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Zero a 300

O novo Jipe para asfalto da Brabus | O Huracan Sterrato em video | A nova Honda PCX e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Esta é a nova Honda PCX 160

A Honda apresentou o ano/modelo 2023 do seu Scooter PCX com várias novidades: novo motor de 160 cm³, mudanças visuais, entre outras. De acordo com a Honda, na verdade a motocicleta é praticamente toda nova, inclusive usando um novo quadro/chassi, diferente do anterior.

As alterações de estilo, por exemplo, estão em todas as suas carenagens. Novos faróis e lanterna redesenhada, rodas de desenho novo, e painel revisto. O quadro está mais rígido e usando menos travessas, e tem uma redução de peso de 700 gramas. A Honda ainda diz que devido a maior rigidez, deve melhorar a agilidade e o conforto do veículo, além de reduzir o nível de vibrações.

A roda dianteira permanece de 14 polegadas, mas a traseira foi reduzida para 13 polegadas. Os pneus agora medem 110/70 e 130/70 (Pirelli Rosso Scooter), respectivamente. Nas versões ABS e ABS DLX, além do freio ABS, o controle eletrônico de tração passa a ser item de série, assim como freio a disco na roda traseira. A versão CBS permanece com tambor atrás.

O novo motor é um monocilíndrico refrigerado à líquido SOHC com 4 válvulas, taxa de 12:1, e 156,9 cm³. É grande avanço em relação ao 150 anterior: a potência passou de 13,2 cv a 8.500 rpm para 16 cv a 8.500 rpm, e o torque foi de 1,38 kgfm a 5.000 rpm para 1,5 kgfm a 6.500 rpm. O câmbio é automático do tipo CVT, com relações continuamente variáveis.

O desempenho, aferido pelo Instituto Mauá, é de 111 km/h de final, e 44,53 km/l em uso urbano, o que são 356 km com o tanque de 8 litros. O peso a seco é de 124 kg para a PCX 160 CBS e de 126 kg para a ABS e a ABS DLX, numa moto com entre-eixos de 1313 mm e assento a 764 mm do chão.

A nova PCX 160 deve chegar às lojas na segunda quinzena de outubro. A versão mais barata, a CBS, parte de R$ 15.460, a ABS de R$ 17.000 e a topo de linha DLX, R$ 17.400. (MAO)

 

Um G-class de 900 cv para asfalto: Brabus P 900 Rocket Edition

Sim, vivemos em um mundo onde existem picapes Mercedes-Benz G-class de 900cv. Mais que isso: existem em profusão, com várias formas e estilos diferentes. A Brabus acaba de lançar mais uma, que incrivelmente é focada no uso em… ruas. Nada de Off-road aqui, este Geländewagen não vai ver Gelände.

Este é o Brabus P 900 Rocket Edition. Combina a carroceria do 800 Adventure XLP, com o chassi mais baixo do 900 Rocket SUV. Além disso, o agressivo kit widebody de fibra de carbono deste último foi adaptado à carroceria mais longa da picape. Apesar da suspensão rebaixada, o modelo ainda tem 2055 mm de altura, o que sinceramente nos faz coçar a cabeça sem entender muito bem o objetivo disso tudo.

O monstrengo de 2720 kg e uma área frontal e coeficiente aerodinâmicos ótimos para um prédio de 3 andares, mas consideravelmente menos favoráveis para uma picape, ainda assim é capaz de chegar a 100 km/h da imobilidade em 3,7 segundos, e é eletronicamente limitado a 280 km/h.

Para isso, o V8 de 4 litros é aumentado para 4,5 litros, recebe novos turbocompressores maiores, e mais um monte de outras modificações de software e hardware. O resultado é 900 cv, e um torque eletronicamente limitado a 107 mkgf.

Em vez dos eixos portal, este G-class é rebaixado e refeito para alta velocidade em estrada. Usa uma suspensão coilover de alumínio Brabus RideControl para melhor comportamento e desempenho na estrada.

A altura é reduzida em até 45 mm em comparação com o G63 original, enquanto a firmeza dos amortecedores é selecionável. O sistema de freios é composto por discos de aço ventilados e perfurados com um diâmetro de 400 mm à frente e 370 mm atrás. As rodas são Brabus Monobloc Z “Platinum Edition” forjadas, de 24 polegadas, e são cobertas por Aero-Discs de fibra de carbono. Para melhorar a aerodinâmica, suponho.

Apenas dez deles serão feitos, ao preço de € 649.638 (R$ 3.274.175,52), antes dos impostos. Na Alemanha, claro. Aqui, não tenho como saber, minha calculadora explodiu ao tentar calcular. (MAO)

 

Americano vende réplica única de Ferrari 156 “Sharknose”

A primeira coisa que você tem que saber sobre o Ferrari 156 “Sharknose” é que foi o carro em que Phil Hill ganhou o campeonato mundial de F1 em 1961, a primeira vez que isso acontecia com um americano. Assim, o carro ficou para sempre na memória dos entusiastas daquele país, como o McLaren de Senna, o Brabham de Piquet, o Lotus de Emerson ficaram na nossa memória.

Phil Hill e sua Ferrari

A segunda é que é um minúsculo e sensacional carrinho de uma era incrível da F1, e da Ferrari; o primeiro Ferrari de motor traseiro a ser campeão. Seu motor era um dos V6 “Dino”, com 1,5 litro e 120° entre bancadas, desenhado por Carlo Chiti, e com 188 cv. O carro era ridiculamente pequeno, e pesava 460 kg.

A terceira coisa que você tem que saber é que não existem mais sobreviventes deste modelo. Somente fotos e lembranças; todos os carros foram destruídos depois de se tornarem obsoletos, ao fim da temporada de 1962.

Um americano chamado Brian Hegedus queria ter um desses carros. Então, resolveu fazer um ele mesmo, em casa. Hegedus diz que, embora não fosse fã de automobilismo, sempre gostou do design do “Sharknose”. Queria fazer algo que desafiasse suas habilidades de fabricação, então pôs mãos à obra.

Como não poderia nem em sonho comprar um motor Ferrari (não é um milionário), começou por escolher algo que lhe desse sensações parecidas. Comprou uma moto Suzuki Hayabusa 2003; o motor girador e bravo da Suzuki faria uma imitação semiconvincente de um F1 de 1961; afinal de contas tinha 177 cv a 9800 rpm, próximo do que tinha o 156 original, apesar de ser um moderno e minúsculo 4 em linha de 1300 cm³, e não um V6 Ferrari.

O motor, a transmissão, e os instrumentos da moto foram mantidos, e o resto vendido para ajudar a pagar a brincadeira. Hegedus projetou todo o layout do chassi e da suspensão usando fotos históricas do carro, usando várias ferramentas de medição e CAD para ajudar a dimensionar tudo. A potência é enviada para as rodas traseiras por meio de um acionamento por corrente, com um diferencial. Um conjunto de rodas “wire-wheel” MWS tem pneus Dunlop R5 corretos para o carro original.

A parte mais impressionante da réplica é a carroceria, que Hegedus criou usando fibra de carbono, peça a peça, à mão. Sem um autoclave, as peças de carbono e plexiglass foram aquecidas usando o forno da cozinha da família. O carro parece ter vindo de uma oficina italiana nos anos 1960, embora nada seja como o original, a não ser talvez o chassi spaceframe de tubos de aço soldados.

Agora ele está oferecendo o carro à venda por meio do Facebook Marketplace. A pedida é US$ 112.420 (R$ 575.590,40), uma quantia estranhamente precisa e específica. É algo único, muito particular, e por isso muito difícil de se colocar valor. Pode ser usado só em pista também; não é um carro de rua. Mas é algo deveras interessante, e definitivamente único. (MAO)

 

Lamborghini Huracan Sterrato aparece em teaser andando fora do asfalto

 

Mais um teaser do Lamborghini Huracan Sterrato apareceu esta semana, mostrando mais detalhes deste estranho, mas francamente sensacional, projeto. Fala a verdade, quem imaginaria uma cunha Lamborghini de motor central poderia se tornar um desert racer no espírito (vaga inspiração?) de um F150 Raptor?

O vídeo intitulado “Beyond The Concrete” (Além do concreto) mostra uma motorista se divertindo com o Huracan Sterrato em estradas de areia e cascalho, beneficiando-se da maior distância ao solo que é bastante evidente neste clipe. O objetivo é encontrar um surfista em uma praia próxima, com Sterrato deslizando na areia comparado à prancha de surfe rasgando as ondas. Tudo muito esotérico e marketístico, mas o fato é que este deve ser o mais louco bugue para andar em dunas jamais criado. Um brinquedo louco, psicodélico, e francamente sensacional.

Pode-se ver extensões do rack de teto, para facilitar o transporte de algum kit extra. Ele também é equipado com um conjunto diferente de rodas de liga leve pintadas de preto. O kit de carroceria específico da versão é mantido, incluindo as extensões de para-lama largas, aparafusadas, sem pintura, e os LEDs extras montados no nariz, e as entradas de ar reestilizadas.

Espera-se que o Huracan Sterrato mantenha o V10 de 5,2 litros naturalmente aspirado, com algo em torno de 640 cv, já usado em outras versões do carro. A tração nas quatro rodas é evidente no vídeo. A Lamborghini não deu uma data específica para a apresentação, mas o Salão Automóvel de Paris de 2022 parece provável. (MAO)

 

Porsche faz exposição em homenagem aos 50 anos do Carrera RS 2.7

A Porsche está comemorando o 50º aniversário do lendário 911 Carrera RS 2.7 com uma exposição especial em seu museu de Stuttgart.

O Carrera é realmente sensacional: leve, bravo, tão malpassado quanto a última rodada daquele espeto de picanha na churrascaria rodízio. Tinha 210 cv de um seis contraposto traseiro refrigerado a ar, um spoilerzinho que parece um rabo de pato lá atrás, e apenas 900 kg. É o início da saga RS na Porsche.

911 Carrera RS: o Porsche perfeito

O museu usa filmes, pôsteres, folhetos, anúncios de época e fotografias para contar a história do RS e seu irmão de corrida RSR ainda mais bravo, embora as estrelas do show sejam obviamente os próprios carros. Expostos estão um RS 2.7 amarelo na especificação Touring (“Luxo”) e um raro protótipo verde metálico sobrevivente, além de um RSR prata.

Além disso, há exemplos de RS’s das gerações 964, 993, 996, 997, 991 e 992. É um lugar incrível e definitivamente vale a pena uma visita se você estiver perto da sede alemã da Porsche. E uma homenagem mais que merecida a um carro que muitos consideram ainda hoje o 911 definitivo. (MAO)