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História

Oito carros esporte nacionais de fibra (de vidro)

Não há dúvida de que quando o nosso mercado se abriu em 1990 as coisas melhoraram. Tivemos acesso a mais opções de carros, e o mercado cresceu; mais empresas vieram para cá. O Brasil parecia pronto para crescer e se tornar maior, e a decisão foi acertada. Mas como nada vem de graça, a pequena e titubeante indústria nacional acabou. Não estou falando de General Motors e Volkswagen; estou falando da indústria nativa, de Gurgel a Puma, e todo o resto no meio. Era uma indústria que se mantinha aos trancos e barrancos, que nunca conseguiu se firmar de verdade. Mas era uma indústria, brasileiros fazendo carros bolados por brasileiros, par vender a brasileiros. Muita gente vai dizer que mereceu acabar, que era ruim, precária. Pode ser. Mas ainda assim era algo que hoje olhamos com carinho. Uma indústria realmente nacional. O fato de não termos um fabricante genuinamente nacional me soa como um fracasso de nosso povo. Sim, de fracasso somos acostumados, mas não precisava ser assim. Devíamo