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Zero a 300

O novo Pagani Utopia | o ronco da Ferrari Purosangue e do novo Mustang | uma scooter Ducati e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Este é o novo Pagani Utopia

Pagani Utopia

Pagani Utopia. Um nome realmente interessante. Nem que seja por seu simbolismo implícito: Utopia é um lugar ou algo teoricamente inatingível, “um lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos”. Esta Utopia é diferente, porém: para atingi-la basta apenas o frio, porém reconfortante, sabor da mais pura grana.

Pagani Utopia

É somente o terceiro carro da história da empresa, que basicamente é uma casa de alta costura automobilística, que em volta de motores Mercedes-AMG cria obras de arte absurdamente complexas e bem-feitas, a volume baixíssimo, altamente personalizados, e a preços altíssimos. O projeto C10, agora chamado Utopia, é fruto de pesquisa de mercado no estilo Pagani: Horacio levou um papo com seus clientes fiéis, para saber o que desejavam. Sim, ele conhece todos pessoalmente.

Pagani Utopia

O resultado: “simplicidade, leveza e o prazer de dirigir” foi o que pediram, ecoando o que todo entusiasta deseja hoje em dia. Mas no caso dos clientes da Pagani, isso não é Utopia como é para os meros mortais, se me perdoam o infame trocadilho. Para os milionários amigos de Horácio e compradores de Pagani, o desejo se transforma em realidade. Pensem em Horácio como uma fada madrinha automotiva argentina de cabelo branco, mas uma que cobra caro pacas por seus serviços, que você não estará longe da realidade.

Apesar do nome, o carro é bem real. Atrás do cockpit está o familiar V12 biturbo de 6,0 litros da Mercedes-AMG, aqui com 852 cv a 6.000 rpm e nada menos que 112 mkgf constantes de 2800 a 5900 rpm. O motor atende aos padrões de emissões da distópica Califórnia de hoje, de acordo com a empresa.

Pagani Utopia

A grande novidade é o câmbio manual. Isso mesmo, um Pagani com pedal de embreagem. É uma unidade de sete velocidades, o que parece muito para um motor com 112 mkgf de torque praticamente em toda rotação. Bom, “simplicidade” é algo relativo; é mais simples que os carros anteriores. De qualquer forma, o diferencial é blocante “eletromecânico”, e há opção de uma transmissão manual automatizada de sete velocidades que Pagani afirma ser a caixa de câmbio mais rápida possível com engrenagens helicoidais.

Pagani Utopia

O monocoque usa os materiais Carbo-Titanium HP62 G2 e Carbo-Triax HP62 da Pagani. Os subchassi dianteiro e traseiro são de aço. A carroceria usa o que Pagani chama de “novo tipo de fibra de carbono classe A” que tem 38% mais rigidez, mas com a mesma densidade das versões anteriores. O escapamento de quatro saídas é de titânio com revestimento cerâmico, e pesa pouco mais de 6 kg apenas. O peso total é “abaixo de 1.280 kg”.

A suspensão é de braços duplos de alumínio forjado e amortecedores controlados eletronicamente. Há discos de freio carbono-cerâmicos da Brembo com pinças de seis pistões na frente e quatro pistões atrás. As rodas medem 21 e 22 polegadas, frente/trás. Os pneus Pirelli personalizados têm uma silhueta do Utopia nas paredes laterais.

Pagani Utopia

A Pagani planeja construir 99 exemplares desta Utopia, que mais parece uma orgia. Uma completa orgia de metal, potência e componentes de primeira linha. A empresa não está divulgando o preço ou dizendo quando começam as entregas; não precisa disso, claro. Se você é cliente da empresa, esta é uma preocupação totalmente secundária.

Pagani Utopia

Mas como não somos esses caras, e somos curiosos, olhando os preços praticados pela empresa hoje, espera-se algo na casa dos 3 milhões de dólares. Algo em torno de R$ 15 milhões, entregue na porta da fábrica na Itália. Mais que o dobro disso aqui no Brasil. Utopia, indeed. (MAO)

 

Ducati Pro 3: uma Ducati bem diferente

Correndo o risco de parecer ultrapassado, vou ser completamente sincero aqui: esta notícia realmente me pegou de surpresa, e subverteu completamente o que imagino ser um veículo com o logotipo “Ducati”.

Não devia ser surpresa; afinal de contas a empresa nasceu em 1926 quando Antonio Cavalieri Ducati e seus três filhos, Adriano, Marcello e Bruno Cavalieri Ducati, fundaram a Società Scientifica Radio Brevetti Ducati em Bolonha para produzir tubos de vácuo, condensadores e outros componentes de rádio. Mas ninguém mais lembra disso: Ducati até ontem para a maioria evocava eixos, engrenagens cônicas, comandos desmodrômicos que abrem e fecham válvulas sem o benefício de molas.

Mecânica de precisão pura, aplicada a motocicletas. E essas motocicletas eram esportivas, esbeltas, originais, diferentes.

Mas não tão diferentes assim: um scooter daqueles elétricos com rodinhas pequenas prontas para capotar o pobre piloto ao primeiro buraquinho? Realmente não parece nada com a nossa imagem mental da empresa de Bologna. Mas não importa o que eu ou você acreditamos como certo. Não mesmo. O fato é que isso existe: um e-scooter Ducati.

Chama-se Ducati Pro 3 é um produto do novo braço de mobilidade elétrica do lendário fabricante italiano de motocicletas. É o modelo topo de gama da Ducati e está equipado com um motor de 350W (0,5 cv) ligado à roda traseira. A potência máxima é de 515 W (0,7 cv) para dar um impulso extra nas inclinações. Meio cavalo vapor, meu Santo Cavalieri Ducati…

Graças à sua boa bateria de 468 Wh o Pro 3 dá uma autonomia muito boa, de até 50 km. Mas a velocidade, claro, é limitada a 25 km/h. É um artigo de luxo, bem feito e com mostrador claro de cristal líquido, e até cruise-control. Está disponível na Europa já, a um preço equivalente a R$ 24.700. (MAO)

 

Donos de Corvette Z06 poderão montar o seu próprio motor

Já falamos aqui do sensacional V8 que a GM criou para o novo Corvette Z06, o LT6: DOHC, virabrequim plano, 5,5 litros, 8600 rpm, 670 cv normalmente aspirados e o mais incrível berro deste lado de um McLaren F1. Faz do Corvette Z06 um Ferrari, a preço de Chevrolet, e promete ser algo especial de verdade.

A GM parece entender que o carro é para um tipo diferente de cliente. Por isso, preparou um programa especial para eles: o diretor da fábrica de montagem do Corvette, Kai Spande, anunciou que os clientes poderão montar seus próprios motores. O programa começará no segundo trimestre de 2023 e será oferecida exclusivamente para o motor LT6.

O serviço Build Your Own Engine (BYOE) será realizado no Performance Build Center dentro da fábrica do Corvette em Bowling Green, Kentucky. Aqueles que irão utilizar o serviço montam seus próprios motores sob a supervisão de um “mestre construtor de motores”.

Após o motor totalmente montado, vai para um dinamômetro e depois de volta para a fábrica onde é instalado no Z06 dos compradores. Este programa foi oferecido anteriormente aos clientes com um preço de cerca de US $ 5.000 (R$ 25.600). Espera-se que desta vez o preço seja muito mais alto. De qualquer forma, a empresa já fechou os pedidos para o ano modelo 2022, então é necessário entrar numa fila agora parareceber um Z06, ano/modelo 2023 apenas.

Cosplay de peão de fábrica? Que maldade gente. Deve ser interessante participar da construção do seu próprio carro. Ainda que o preço seja muito salgado para muitos, certamente o programa será um sucesso. (MAO)

 

Já (ou)viu o motor V12 da Ferrari Purosangue?

A Ferrari Purosangue está a algumas horas de seu lançamento, e enquanto ela não chega, a fabricante decidiu deixar mais um pedaço do carro no caminho até a revelação. Seu teaser mais recente mostra o motor V12, que reafirma a confirmação da Ferrari de que a Purosangue, apesar de ser um SUV, manteria o V12 dianteiro como todo modelo “familiar” da marca.

O teaser também “mostra” o ronco do V12, que soa um tanto abafado para um V12 Ferrari — o que me deixa pensando se eles não fizeram um V12 biturbo para a Purosangue. Os italianos da revista Quattroruote dizem, contudo, que o motor será o V12 F140 de 6,5 litros e 820 cv usado na 812 Superfast e vão além, dizendo que ela não terá nenhuma versão híbrida plug-in.

Ao menos desta vez teremos que esperar pouco para descobrir: o lançamento está marcado para as 19h no horário de Maranello, portanto, 13h no horário de Brasília. (Leo Contesini)

 

E o motor do novo Mustang?

O Mustang vai demorar mais um pouco para chegar (ele vem amanhã, não hoje), mas a Ford também decidiu apostar no ronco do motor para o derradeiro teaser. O vídeo curto mostra a partida do motor V8 do próximo Mustang que, diferentemente da Ferrari, não soa abafado como se tivesse turbos.

Contudo… há rumores sobre uma possível versão biturbo para o próximo Shelby GT500, o que colocaria a potência do Mustang muito próxima dos 1.000 cv — e seria uma bela resposta aos burocratas californianos, que exigem o fim dos motores de combustão enquanto mal conseguem gerenciar a energia elétrica do estado ensolarado do oeste americano.

Os detalhes sobre este V8, que ronca como um tradicionalíssimo V8 americano, serão revelados amanhã (14) quando a Ford apresentar a sétima geração do Mustang. (Leo Contesini)


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