até a seleção dos modos de condução e a navegação GPS com informações de tráfego em tempo real. Outra novidade na cabine são as saídas de ar laterais posicionadas nas portas.

GM não dará nova chance ao Camaro

Parece que o Camaro está mesmo diante do fim. De acordo com o GM Authority, apesar de um plano da GM para desenvolver uma nova geração do muscle car, com apoio de alguns executivos, as contas e os números não fecharam: as projeções de vendas e lucratividade não convenceram, e o projeto foi engavetado pelos burocratas de plantão.

Isso não significa que o Camaro está 100% morto, mas a chance de um sucessor direto ficou bem pequena. Há rumores de que a GM cogitou transformá-lo em um esportivo elétrico ou até em um sedã esportivo de quatro portas — o que seria o mesmo que matá-lo. Felizmente, com o mercado frio para os sedãs e as incertezas sobre a transição elétrica, esses planos também foram deixados de lado.

Enquanto isso, seus rivais seguem firmes e fortes — especialmente o Mustang. A Ford lançou a oitava geração do Mustang em 2024, mantendo o V8 de 5.0 litros e melhorando ainda mais o desempenho. Já a Dodge reinventou o Challenger e o Charger, colocando os dois na mesma plataforma, com direito a versões elétricas e um seis cilindros biturbo. Nada de V8 por enquanto, mas é muito possível que ele retorne em algum momento após a eletrificação.

A Chevrolet ainda não se pronunciou oficialmente sobre o futuro do Camaro, mas uma coisa é certa: as vendas modestas da última geração parecem ter mais a ver com erros de estratégia do que com a demanda por um carro como um Camaro — afinal, Mustang e Challenger/Charger estão aí, planejando o futuro. Tomara que a GM perceba isso logo.

 

O Rolls-Royce mais potente da história (é um modelo elétrico)

Já se foi o tempo em que a Rolls-Royce não divulgava a potência de seus carros, limitando-se a dizer que ela era “suficiente”. Mas também já se foi o tempo em que os Rolls-Royce não eram elétricos. É por isso que hoje é possível um título como este acima.

A Rolls-Royce decidiu apimentar seu primeiro modelo elétrico, e o resultado é o Spectre Black Badge, que acabou se tornando o modelo mais potente já feito pela marca nesse processo. O cupê de luxo, que já era o primeiro elétrico da marca, recebeu uma dose extra de performance, mantendo o requinte e a exclusividade típicos de Goodwood, que é a proposta das versões “Black Badge”.

O carro tem dois motores elétricos entregando 650 cv e absurdos 109,62 kgfm de torque — como comparação, o Spectre básico tinha 577 cv e 91,1 kgfm. Como um bom elétrico, há um modo de força total, um botão no volante ativa o modo “Infinity”, que libera a potência com uma resposta mais direta do acelerador. O carro ainda tem o “Spirited Mode” para arrancadas rápidas (algo que faria qualquer cliente tradicional da Rolls-Royce se sentir vulgarizado): pressione freio e acelerador ao mesmo tempo, espere a luz verde no painel, alivie o freio e o Black Badge dispara de zero a 100 km/h em apenas 4,1 segundos.

A Rolls-Royce não detalhou a autonomia, mas é provável que o Black Badge mantenha a bateria de 102 kWh, garantindo algo na casa dos 446 km por carga. No mais, além do powertrain revisado, os engenheiros retrabalharam a direção e os amortecedores para um comportamento mais preciso, reduzindo a rolagem da carroceria sem sacrificar o conforto de navegação – porque, no fim das contas, continua sendo um Rolls. No visual, o conceito Black Badge inclui a remoção dos cromados e as rodas exclusivas de 23 polegadas — o que faz dele o Rolls mais adequado para “… see me rolling, they hatin’…”

Dois McLaren para comemorar o título de F1

Talvez você não lembre, mas a McLaren é a segunda equipe mais vitoriosa da história da Fórmula 1, ficando atrás apenas da Ferrari. Apesar do título de Pilotos com Lewis Hamilton em 2008, fazia longos 26 anos que a equipe não faturava um Campeonato de Construtores – a última vez tinha sido em 1998, ainda com Mika Hakkinen e David Coulthard na equipe.

Esse jejum acabou na última temporada, quando Lando Norris e Oscar Piastri ajudaram a McLaren a se consolidar como a melhor equipe da F1 na classificação final. Um retorno surpreendente e muito bem-vindo ao topo, depois de anos no meio do pelotão enquanto Mercedes e Red Bull dominavam a categoria desde… desde… quando foi mesmo? Ah, sim. Desde 2010 — há distantes 15 anos.

Para marcar esse feito histórico, a McLaren decidiu lançar uma edição especial do Artura e do 750S. Batizados de MCL38, em homenagem ao carro da F1 de 2024, eles serão limitados a apenas 18 unidades – nove de cada.

Ambos vêm com uma pintura especial assinada pela McLaren Special Operations, misturando as cores Papaya Orange e Anthracite do carro de corrida. Para completar, trazem o logotipo “Nine-Star”, o emblema “Champions’ Laurel”, uma faixa laranja no capô e pinças de freio combinando.

O interior segue a mesma pegada especial, com soleiras de fibra de carbono assinadas por Norris e Piastri no lado do motorista e o emblema de campeão bordado nos apoios de cabeça dos bancos. Mas o maior toque de exclusividade fica para os nove exemplares do 750S, que vêm com uma placa comemorativa contendo um pedaço real da carroceria do MCL38 da F1. Além disso, outra placa no porta-malas dianteiro lista as pole positions, vitórias e voltas mais rápidas conquistadas pelo carro na temporada.

“A busca pela excelência está no DNA da McLaren, e 2024 foi a prova disso, com sucesso dentro e fora das pistas”, disse Michael Leiters, CEO da McLaren Automotive. “O que Zak Brown, Andrea Stella, Lando Norris, Oscar Piastri e toda a equipe McLaren Racing conquistaram foi incrível – e nada melhor do que comemorar isso com uma edição ultraexclusiva dos nossos premiados Artura e 750S.”

Com uma grande mudança no regulamento da F1 prevista para 2026, as equipes estão jogando todas as fichas no desenvolvimento dos carros do ano que vem. Isso significa que os modelos de 2025 serão, basicamente, versões aprimoradas dos de 2024.

Ou seja, a menos que a Ferrari – principal rival da McLaren no último campeonato – ou a Red Bull – que venceu o título de Pilotos com Verstappen, mas perdeu força durante a temporada – surpreendam, a equipe de Woking tem tudo para seguir na briga pelos dois troféus em 2025.

O novo Jag dá as caras em testes

Não é novidade que a Jaguar mudou de time — ela fez a transição para os elétricos e isso parece algo irreversível. Como vimos durante a polêmica campanha de relançamento (ou refundação?) da marca, eles não apenas querem fazer apenas elétricos, mas também elevar o padrão de luxuosidade da marca, aumentando preços e reduzindo a produção.

Para esta nova fase, a Jag prepara um grand tourer imponente, antecipado pelo grotesco conceito Type 00 mostrado em dezembro. Agora, um protótipo foi flagrado rodando na Espanha, e mesmo com toda a camuflagem, podemos ver que ele talvez não seja tão desprovido de qualidade estética como parecia, e também que ele será um carro imenso.

Alguns detalhes, como a parte superior das portas exposta, mostram uma linha de ombro extremamente afiada e maçanetas embutidas, localizadas logo abaixo de pequenas janelas de vidro sem moldura. A frente, embora ainda bem camuflada, deixa claro que o capô longo vai se estender baixo sobre as rodas, criando a silhueta elegante que foi prometida.

O ângulo mais interessante, no entanto, é a traseira. Diferente do Type 00 Concept, revelado em Miami em dezembro, este protótipo tem um porta-malas definido, em vez de uma linha fastback. A parte superior acima das janelas também esconde o verdadeiro design do teto, e é possível ver uma câmera traseira, provavelmente conectada a um retrovisor digital dentro do carro. Ainda não se sabe se o GT terá uma janela traseira, mas a tecnologia parece ser capaz de dispensá-la.

Um elemento que deve se manter do Concept Type 00 é o uso de duas barras de luz horizontais, que já são visíveis através da camuflagem. O para-choque traseiro também tem detalhes aerodinâmicos, com camuflagem estratégica, que devem ajudar a manter o coeficiente de arrasto do carro baixo.

Os faróis e lanternas finos tentam se esconder sob a camuflagem, mas dá para perceber que as janelas são pequenas para um carro desse tamanho — o que indica que ele poderá ter um teto panorâmico para ajudar a clarear o interior. A Jaguar ainda não divulgou as dimensões do conceito, mas mencionou que ele tem uma “espinha dorsal” de 3,2 metros dividindo a cabine. Não espere menos de cinco metros de comprimento, considerando o tamanho do capô.

A versão final será apresentada oficialmente no final do ano e a produção acontecerá no Reino Unido. As entregas começam em 2026, e mesmo a versão de entrada deverá custar mais de US$ 100.000.