FlatOut!
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Zero a 300

O novo Corvette Z06 C8 / O novo Range Rover / A nova S10 Z71 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Este é o novo Corvette Z06 C8

Conforme anunciado, ontem, dia 26 de outubro, foram finalmente mostrados todos os detalhes do novo Corvette Z06. Poucas surpresas aqui; o carro vinha sendo mostrado a conta-gotas, e todas as suas características principais já eram conhecidas. Mas surpresa ou não, o carro é o que prometeu: um Corvette que pretende ser mais Ferrari que a própria Ferrari.

A principal mudança, claro, é o novo motor LT6. Um V8 a 90° com o mesmo espaçamento entre cilindros de todos os V8 Chevrolet de bloco pequeno desde o primeiro de 1955: 4,4 polegadas, ou 111,8mm. Mesmo o V8 Lotus do C4 ZR1, o único outro motor DOHC na história do Corvette, mantinha esta distância entre centros. Mas como era o motor Lotus, este é totalmente novo, sem nenhuma relação com qualquer outro, segundo a GM. Nem mesmo o Cadillac Blackwing V8, descontinuado recentemente, como se imaginava.

É simplesmente o mais potente V8 aspirado da história, com 670hp e 63,6 mkgf de torque. O motor é um DOHC com quatro válvulas por cilindro e virabrequim plano, injeção direta com uma admissão elaborada de duas borboletas grandes, que parece saída direto de um Ferrari 458. Mede 104.25mm x 80mm, para um total de 5,5 litros, e atinge potência máxima a 8400rpm. O corte, como prometido, ocorre a 8600rpm, e o câmbio, é o mesmo DCT de 8 velocidades, mas com relação final mais curta.

O time de desenvolvimento do carro não tem problema em dizer: testaram tanto a Ferrari 458 (aspirada) e a 488 (turbo) e decidiram que o objetivo devia ser superar a 458; o carro mais novo era simplesmente menos satisfatório. Era apenas mais veloz, não melhor. E o Z06, dizem eles, será mais incrível que qualquer um dos dois.

Mas o carro não é só motor, claro. É 9,4 cm mais largo do que o C8 normal, acomodando enormes pneus traseiros com 345mm de largura. As rodas agora medem 20 e 21 polegadas frente/atrás, as maiores rodas já montadas em Corvette. Rodas de fibra de carbono opcionais fazem um carro 18,4kg mais leve, e na massa não suspensa (mas a um preço maior, não revelado ainda).

Os para-choques dianteiro e traseiro são exclusivos do modelo, para maior fluxo de ar. A Chevrolet diz que “O ajuste específico da suspensão, incluindo o Magnetic Ride Control 4.0, e freios maiores (seis pistões dianteiros) do que o Stingray, contribuem para tornar o Z06 o Corvette com maior capacidade de pista de todos os tempos.”

O pacote opcional Z07 inclui aerofólio traseiro maior de fibra de carbono, ajuste específico do chassi, e pneus Michelin Cup 2 R ZP exclusivos, junto com freios de carbono-cerâmica da Brembo, e as rodas de fibra de carbono opcionais já mencionadas. A aerodinâmica revisada desse “Z06 Z07” fornece 333kg de downforce a 300km/h, segundo a GM.

Tudo isso parece que consegue o seu objetivo: num mundo onde até os Ferrari de motor central já não são mais aspirados, o Corvette mira em quem se decepcionou com isso. Um objetivo bem inteligente, e que perseguido com o zelo costumeiro pelos engenheiros da companhia, parece plenamente atingido.

Dados de preço e desempenho ainda não estão disponíveis, mas se sabe que o Corvette Z06 será muito mais barato que o Ferrari similar, claro: algo em torno de U$ 90.000,00, nos EUA. Estima-se também que fará o 0-100km/h ao redor de 2,5 segundos, e que chegue a pelo menos 320km/h. E tudo isso acompanhado do mais puro e delicioso berro deste lado do GMA t.50. Well done, Chevy! (MAO)

 

Este é o novo Range Rover

Em outro lançamento cuidadosamente revelado a conta-gotas, que não surpreendeu ninguém, ontem foi apresentado também o novo Range Rover.

É um lançamento importantíssimo para a marca. Afinal de contas, ela que antes era a única opção de luxo e capacidade fora de estrada, hoje é apenas uma das opções dentre outras mil. Carro de luxo é SUV hoje, e de Cadillac a Rolls-Royce, passando por toda BMW e Lexus no meio, as opções são tantas que até contá-las é difícil. A vida do pioneiro Range Rover nunca esteve tão difícil. Mas a nova geração apresentada ontem pretende retomar o trono que a empresa acha ser seu por direito.

A primeira novidade é o Dynamic Response Pro, o nome que a marca dá para a barra estabilizadora ativa via sistema de 48 volts. Esse tipo de barra ativa tornou a nova geração de SUV de luxo como o Bentley Bentayga e o Lamborghini Urus carros de mais de duas toneladas que podem fazer curvas como sedãs, sem sacrificar o conforto. Juntamente com a suspensão pneumática totalmente independente, e a direção nas quatro rodas, o Dynamic Response Pro promete oferecer conforto e estabilidade de primeira.

Os motores inicialmente oferecidos são o seis em linha turbo “Ingenium” de 395hp, ou o V8 biturbo de 523hp, de origem BMW. Um híbrido plug-in com autonomia de 100km no modo elétrico será oferecido em 2023, e um carro totalmente elétrico deve aparecer em 2024. O V8 faz 0-100km/h em 4,4 segundos, tempo que deixa um Lamborghini Miura ou Countach (o original, não o atual) no chinelo, gosto sempre de lembrar.

Dentro do carro, o range Rover promete ser a nova referência de luxo na categoria. O sistema de infotainment de tela dupla retorna, mas a tela superior agora é curva e flutuante, com 13,1 polegadas e feedback tátil. CarPlay, Android Auto, Amazon Alexa e atualizações over-the-air, como era de se esperar. Pela primeira vez na história do modelo, também é oferecida uma terceira fileira: sim o Range Rover agora pode ter os tão indispensáveis sete lugares.

Os preços começam em U$ 105.350, com a versão de 7 lugares começando em $ 111.350, preços nos EUA. Mas é claro que isso é só o início. Em seu esforço para permanecer no topo, a Land Rover tem adicionado continuamente uma enorme lista de opções de ultra luxo. A exclusiva “First Edition”, com bancos traseiros estilo lounge e o V-8, custará U$ 163.850. As primeiras entregas estão programadas para a primavera americana de 2022. (MAO)

 

E esta é a nova Chevrolet S10 Z71

A GM do Brasil apresentou nesta última terça-feira (26) sua resposta à Ford Ranger Storm e Nissan Frontier Attack: a S10 Z71. Como já havíamos explicado anteriormente, a versão Z71 era originalmente um código de opcionais off-road para as picapes da GM que acabou transformada em versão. Nos EUA há a Colorado e a Silverado Z71 há algumas gerações. No Brasil, esta é a primeira vez que uma picape da GM recebe este tratamento.

A versão é posicionada entre a LT e LTZ, custando R$ 260.490, o que a coloca exatamente no ponto médio da linha S10 no Brasil. Em relação aos demais modelos, ela vem equipada com pneus Michelin All-Terrain, com composto específico para off-road, derivado dos pneus de veículos pesados, calçados em rodas de 18 polegadas — aparentemente a GM identificou que rodas grandes eram uma modificação comum entre os proprietários de picape e decidiu equipá-la com estas rodas maiores. O pacote off-road ainda inclui suspensão elevada, protetores dos para-lamas, santo-antônio com prolongamento nas bordas laterais da caçamba e detalhes escurecidos nos para-choques.

O conjunto de motor e câmbio é o mesmo das demais versões, um 2.8 turbodiesel de 200 cv combinado ao câmbio automático de seis marchas, com sistema de tração 4×4 com reduzida e controle de declive. A diferença, contudo, é que os coxins do conjunto foram reposicionados para transmitir menos os movimentos para a cabine. Além disso, os coxins de cabine também foram modificados, adotando um material mais rígido para reduzir a movimentação independente do chassi. O modelo já está disponível nas concessionárias. (Leo Contesini)

 

Entusiastas protocolam pedido de tombamento do Autódromo de Curitiba

Desde que foi anunciado o fechamento do Autódromo Internacional de Curitiba (AIC), um grupo de entusiastas da região iniciou uma mobilização para manter o autódromo vivo. Após avaliar as possibilidades, o grupo decidiu ingressar com um pedido de tombamento do autódromo, considerando seu valor histórico sócio-cultural e arquitetônico.

O documento indica, além da atividade econômica, a relevância arquitetônica do AIC, uma vez que foi projetado pelo engenheiro e arquiteto Lolô Cornelsen, um dos expoentes da arquitetura modernista no Brasil, também responsável pelos autódromos de Jacarepaguá e Estoril, além de ser um dos idealizadores da área de escape do tipo caixa de brita.

O pedido foi enviado à Câmara de Vereadores de Pinhais/PR e, caso seja aprovado, prevê a preservação do traçado da pista e sua torre de controle. (Leo Contesini)