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Novo Range Rover Sport terá mais de 615 cv
Agora que o novo Range Rover já foi lançado, a Land Rover está preparando a renovação do seu irmão menor, o Range Rover Sport. O modelo vem sendo um dos mais vendidos da marca, superando até mesmo o Range Rover com um volume de vendas 40% maior. Considerando sua posição e seu sobrenome, a Jaguar Land Rover prepara algumas coisas bem especiais para ele, como uma versão SVR que dará a ele o motor mais potente já visto em um Land Rover.
Para começar, o novo Range Rover Sport será derivado da nova arquitetura MLA Flex, que traz avanços ainda mais significativos que aqueles trazidos pela atual geração, lançada em 2012. O monobloco terá 50% mais rigidez à torção e a estrutura permitirá uma redução de ruído de 24% — uma mudança decisiva para enfrentar de vez o Porsche Cayenne.
A segunda parte desta proposta mais insinuante consiste na adoção de um novo powertrain para a versão SVR. Ela deixará de usar o motor V8 de 5 litros para adotar o 4.4 biturbo S63 da BMW, que equipa atualmente os modelos mais potentes da linha BMW M e pode produzir até 626 cv. No Range Rover Sport SVR, ele terá calibração própria da Land Rover e vários níveis de potência — um deles, certamente próximo destes 626 cv dos BMW.
Além da potência mais elevada, o novo V8 também irá resolver um dos maiores problemas do antigo AJ, que é o consumo de combustível. Apesar do desempenho visceral, o AJ era claramente um motor mais antiquado, com um padrão de consumo muito inferior ao dos rivais, e uma evidência disso é que o novo motor BMW proporcionará uma melhoria de 17% no consumo.
Ainda não há confirmação da data de lançamento do novo Range Rover Sport, mas ele é aguardado para o segundo semestre deste ano. (Leo Contesini)
O novo 911 “Dakar” está próximo do lançamento
Um carro esporte com suspensão levantada para uso off-road antes parecia um absurdo; hoje é tão comum que parece prestes a virar uma febre. Principalmente porque deixa de ser campo das modificações para virar modelo de fábrica. Algumas publicações (como a Motor 1 e a CarBuzz) mostraram fotos semana passada de um Porsche 911 deste tipo rodando em testes de inverno na Suécia.
Porsche 911 deste tipo é tão comum que tem até um nome genérico: 911 Safari. A empresa nos anos 1980 inventou este tipo de coisa, quando seus primeiros 911 com tração nas quatro rodas venceram o Rally Paris-Dakar duas vezes, usando suspensão levantada e pneus off-road grandes. A tração nas quatro rodas logo depois virou realidade nas ruas, mas não essas versões altas. Existiam penas por meio de donos que modificam seus carros. Agora, finalmente, parece que a empresa resolveu capitalizar com mais este sucesso em competições.
Se os boatos estiverem corretos, este 911 alto de fábrica não se chamará Adventure Safari. Terá um nome que justamente evoca o sucesso da marca, e o modelo em competição séria no deserto: 911 Dakar.
O carro esporte mais alto e com pneus com perfil alto hoje em dia fazem todo sentido: com a imensa capacidade atual, é impossível usar todo o potencial do 911 nas ruas de qualquer forma. Diminuir essa capacidade para ao mesmo tempo dar possibilidade de transpor todo tipo de obstáculo, e algum conforto a mais, parece uma coisa sensacional. (MAO)
BMW pode substituir cupês séries 4 e 8 por um novo série 6
Enquanto o mercado de SUVs continua se expandindo em todos os segmentos possíveis, o mercado de cupê de duas portas e modelos conversíveis está encolhendo rapidamente. Com isso em mente, um novo boato diz que a BMW considera ativamente o retorno do Série 6 como sucessor dos modelos cupê e conversível da Série 4 e da Série 8.
A mudança, reportada pelo veterano jornalista alemão George Kacher para a revista Wheels australiana, faz todo o sentido. O último cupê da marca que realmente fez um sucesso longo e duradouro foi um série 6, o E24 de 1978-1989. E um modelo que fique num meio-termo entre o 4 e o 8 atual, se bem planejado, não vai nos fazer sentir falta nem de um, nem de outro.
Embora esta notícia ainda seja mera especulação, parece lógico. Desde 2017, o série 6 se afastou da tradição e só existe como 6-Series GT (G32), sucessor do 5-Series GT (F10). Este 6 provavelmente desaparecerá após o fim de seu ciclo de vida, pois as vendas baixas não justificam o investimento em um sucessor. (MAO)
Mudanças na F1 e a possível saída de Michael Masi
Parece que mudanças vão acontecer na estrutura do controle de corrida da Fórmula 1 após o controverso final da temporada de 2021. E a FIA, que está investigando a corrida como sabemos, diz que o diretor da corrida de Abu Dhabi, Michael Masi, pode ser removido de sua posição.
Peter Bayer, o recém-nomeado chefe da F1 da FIA, disse à BBC que Masi pode ser substituído. Bayer era antes o secretário-geral da FIA para o automobilismo, e está conduzindo o inquérito iniciado após a controvérsia na última corrida de 2021. Como sabemos, as decisões de Masi acabaram dando a Max Verstappen, da Red Bull, uma grande vantagem, o que lhe permitiu ganhar o Campeonato de Pilotos de Fórmula 1 de 2021.
Seu rival, Lewis Hamilton, disse que perdeu a fé na FIA e está aguardando os resultados da investigação antes de decidir se voltará ou não às corridas em 2022.
Como resultado da controvérsia, a FIA anunciou que está trabalhando em uma nova estrutura de controle de corrida para reduzir a carga sobre o diretor de corrida no futuro. Bayer disse que isso provavelmente envolveria a divisão de responsabilidades e a adição de outra pessoa para ser a ligação com as equipes. A decisão está sendo tomada para permitir que o diretor de corrida se concentre em seu trabalho, em vez de gerenciar vários chefes de equipe de F1, que aparentemente exerceram influência indevida sobre os resultados. Esta nova pessoa de ligação evitaria esta influência.
A FIA também está pensando em adicionar um “controle de missão” em sua base em Genebra, na Suíça. Isso espelharia a configuração das equipes de corrida, que têm grupos estratégicos remotos em sua sede para apoiar os chefes das equipes.
Finalmente, a FIA está procurando maneiras de reestruturar seu procedimento do safety car. Bayer apontou para a maneira como a NASCAR lida com incidentes no final da corrida como um bom exemplo, ainda que provavelmente não possa ser diretamente aplicado à F1. Algo deve mudar, mas ainda não se sabe exatamente o que.
Bayer diz também que apresentará seu plano ao novo presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, e quando os dois concordarem com uma proposta, eles a apresentarão ao Conselho Mundial da FIA, em 18 de março, mesmo dia do início do primeiro fim de semana de corrida no calendário de 2022 da F1. O plano, porém, será apresentado às equipes em uma reunião com a Comissão de F1 em 14 de fevereiro. (MAO)
Renault pode trazer plataforma CMF-B e motor 1.0 TCe para o Brasil
O Autos Segredos reporta que a engenharia da Renault no Brasil já começa a testar as futuras novidades. Um Clio europeu já foi flagrado em testes rodando no Paraná, e o site diz que o hatch está aqui para testes locais da plataforma CMF-B, bem como o novo motor 1.0 TCe Turbo, que será nacionalizado.
Como sabemos, o Sandero e Logan serão vítimas de legislação em breve: ficarão em linha até 2024 quando entrará em vigor a exigência de controles de tração e estabilidade de série para todos os carros zero produzidos ou importados.
Para renovar sua linha, a Renault deve trazer dois novos SUVs para o Brasil, um compacto para ocupar o lugar do Stepway e outro de sete lugares para brigar com o Jeep Commander. A nova plataforma CMF-B estaria em testes aqui no Clio justamente por isso: é dela que derivariam estes modelos.
Este novo ciclo de investimento da marca incluiria também, segundo o site, a nacionalização do motor 1.0 TCe , que passará a ser flex. Com o novo investimento, a Renault também produzirá localmente o motor 1.3 TCe Turbo Flex. (MAO)
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