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BMW desistiu de um novo M1 para lançar o XM
O BMW XM parece ser realmente um fracasso: ninguém, amante de SUV ou não, consegue gostar dele, aparentemente. Vamos falar a verdade: é feio pacas, algo que só uma mãe poderia realmente amar. Mas fica muito pior quando sabemos o carro que poderia ter sido lançado em seu lugar.
OK, não tinha um ardido seis em linha aspirado; ou um V12 como o do Mclaren F1, este supercarro que deveria ter saído no lugar do XM. Mas pelo menos, era bonito e evocativo de um passado melhor. Pelo menos, se era para comemorar o aniversário da divisão M, que fosse ele. Sim: a BMW quase lançou um M1 moderno ao invés do XM.
“Quase” não significa nada no frigir dos ovos. Lembro de quando um amigo disse que quase comprou um Porsche 911. “Eu ofereci o meu Focus e mais 5 mil. O cara disse não. Quase!” Sinceramente não entendo o motivo da empresa contar essa história do M1 que nunca foi, agora. Para a gente ficar com ainda mais raiva?
Mas enfim. O fato é que o carro das fotos, o BMW Vision M Next, mostrado em 2019, deveria substituir o i8 e significar a volta do M1. O autor e historiador da BMW Steve Saxty explicou recentemente no YouTube como o conceito internamente chamado de i16 quase chegou à produção. O carro estaria 95% concluído antes de ser cancelado.
O plano era colocar um trem de força híbrido plug-in de quatro cilindros no i16 com mais de 600 cv de potência. O 0-100 km/h era abaixo de 3 segundos, aparentemente, e a velocidade máxima, 300 km/h. E ainda era capaz de rodar 100 km em modo puro elétrico.
A BMW continuou trabalhando nele durante a pandemia, e planejou lançá-lo em algum momento de 2022. Mas antes de chegar à linha de produção, a empresa mudou de ideia e deu sinal verde para outro veículo: o XM.
O XM foi comercializado como o sucessor do BMW M1 quando estreou para o ano modelo de 2022. Mas não foi exatamente bem recebido, como já dissemos. As vendas do XM caíram 30% este ano, e a empresa já está considerando descontinuá-lo; esses 30% de redução já são em cima de números baixos, desde o lançamento. Parabéns aos envolvidos!
Seria diferente com esse M1? Bom, difícil saber. Não é assim que o mundo está cheio de gente atrás de supercarro de quatro cilindros em linha híbrido. Mas com certeza faria uma festa de aniversário mais bonita para a M. E evitaria a gente de conhecer o XM, o que, em si só, garantiria uma vaga no Nirvana para todo mundo que estava envolvido na coisa. Um esforço, vamos dizer assim… mais nobre pelo menos, né? (MAO)
Conheça a Ducati Panigale V4 Tricolore 2025
Mundialmente o mercado de superbikes anda em baixa, principalmente se comparado as “Aventureiras”, nova febre. Mas a Ducati continua firme com elas; seu alto preço e performance fazendo dela algo fora do normal em vendas, meio como uma Ferrari de duas rodas.
Outra forma que ela tem conseguido se manter relevante é com modelos de edição limitada numerados, de alto preço e exclusividade. Para 2025, este modelo será a nova Panigale V4 Tricolore.
O tema “tricolore”, claro, é inspirado nas três cores da bandeira italiana, vermelho, branco e verde. A pintura na verdade remonta ao passado da marca: a Pantah 750F1 de 1984, e a 851 Desmoquattro de 1988 receberam pinturas similares; depois apenas edições limitadas. A Panigale V4 Tricolore 2025 virá em uma série limitada de 1.000 unidades.
A moto tem diferenças do veículo em que foi baseado (a V4 S), também, principalmente as rodas de fibra de carbono. Essas rodas ainda são um item controverso entre motociclistas, mas que ganha cada vez mais adeptos. A Ducati diz que as leves rodas melhoram muito o comportamento.
O motor da Tricolore é a última edição do Desmosedici Stradale V-4, que mede 81 x 53,5 mm e 1103 cm³. Os modelos europeus produzem 216 cv a 13.500 rpm e 12,5 mkgf de torque a 11.250 rpm, graças aos perfis de comando revisados, maior lift de válvula e mudanças no comprimento dos dutos de admissão variável. Os modelos dos EUA vem com 209 cv a 12.750 rpm e 12,4 mkgf a 11.250 rpm. Com a adição do sistema de escapamento Akrapovič, a potência sobe para 228 cv no modelo europeu. Diferentemente das edições V4 e V4 S, o Tricolore é equipado com uma embreagem seca em vez de uma unidade úmida e vem com uma capa de fibra de carbono.
Combinadas, as duas rodas de fibra de carbono economizam 900 g em comparação com as de alumínio forjado do V4 S. Mais importante, elas reduzem a inércia de rotação em 12% na frente e 19% na traseira. A Tricolore vem de fábrica com pneus Pirelli Diablo Supercorsa SP-V4 nos tamanhos 120/70-17 dianteiros e 200/60-17 traseiros. O peso da moto, com todos os fluidos menos combustível, é de 188 kg.
Também exclusivo para o Tricolore é a adoção do sistema de freios Brembo Front Brake Pro que utiliza os mais recentes rotores dianteiros Brembo T-Drive. As unidades derivadas de corrida têm 338,5 mm de diâmetro e 6,2 mm de espessura e apresentam aletas de resfriamento em seu raio interno. As pinças de montagem radial de quatro pistões são as mais recentes unidades Hypure e têm um tratamento de anodização antracite. Elas são acopladas a um cilindro mestre Brembo MCS 19.21 equipado com um ajustador remoto. Os freios dianteiros também vêm com entradas de ar de resfriamento de fibra de carbono.
O resto da moto continua o mesmo; as dimensões do chassi são idênticas às do V4 S. Os recursos adicionais do chassi incluem a braçadeira tripla superior de alumínio billet que tem o emblema do modelo e o número de produção sequencial, e pedais ajustáveis de alumínio billet que são exclusivos do modelo.
A pintura é aplicada sobre a carenagem de fibra de carbono, e o banco é revestido em Alcantara. O resto da moto, incluindo o pacote eletrônico de assistência ao piloto, é idêntico ao V4 S, mas a Tricolore recebe o módulo GPS opcional como item de série. Vai custar US$ 58.000 (R$ 350.320) nos EUA. As motos chegarão às concessionárias em abril de 2025. (MAO)
Conheça o interior do Callum Skye
Ian Callum, o famoso designer do Aston Martin DB7 e incontáveis Jaguar e Land Rover, virou um estúdio de design e um fabricante de baixo volume. Seu primeiro carro totalmente autoral é o Callum Skye, um indefinível off-road elétrico que parece saído da ficção. O carro já foi mostrado no passado recente, mas agora temos imagens de seu interior.
Além de revelar o interior com intenção de produção, o mais recente protótipo do Skye tem painéis de carroceria feitos de um composto de linho com bio-resina. Callum disse que esses painéis podem eventualmente ser oferecidos como uma opção no modelo de rua. O Skye mede 4.047 mm de comprimento, é um elétrico com uma bateria de 42 kWh, tração nas quatro rodas e uma autonomia de 274 km. A empresa promete 0-100 km/h em menos de 4 segundos, e um preço partindo de £ 80.000 (R$ 610.400).
O interior é minimalista e até agradável, mas não escapa de ter um “Ipad espetado no centro”. Há grandes medidores analógicos, bem como uma pequena tela sensível ao toque que suporta Android Auto e Apple CarPlay. Mais abaixo, há um console central minimalista que apresenta mostradores giratórios de tela sensível ao toque, um comando de “câmbio” de botão e um punhado de outros controles. Eles são unidos por dois pequenos porta-copos e o que parecem ser pedais de aço inoxidável com detalhes emborrachados.
As portas, têm um design de dois tons, com um toque de cinza metálico acetinado. Os compradores também encontrarão um floreio de “tartan desconstruído” que foi impresso digitalmente nas almofadas de couro.
Futurista como o Scamander de Peter Wheeler, e saído de uma capa de novela de Ficção científica, é um carro interessante este, apesar de não algo que dá aquela vontade de ter. Neste preço, a imponência e impacto inicial são importantes; vamos ver como se sairá. (MAO)
A Toyota Hilux GR Sport sai de linha no Brasil
A Hilux GR Sport é uma interessantíssima picape; tinha modificações bem ao gosto do entusiasta, da suspensão exclusiva com pneus enormes e paralamas alargados, e um motor turbodiesel de 224 cv e 55 kgfm, unido a um câmbio automático de 6 marchas com programação própria. Todos que experimentaram, adoraram.
Os segredos da dinâmica impressionante da Hilux GR-Sport no off-road
Mas para o ano/modelo 2025, não volta ao porfolio da marca. É parte de um ajuste na linha, que recebeu inclusive versões de entrada com câmbio automático e a chegada da SRX Plus, com boa parte das mudanças que a esportiva tinha.
As bitolas dianteira e traseira mais largas em 140 e 155 mm, por exemplo, com rodas de 17″ calçadas em pneus 265/65 de uso misto, a Hilux precisou de novos apliques laterais para acomodar o conjunto mais largo, ganhando 165 mm de largura na carroceria. Essas mudanças também foram aplicadas para a versão SRX Plus AT; mas não a potência extra, permanecendo esta com 204 cv. A SRX Plus agora assume o papel de topo de linha da Hilux para 2025. Custa R$ 339.490.
Além disso, a outra novidade da linha 2025 é o programa ‘Toyota 10’, que permite prolongar a garantia de fábrica para até 10 anos. Sem custo adicional ao proprietário, o benefício é ativado automaticamente após o término do período de 5 anos da cobertura atual, se todas as revisões forem realizadas nas concessionárias da marca, e renovando-se ano a ano depois disso, se a manutenção continua assim. (MAO)