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Carros Antigos

O surfista de 18 anos e o Ferrari 250 GT: uma lenda carioca revelada

O ano é 1967, e o lugar, a praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. O jovem Roberto leva uma vida normal de um jovem dessa época e endereço, uma vida calma e paradisíaca vista de hoje, que combinava escola, praia, e tardes no famoso postinho, ponto de encontro dos maníacos por automóveis na cidade maravilhosa. Na semana do carnaval daquele mesmo ano, o Roberto estava passando uns dias na casa da avó materna, em Petrópolis, na serra carioca. Os dois estavam andando de carro por Petrópolis, quando avistam um Chevrolet dos anos 1920 estacionado. Um carro aberto, Phaeton, com uma placa de vende-se no vidro e o preço. O Roberto lembra que era um preço ridiculamente baixo, algo em torno do que seria hoje “não mais de 400 reais”. Você pode achar estranho, mas então um carro de 40 anos de idade era pouco mais que lixo. Não existia o movimento preservacionista ainda, e colecionadores de carros eram esparsos e considerados largamente gente “excêntrica”, um eufemismo usado para não ofender