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Zero a 300

O possível fim do diesel S500 | o possível fim das peruas Mercedes | o novo De Tomaso e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Projeto de lei pode acabar com o diesel S500

Um projeto de lei que tramita no Senado pretende acabar com a variação S500 de diesel no Brasil. A proposta é de autoria do senador Álvaro Dias, e pretende limitar o teor de enxofre no diesel a, no máximo, 10 mg/kg e limitar o teor de hidrocarbonetos aromáticos (HPA) a, no máximo, 8%. Na prática, estas mudanças tornariam proibido o diesel S500.

A defesa do projeto se baseia na necessidade da redução do teor de enxofre para reduzir os riscos à saúde e ao meio-ambiente. Além disso, o projeto ainda cita que o diesel S10 “propicia melhora da partida a frio, o aumento do intervalo de troca do lubrificante, melhor desempenho e maior vida útil do motor”.

O projeto ainda está nas etapas iniciais da tramitação, tendo sido apresentado e agora encaminhado às comissões do Senado. Caso seja aprovado, ele segue para a Câmara dos Deputados, onde passará pelas comissões para revisão. Se aprovado pelos deputados, o projeto segue para o gabinete da presidência da república para sanção ou veto.

Caso seja aprovada, a lei passará a valer a partir do terceiro ano de sua publicação. Considerando que a tramitação de projetos de lei é relativamente lenta e que, neste ano, os parlamentares estarão ocupados com reeleições, não espere ver este projeto aprovado antes de 2024. (Leo Contesini)

 

Novo De Tomaso será produzido em Nürburgring

Para quem não lembra da história da De Tomaso, vale a pena um resumo: um argentino cheio de lábia e personalidade forte, Alejandro De Tomaso, se muda para Itália no fim dos anos 1950; se casa com uma herdeira americana, e com o dinheiro dela cria sua marca. Faz amizade com Lee Iacocca, então presidente da Ford, que financia sua expansão, inclusive a compra da Ghia e Vignale. Juntos criam o Pantera para ser vendidos nas concessionárias Lincoln-Mercury nos EUA. O carro é uma bomba e fracassa no mercado, levando uma fortuna da Ford no processo, mas de alguma forma, com ajuda do governo italiano, De Tomaso sobrevive, e continua expandindo: recebe de graça do governo italiano as falidas Maserati, Inoccenti e Moto-Guzzi. Mas depois disso, gradualmente vai diminuindo, mas só acaba de verdade com a morte de Alejandro em 2003.

A De Tomaso, então, desaparece por completo. Em 2014, a marca é adquirida pela Ideal Team Ventures, com sede em Hong Kong. Em 2019, a empresa recém-formada apresentou seu primeiro produto, o P72. O desenho é o que chama atenção: lembra não só sua inspiração declarada, o De Tomaso P70 de competição, mas também as Ferraris de competição dos anos 1960, como a 330 P4. É um carro com curvas femininas para todos os lados, mas que ainda assim, de alguma forma, parece moderno. É lindíssimo, um dos mais belos carros esporte modernos, e certamente influenciou até a Ferrari, a julgar pela 296 GTB.

Mas como sempre nesse tipo de coisa, ninguém podia garantir que se tornaria realmente um veículo de produção; muitas empresas deste tipo morrem na praia. Agora chega a notícia que a empresa conseguiu uma fábrica: vai produzi-lo perto de Nürburgring na Alemanha. Espera entregar carros já em 2023.

A empresa também anunciou uma nova parceria com o Grupo Capricorn. Esse nome pode não ser familiar, mas os fãs da Fórmula 1 saberão exatamente o quão significativo isso é. O Capricorn Group produz peças para carros de competição, incluindo F1, Campeonato Mundial de Rally, NASCAR, MotoGP e muitos outros, há décadas. Com a De Tomaso, a Capricorn desenvolverá um chassi e suspensão sob medida apenas para o P72.

O P72 deve usar os modernos V8 Ford, outra ligação com o passado da empresa, e que garante algo sensacional em uso, e ainda assim fácil de manter; além de validado e testado para venda no mundo todo. O preço? Se você tem que perguntar, não é para você. (MAO)

 

Toyota Supra pode ganhar câmbio manual.

O atual Toyota Supra é um carro que muita gente não quer nem ouvir falar. Além de ser apenas um BMW com roupa futurista da Toyota, é um exclusivamente equipado com câmbio automático em sua versão seis cilindros, o que para estes puristas, é tabu, bad juju, nãnanão. Que se lasquem os puristas? Mas sem eles, quem vai comprar um Supra hoje? A Mazda com o Miata, e mesmo a parceria da Toyota com a Subaru no GT86, fazem esse tipo de coisa muito melhor. Uma grande chance perdida.

Agora, rumores dizem que a Toyota entendeu o seu erro e vai se redimir. E o primeiro passo para isso seria um câmbio manual. O site The Drive cita uma fonte que afirma que o Supra 3.0 manual está confirmado para 2022 já. A versão 2.0 turbo do Supra hoje já tem opção manual, sabemos; mas de novo, para puristas, Supra de 4 cilindros em linha não é Supra, é Celica. Sim, purista é um cara chato, mas se você quer vender para ele…

Além do câmbio manual, um passo definitivo na direção certa, também se fala sobre uma variante GR de alto desempenho, que poderia vir com o 3.0 litros twin-turbo S58 do BMW M3, que pode ter de 473 cv até 503 cv nas versões atuais. A Toyota, parece, continua caminhando para ser o último bastião do entusiasta, entre os fabricantes de grande volume. Quem diria! (MAO)

 

Salão de Detroit volta a acontecer em 2022.

O anúncio da morte dos Salões “presenciais” pode ter sido prematura. Mesmo num cenário duvidoso quanto a evolução da pandemia nos EUA, e depois de uma ausência de quase três anos, foi anunciado que o Detroit Auto Show retornará oficialmente em setembro de 2022. Os organizadores anunciaram que o show acontecerá no Huntington Place (antigo TCF Center) em Detroit, entre 14 e 25 de setembro, 2022.

Após os dias de imprensa (14 a 15 de setembro) e o Charity Preview anual em 16 de setembro, o show será aberto ao público entre 17 e 25 de setembro. Além do evento principal no centro de Detroit, haverá atividades ao ar livre gratuitas por toda a cidade.

Rod Alberts, diretor executivo da Detroit Auto Dealers Association (DADA), disse: “Estamos orgulhosos de retornar ao centro de Detroit e trabalhar novamente com o prefeito Duggan e a cidade de Detroit. Aproveitando tudo o que aprendemos nos últimos dois anos e meio, estamos em uma posição única para trazer um show dinâmico, envolvente e experiencial para Detroit em 2022.” Boa sorte a eles, e esperamos realmente que a reunião de pessoas ao vivo, no mundo real, nunca acabe. (MAO)

 

Mercedes deixará de produzir peruas

Um dos últimos bastiões das peruas, a Mercedes-Benz deixará de produzir peruas a partir de 2030. Segundo o site alemão Automobilewoche, a perua CLA Shooting Brake sairá de linha em 2025 e não terá uma sucessora. Em seguida, será a vez da perua da Classe E, a mais tradicional das peruas Mercedes, que sairá de linha em 2030 e também não terá uma sucessora.

A razão para o fim das peruas é, em parte a preferência pelos crossovers, mas também a decisão da Mercedes de enxugar sua linha de produtos devido aos pesados investimentos em veículos elétricos — o que soa irônico quando nos lembramos que há pouco mais de cinco anos a AMG anunciou que teria mais de 50 modelos até o fim da década.

O problema é que o desenvolvimento das novas plataformas elétricas — que serão praticamente obrigatórias a partir da próxima década, já que os governos querem banir a combustão interna da face da Terra — é algo que consome muitos recursos devido aos prazos encurtados e a necessidade de atuação simultânea em várias frentes. Assim, as pobres peruas foram abandonadas.

A apuração do site alemão ainda menciona que a Mercedes pretende oferecer alternativas aos clientes que querem algo mais prático, e que estas alternativas podem ser… “um SUV sedã” — o que não faz muito sentido, afinal, os proprietários de peruas já podiam comprar um SUV, mas optaram pela perua. Segundo a apuração, a ideia é combinar o visual de carro à praticidade de um SUV, uma solução um tanto simplista, se me permitem opinar.

A notícia chega a ser uma surpresa, pois todas as outras fabricantes alemãs estão investindo nas peruas. A Audi e a BMW investem até mesmo em versões esportivas delas, enquanto a Porsche acabou de lançar a Taycan Cross Turismo, oferecendo uma perua elétrica que a Mercedes desistiu de fazer. (Leo Contesini)


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