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Zero a 300

Oficial: novo Twingo | A Honda V3 | Bentley Continental Supersport e mais!

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Honda mostra protótipo da nova V3

Yuichiro Ishii, vice-presidente da Honda Powersports nos EUA, disse à Cycle World: “Como empresa, nos tornamos um pouco conservadores. Nossa principal prioridade eram os mercados asiáticos, onde o volume de vendas é enorme. Chegou a hora de nos atualizarmos em relação às tecnologias avançadas e também de nos concentrarmos nos segmentos de motocicletas de alta cilindrada.”

Desta vontade de ser líder tecnológico novamente, aparece a Honda V3, mostrado ano passado no Salão de Milão (EICMA). Não é de surpreender que um motor V3 com um compressor elétrico tenha sido a grande atração: é a Honda mostrando todo o seu poder de engenharia. Um ano depois, estamos tendo uma visão mais completa da motocicleta projetada em torno desse motor.

A Honda confirmou que a V3R 900 E-Compressor tem 900 cm³, prometendo o desempenho de uma 1200, em um pacote mais leve e compacto. As imagens da moto conceito não despertam a imaginação na mesma medida que o motor; parece bem genérica.

Mas o principal é o motor: um inédito V3 4-tempos. Com dois cilindros apontando para a frente e um terceiro para trás, a V3R pode ser tão estreita quanto uma V-twin, além de prometer uma entrega de potência e um som de motor únicos. Para o protótipo V3R E-Compressor (essa última palavra é uma clara declaração de intenção de que está a caminho da produção), o motor foi envolvido por uma carenagem assimétrica, estreando um novo emblema no tanque chamado “Honda Flagship Wing”, que será introduzido nas motocicletas de ponta da Honda em 2026.

A Honda não diz quando a nova moto estará a venda, mas depois de apresentar o motor na EICMA no ano passado e o protótipo da moto na EICMA deste ano, é bastante seguro apostar que uma versão pronta para produção deverá fazer sua estreia no mesmo evento do ano que vem. Veremos! (MAO).


Oficial: o novo Twingo elétrico e retrô

Pouco depois das fotos vazarem, agora é oficial: a Renault lançou na Europa o novo Twingo elétrico; como já dissemos esta semana, parte do plano da empresa em reeditar todo seu portfólio antigo em versão elétrica, depois do sucesso do R5 e do R4.

Enquanto o Renault 4 e o 5 foram descontinuados muito antes de seu retorno, o Twingo só saiu de linha no ano passado; mas na verdade este é um retorno do Twingo original, o único realmente memorável, a primeira geração de 1993-2007.

O novo Twingo será vendido exclusivamente como um veículo elétrico. Desenvolvido em apenas dois anos, o novo hatchback elétrico de entrada é relamente uma homenagem ao carro de 1992, dos faróis redondos e da grade horizontal às três entradas de ar no capô e ao botão vermelho do pisca-alerta. Mas os tempos em que os europeus se contentavam com carros de duas portas aparentemente já passaram, então agora é um quatro-portas. As janelas traseiras não descem nos vidros, porém; basculam para fora apenas.

É também significativamente maior do que antes; ainda assim está longe de ser um carro grande. Mede 3789 mm num longo entre eixos de 2493 mm. As rodas também cresceram sobremaneira: 16 polegadas básico, 18 opcional.

O interior é moderno, nada do velho Twingo dos anos 1990 aqui. O painel de instrumentos digital é de sete polegadas e há uma tela de infoentretenimento de 10 polegadas. A cor externa no interior da cabine é o único toque retro.

O seletor de marchas fica atrás do volante. Atrás, uma das melhores coisas do carro original permanece: banco traseiro regulável para frente e para trás. Aqui são dois bancos traseiros deslizantes individualmente. Apesar de seu tamanho compacto, o Twingo continua sendo bastante prático, oferecendo 360 litros de espaço de carga atrás dos bancos traseiros. Com os bancos rebatidos, a capacidade salta para mais de 1.000 litros.

Tem um motor dianteiro elétrico e tração dianteira; são 80 cv e 18 mkgf;  A bateria não é grande, LFP (fosfato de ferro-lítio) de 27,5 kWh, oferecendo uma autonomia de 263 km no ciclo WLTP. Ao carregar, uma conexão DC de 50 kW recarrega a bateria de 10 a 80% em cerca de meia hora. A energia flui nos dois sentidos, pois o Twingo suporta carregamento bidirecional por meio de um carregador AC de 11 kW e um adaptador para até 3.700 watts.

O carro não é pesado para um elétrico, aos 1200 kg; mas não custa lembrar que o moderno elétrico não consegue ser tão eficiente quanto o carro original de 1992, que tinha o mesmo desempenho a partir de 800 kg e 60 cv. A gente não devia economizar recursos? Que progresso né?

A Renault afirma que o carro acelera de 0 a 100 km/h em 12,1 segundos, de 0 a 50 km/h em 3,85 segundos e atinge uma velocidade máxima de 130 km/h. O carro será fabricado na Eslovênia e iniciará as vendas na Europa no início do próximo ano. O preço prometido é de “menos de € 20.000” antes dos incentivos. (MAO)


Teaser do novo Bentley Continental Supersports

Que me desculpem os globalistas, mas ter um sujeito como Herr Doktor Frank-Steffen Walliser, um doutor alemão com sotaque carregado e tudo, como CEO da Bentley, meio que implode imediatamente a mística da marca. É como um argentino liderando a seleção brasileira de futebol. Ainda é a seleção brasileira, claro, mas algo está errado.

Pelo menos, parece ser um entusiasta. Na Porsche, liderou o desenvolvimento do 918 Spyder, dirigiu o departamento de competição e assumiu o cargo de chefe das linhas 718 e 911. Walliser assumiu o cargo de CEO da Bentley no ano passado.

Continental GT Speed

Sua primeira criação parece ser o próximo Continental Supersports. Agora, um novo teaser confirma muito que se esperava dele: um Continental com um motor V8 de 640 cv, mas tração só traseira. E, parece, sem parafernália híbrida. A Autocar afirma que este é o primeiro de outros modelos Bentley mais “radicais” que virão, com Walliser ansioso para explorar a herança de corrida da marca.

Todas as versões do atual Continental GT usam o V8 acoplado a um sistema híbrido, com o Continental GT Speed ​​recebendo mais potência. Agora teremos um “raiz”. A ideia de um Bentley realmente esportivo pode parecer boba, mas junto da plataforma, peso e tamanho de seus carros, algo que remete as sua origens. Afinal de contas, ahá 100 anos Ettore Bugatti chamava já os Bentleys que ganhavam dele em Le mans os “caminhões mais velozes do mundo”. (MAO)


O fim prematuro da F-150 Lightning

Quando a Ford anunciou a picape elétrica F-150 Lightning, o futuro elétrico era inevitável e as esperanças nela, enormes. A empresa esperava um crescimento exponencial para todos os seus futuros produtos elétricos. Em determinado momento, a Ford planejava vender até 150.000 unidades da Lightning por ano.

Mas no ano passado, a empresa vendeu apenas 33.000 picapes elétricas, provavelmente com um prejuízo considerável. Portanto, não é de se estranhar que alguns executivos da Ford estejam considerando descontinuar o modelo, de acordo com o The Wall Street Journal.

Nenhuma decisão final foi tomada ainda, disseram fontes ao WSJ. Mas a medida ocorreria cerca de uma semana depois que a própria Ford iniciou uma campanha para promover a capacidade da Lightning de fornecer energia para residências, incluindo o carregamento inteligente para aproveitar as tarifas de eletricidade mais baixas e também devolver energia à rede elétrica em parceria com algumas concessionárias.

Mas as vendas de veículos elétricos da Ford caíram após o fim do crédito fiscal para veículos elétricos. As vendas totais de EVs caíram 24% em outubro, e a Lightning é conhecida há anos como um produto deficitário para a empresa. E agora, talvez não seja mais vantajoso para a Ford mantê-la em produção.

E olha só: a F-150 Lightning é a picape elétrica mais vendida nos EUA. Sim, vende mais ybertruck, Chevy, GMC, Hummer e Rivian – e registrou vendas recordes no terceiro trimestre.

Mas a Ford não desistiu da picape elétrica. Parece estar depositando suas esperanças na nova picape elétrica de US$ 30.000 e na “Plataforma Universal para Veículos Elétricos”, que, segundo consta, terá muito menos peças do que a atual Lightning, graças a um processo de montagem totalmente novo.

O CEO da Ford, Jim Farley, apresentou essa picape e plataforma como a maneira de a empresa competir com as chinesas, tanto nos EUA quanto no exterior. Mas esse modelo só será lançado em 2027, no mínimo. E quem pode saber o que acontecerá até lá? Continuamos assistindo tudo com atenção. (MAO)