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Conheça o novo Lamborghini Revuelto
O meio que a Lamborghini usou para lançar o novo Revuelto, o sucessor do Aventador, foi interessante: mostrou primeiro o chassi, depois o powertrain híbrido, etc. Faltava revelar o nome e o estilo do carro apenas. Agora já não falta mais: conheça o Lamborghini Revuelto 2024.
O lançamento de um Lamborghini V12 de motor central-traseiro é sempre um momento importante, desde que o primeiro apareceu em 1966, o mítico Miura. Se pensarmos bem, foi lançado como este agora: em 1965, no salão de Turim, foi mostrado somente o chassi do Miura, e já impressionou. Em 1966, porém, a carroceria Bertone que foi colocada em cima dele imediatamente elevou o carro ao status de lenda. Um chassi magnífico e avançado, e beleza atemporal, tudo junto.
Já a revelação do estilo do Revuelto é meio um anticlímax: o chassi e mecânica já mostrados são sensacionais, aguçando o apetite; já o estilo, apesar de correto e no tema, não espanta. Parece meio que mais uma versão do Aventador, não algo novo. Existe alguém tentando algo novo hoje em dia?
Mas de qualquer forma o carro está longe de ser feio; atingirá o gosto de sua base de compradores em cheio. O estilo é de base aeronáutica, de caça Stealth, um tema um pouco batido já, mas que ainda agrada. Chama a atenção a área das portas, que parece rebaixada na carroceria, as duas saídas de escapamento enormes no centro da traseira, altos, e o difusor aerodinâmico gigante na parte de baixo da traseira. Pode não ser nada criativo, mas obviamente é um Lamborghini; não podia ser outra coisa.
É também melhor em aerodinâmica. Comparado com o Aventador Ultimae, a Lamborghini diz que o Revuelto é 61% mais eficiente (provavelmente, Cx) e gera 66% mais downforce em “situações de alta carga”.
Os Pneus são Bridgestone Potenza Sport, nas medidas 265/35R20 na frente e 345/30R21 atrás. Uma combinação maior com 265/30R21s na frente e 355/25R22s na traseira está disponível opcionalmente. Nada menos que 400 opções de cores estão disponíveis.
No interior, três telas digitais que se destacam, ainda que, felizmente, nenhuma se assemelha à um tablet colado no painel como é tão comum hoje. O motorista tem a tela principal no cluster; há uma modesta tela de 8,4 polegadas no meio, e, aqui tomando uma mania meio esquisita iniciada pela Ferrari, o passageiro tem também uma tela que exibe informações do veículo. Para quê, se não está dirigindo e o motorista tem as mesmas informações? Para ficar provendo comentário sobre o que acontece em real time? De novo: esse tipo de tela é um sucesso, e a base de consumidores gosta, então está lá.
A Lamborghini diz que é para enfatizar o papel do passageiro como co-piloto. Ao lidar com coisas como funções de climatização, navegação ou seleção de música, o motorista pode se concentrar na direção. Parece que “meu carro, meu reino” não é mais algo desejável.
Mas divago; o importante é que há sistemas de tecnologia atualizados e atualizações over-the-air para manter tudo up-to-date. Isso inclui um sistema de navegação avançado com Amazon Alexa para ajudar a controlar tudo por meio de comandos de voz. Por meio do aplicativo Lamborghini Unica, os proprietários podem acessar recursos como fechaduras de portas remotamente e pré-definir certos parâmetros de direção para monitorar, caso outra pessoa tenha permissão para dirigi-lo. Um sistema de rastreamento integrado pode ajudar a recuperar o carro caso roubado. Também sumir no mundo sem destino é coisa para Countachs: a Lamborghini hoje sabe exatamente onde você está a todo momento.
Se você perdeu a revelação do esquema mecânico e chassi, aqui vai uma lembrança: um chassi de fibra de carbono com o motor longitudinal, um V12 totalmente novo, mais compacto, mais leve, e mais potente. Um motor elétrico/gerador está acoplado à ele, e depois, um transeixo compacto DCT de 8 marchas, sem marcha a ré, que é dada pelo motor elétrico dianteiro. Este motor elétrico dianteiro é alimentado por um pacote de bateria de 3,8 quilowatts-hora que fica entre os ocupantes. Pode ser plugado em tomada, e ser recarregado pelo V12.
O V12 tem 6,5 litros, é aspirado, e urra até 9250 rpm, onde dá nada menos que 824 cv. O total, com os motores elétricos ajudando, chega a 1015 cv. Com seu torque instantâneo, os motores elétricos ajudam a encher as faixas de rotação mais baixas do motor aspirado, gerando potência inacreditável sempre que se toca no acelerador. Em modo elétrico, é um carro de tração dianteira de 182 cv. Há torque vectoring elétrico, algo que costuma ser sensacional, aumentando muito a segurança andando rápido em estradas.
Os freios tem regeneração de energia, e são enormes discos de carbono-cerâmica, 16,1 polegadas na frente, 15,7 na traseira, dez pistões na frente (!!!) e quatro atrás. No todo, o carro tem um chassi 10% mais leve, mas 25% mais rígido que o Aventador, e o motor é mais leve também. Mas a Lamborghini não divulgou o peso total, você pode imaginar porque: deve pesar mais que o Aventador, graças a motores e baterias extras que o antigo carro não tinha.
Mas isso pouco importa. Miura virou Countach, que virou Diablo. Diablo virou Murciélago que virou Aventador e agora, existe um novo supercarro Lamborghini, o Revuelto. Algo a se celebrar. Esqueça o papo ecológico: as baterias e motores elétricos estão aqui para auxiliar a experiência de acelerar um V12 aspirado enorme. Uma maneira sensacional de se fazer a tal da eletrificação. (MAO)
Jeep mostra sete conceitos em Moab
O Easter Jeep Safari Moab é um evento anual organizado pelo clube off-road Red Rock 4-Wheelers, dedicado ao off-roading na região de Moab, Utah, EUA. Além de passeios off-road e exibições, o festival de todas as coisas Jeep é um grande encontro da indústria off-road americana. Dura nove dias, na época da Páscoa. Este ano é a 57ª edição do evento.
Como de costume, a marca Jeep está lá, junto com mais de 20.000 entusiastas do off-road. Este ano, mostrou nada menos que sete veículos-conceito. São eles:
Jeep Grand Wagoneer Overland Concept
O Grand Wagoneer é o maior dos Jeep, uma perua concorrente de Chevrolet Suburban nos EUA. Não exatamente algo bom para trilhas apertadas, então. Não, o conceito baseado nela é para a crescentemente popular atividade de Overlanding, viagens em veículos caríssimos onde os donos obvimente com dinheiro para tal por algum motivo não ficam em hotéis de luxo, e sim acampados com equipamentos guardados no carro.
Este conceito tem um teto pop-top chamado Skyloft, com acomodações para dormir para dois, acessíveis por dentro através de um teto solar traseiro reposicionado. Como tal, os assentos de três fileiras são abandonados em favor de pufes e um ambiente de sala de estar. Para ajudar no off-road, pneus de 35 polegadas em paralamas alargados e um lift de 38 mm na suspensão.
1978 Jeep Cherokee 4xe Concept
Este é um restomod: um clássico Cherokee “SJ” de 1978, que usa o trem de força do moderno Wrangler Rubicon 4xe: um quatro em linha de dois litros turbo, auxiliado por dois motores elétricos. Uma transmissão automática de oito marchas é conectada a uma caixa de transferência 4:1, e pneus enormes de 37 polegadas. A carroceria original de 1978 foi extensivamente modificada para aceitar as mudanças, e decorada num interessante esquema retrô.
Jeep Scrambler 392 Concept
O Scrambler original (Jeep CJ8) era uma picapinha baseada no Jeep CJ7; este segue o tema, mas é mais adequado aos excessos de 2023. Afinal de contas, o carro original nunca teve mais de 125 cv. Este aqui usa um Hemi V8 “392”de 6,4 litros e nada menos que 476 cv, potência que na época do Scrambler original, nem Ferrari tinha.
Usando o Wrangler de quatro portas como ponto de partida, tem design original, duas portas removíveis, com muitos painéis personalizados da carroceria em fibra de carbono. Os para-lamas são mais largos, os para-choques são especiais e ele é montado em uma suspensão a ar que pode alternar entre 1,5 e 5,5 polegadas de elevação. Os pneus têm 40 polegadas.
Jeep Wrangler Magneto 3.0 Concept
O outro Jeep-conceito mostrado era na verdade um novo Jeep totalmente elétrico. Tem um único motor elétrico, com potência ajustável pelo motorista entre 285 e 650 cv. Há um novo modo de regeneração de energia de dois estágios que pode ser desligado para direção normal ou para recuperar energia durante a frenagem.
Jeep Gladiator Rubicon Sideburn Concept
Este é um dos menos extrmos dos conceitos apresentados. Basicamente é um Gladiator equipado para aventuras off-road extremas.
Um protetor de grade personalizado funciona como um banco dobrável, e as luzes LED de 11 polegadas no teto são removíveis. Uma barra esportiva de fibra de carbono/aço fica entre a cabine e a caçamba, oferecendo mais opções para guardar equipamentos. É 50 mm mais alto que um Gladiator normal, e e tem pneus de 37 polegadas.
Jeep Wrangler Rubicon 4xe Departure Concept
Este conceito é mais centrado na realidade. É um bonito Jeep azul que se concentra em aventura ao ar livre, e é basicamente uma vitrine dos acessórios da Jeep Performance Parts.
Portas tubulares, para-lamas especiais, o mesmo protetor de grade/banco usado no Gladiator Sideburn Concept, e mais um milhão de coisas legais que podem ser compradas no catálogo de acessórios da companhia, nos EUA. Também é 50 mm mais alto, e usa pneus de 37 polegadas.
Jeep Wrangler Rubicon 4xe Concept
Sim, um Jeep cor-de-rosa. Baseado na edição limitada do Wrangler pintada com o tom de rosa chamado “Tuscadero”, de 2021, este conceito adiciona detalhes em preto em pontos estratégicos e usa um gráfico personalizado no capô. No mais, de novo é 50 mm mais alto, e usa pneus de 37 polegadas. (MAO)
Interior do novo Cayenne revelado
O lançamento do próximo Porsche Cayenne está marcado para somente dia 18 de abril, mas já podemos ver como será o interior dele, graças a imagens divulgadas pela marca de Stuttgart-Zuffenhausen.
O painel de instrumentos digital é de 12,6 polegadas, com uma tela curva, e não tem mais o tacômetro analógico no centro. Dependendo das especificações do veículo, o motorista pode selecionar até sete modos de exibição, que incluem um layout simplificado com foco nas informações essenciais. Há também um que tem o design tradicional de cinco mostradores com o contagiro central da Porsche.
A tela retangular central tem 12,3 polegadas, e chama a atenção no centro do painel. Obviamente tem todos os recursos modernos, como comando de voz via Siri, e espelhamento de vídeos do celular (mas somente com o carro parado).
Chama atenção também o comando do câmbio, que agora é minúsculo, no painel. Num Cayenne, nada mais justo; é um comando totalmente secundário. O volante é inspirado no 911 atual.
Uma tela opcional de 10,9 polegadas está disponível no painel do lado do passageiro. Dá a esses ocupantes controle sobre o sistema de navegação e a mídia. A tela também pode transmitir vídeos enquanto o Cayenne está em movimento, e um filtro evita a distração do motorista.
O Cayenne 2024 virá de fábrica com um V6 turbo de 3,0 litros com 354 cv e 51 mkgf de torque; o Cayenne S virá com um V8 biturbo de 475 cv. O E-Hybrid PHEV e um topo de linha Turbo S E-Hybrid mais potente virão mais tarde. (MAO)
BMW amplia fábrica de motocicletas em Manaus
O Brasil tem a única fábrica de motocicleta BMW fora da Alemanha; a fábrica de Manaus agora está crescendo, com investimentos anunciados de R$ 50 milhões, que permitiram aumento da área útil da planta em 50%, e a inauguração de uma nova linha de montagem. Também a distribuição de motos é feita nas instalações agora, que somam uma área total de 15.000 m². A ampliação também gerou um aumento de 20% na mão de obra direta, o que é sempre louvável.
A marca promete também 7 novos modelos até 2025, 4 modelos inéditos e 3 renovações. O primeiro deles foi a F 900 R, e o segundo, a linha 2023 da esportiva S 1000 RR. Desde 2016, quando a planta Manaus foi inaugurada, A BMW já soma cerca de R$ 175 milhões em investimentos na produção de motocicletas no Brasil.
A ampliação é um aumento de mais de 25% na capacidade produtiva até 2025, quando se encerra este atual ciclo de investimento. A capacidade então será de 19.000 motocicletas por ano. Em 2022, a BMW bateu seu recorde histórico no Brasil, com mais de 13.000 motos comercializadas no ano. Parabéns para marca, principalmente por acreditar no país. (MAO)