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Pensatas

Eu comprei um Chevette no dia que Senna morreu

Muita gente reclamou bastante da temporada final da sensacional série de TV “Game of Thrones”. Com razão: desistindo de ficar o resto da vida contando uma história complexa pacas, e loucos para fazer outra coisa na vida depois de 10 anos, os criadores dela resolveram condensar o que daria para mais algumas temporadas em apenas uma, a assim terminar logo o treco; o resultado dessa condensação é que ninguém entendeu a mudança, repentina e mal executada, da heroína em vilã. Uma pena: é uma história sensacional, esta, de um herói carismático vencendo, para se tornar depois um déspota. Sensacional por ter o eco da verdade. Sempre que se coloca qualquer pessoa num pedestal, ela só tem um lugar para o qual evoluir: para baixo. A não ser, é claro, que morra antes disso, em seu auge. Mais sobre isso mais adiante. Game of Thrones também deveria ter sido um aviso sobre líderes carismáticos, e o perigo deles. Esta história foi contada de uma forma muito melhor, na verdade, por Frank He