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Zero a 300

Opala e Monza de volta? | O Ford V8 “Megazilla” | O sucesso do Jimny 5-portas e mais!

Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa seleção das principais notícias do Brasil e de todo o mundo. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

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Chevrolet vai voltar a produzir carros antigos no Brasil?

Esta é uma notícia no mínimo inesperada. De acordo com a Autoesporte, a Chevrolet estaria se preparando para vender carros clássicos restaurados, num programa chamado Vintages Chevrolet.  O programa faz parte das comemorações de 100 anos da General Motors no Brasil.

Aparentemente, um vídeo de divulgação do programa foi apresentado na cerimônia de celebração do centenário da empresa, o mesmo evento onde foi mostrado o novo Chevrolet Spark EUV, na verdade um mini-SUV chinês com logotipos Chevrolet. Segundo a Autoesporte, o vídeo mostrava “Chevette, Monza, Opala, Caravan, Kadett, Veraneio, Ipanema e até a primeira geração da picape S10”, mas a GM não informou ainda quais carros estarão no programa, ou mais detalhes além do vídeo.

Chevette L 1993: o último Chevette | FlatOut Classics

Este tipo de coisa, vender carros antigos “zero km” (se for isso mesmo o programa) é raro. Existe basicamente em marcas de luxo que andam mal com seus produtos atuais, e tem um portfolio antigo sensacional: a Jaguar Land Rover é um bom exemplo. Existiu também por exemplo na Nissan americana nos anos 2000: antes de lançar o novo carro esporte Z, resolveu lembrar do antigo 240Z dos anos 1970 com uma batelada de carros “zero km” vendido em concessionária.

No primeiro caso, a Jaguar Land Rover vende carros recriados do zero a mão à preços absurdos; no segundo, foi uma ação de marketing subsidiada para relançar o Nissan esporte. Não sabemos nada de como será o caso da GM aqui; não é possível julgar sem saber detalhes. É produção de carroceria e peças antigas? Restauração com parceiros e a GM chancela o resultado? Não há como saber nesse momento.

Chevette Tubarão em dois sabores | FlatOut Classics

Mas sim, o catálogo passado da marca, principalmente o trio Opala-Monza-Chevette, mas também todo o resto, são produtos com uma legião de fãs apaixonados. Qualquer coisa que lembre deles dá boa vontade para com a marca, então deve ser por aí o objetivo do exercício.

Deus sabe que a marca carece de produtos que levam à paixão descabida, hoje. A linha é excelente, não entenda mal; somente não desperta paixão. Admiração, afinal de contas, não é amor. De nosso lado, esperamos ansiosamente mais detalhes do programa; e se a empresa quiser fazer um Chevette ou Opala largamente original, mas melhorado, podemos dar algumas dicas. (MAO)

 

Este é o Renault Duster 2026

O Duster pode ser um carro velhinho no mercado, mas continua uma opção interessante. A Renault agora divulgou a versão 2026 dele, que você lembra, compartilha a plataforma com o Sandero.

Não há muitas novidades, depois da reformulação que aconteceu há um ano. O motor de 1,3 litros turbo agora é fabricado no Brasil, e devido ás regras do Proconve L8, perdeu alguns cavalos-vapor: eram 170 cv, mas agora é só 163 cv. O Duster continua com versões de 1,6 litro aspirado, e também câmbio manual. Ainda não foi divulgado se este, também, perdeu potência. No ano passado, era 118/120 cv gasolina/etanol, e 16,2 mkgf de torque.

O motor aspirado pode ser acoplado a um manual ou a um CVT, e o turbo está disponível exclusivamente com o XTronic CVT automático. Todas as versões dos modelos Duster são FWD.

O Renault Duster 2026 mantém as mesmas quatro versões, com preços variando de R$ 132.990 a R$ 165.890.  A Iconic Plus 1.3 turbo pode vir com o Pack Outsider por R$ 1.800 a mais, que adiciona os faróis auxiliares dianteiros, molduras em cinza e frisos laterais com detalhes laranja.

Lá fora o Duster já está na terceira geração; inclusive em países como a Turquia e África do Sul. Mas nem vamos reclamar: se viesse para cá não poderíamos pagar o preço mesmo então, melhor um Duster velho que nenhum Duster.

E a versão manual básica, o Renault Duster Intense Plus 1.6 MT5 que sai a R$ 132.990, parece um bom negócio: é um carro grande pelo preço, aqui em nosso mercado. E não é de forma nenhuma depenado: vem com direção com assistência elétrica; ar-condicionado automático; faróis e lanternas em LEDs; multimídia com tela de 8″ e espelhamentos sem fios; câmera de ré e seis airbags. (MAO)

 

Jimny Nomade tem demanda muito maior que produção, no Japão

Lembram que contamos pouco tempo atrás que o Jimny chegava no Japão em sua versão de 5 portas, com o nome de Jimny Nomade? Pois bem: a versão importada da Índia, onde é fabricado pela Maruti-Suzuki, é um sucesso estrondoso no Japão.

Quão grande foi o sucesso? Bom, espelhando o que aconteceu com a GM e o Corsa aqui em 1993, a empresa teve que pedir calma. Mais que isso: a Suzuki foi forçada a suspender temporariamente os pedidos. A enxurrada de solicitações excede em muito sua capacidade de produção.

Apenas quatro dias após anunciar o lançamento do Jimny Nomade no Japão, a Suzuki já estava encarando impressionantes 50.000 pedidos. Dado que a produção para o Japão está atualmente limitada a modestas 1.200 unidades por mês, os compradores podem esperar cerca de três anos e meio para receber um carro. Santa previsão furada, Batman!

Em uma publicação em seu site oficial, a Suzuki disse: “Pedimos desculpas aos clientes que estão considerando a compra do Jimny Nomad devido à suspensão de pedidos. Muito obrigado pelo seu interesse em nossos produtos. O Jimny Nomad foi muito bem recebido e recebemos pedidos que excedem em muito nossa capacidade de produção. Como resultado, suspenderemos temporariamente os pedidos. Forneceremos atualizações sobre quando os pedidos serão reabertos, considerando a situação futura da produção. Pedimos sinceras desculpas pelo inconveniente e agradecemos sua compreensão.” Bom, não é assim que dá para ir em outro lugar e comprar algo parecido. O Jimny, como o Miata, é único. E mais útil como um 5 portas, então…

Ainda não há um cronograma para quando novas reservas serão aceitas. As primeiras entregas no Japão estão programadas para 3 de abril. Em resposta à demanda esmagadora, a Suzuki também cancelou todos os eventos de exposição planejados para o Jimny Nomade no Japão. Precisa é que muita gente desista do carro. Sucesso, também, pode ser um problema. (MAO)

 

Megazilla: big block V8 da Ford com 1000 hp

O V8 moderno de 7,3 litros da Ford é um milagre. Quem diria que um V8 big-block, com comando único no vale do V e varetas acionando válvulas por meio de balancins no cabeçote, apareceria de novo em plenos anos 2020? Mas sim, ele existe, para picapes grandes nos EUA, e caminhões leves.

O 7,3 litros de série: big-block moderno

A Ford vende também versões “crate” encaixotadas para reposição, e versões preparadas pela Ford Performance. A mais nova versão do V8 grande da Ford Performance agora acaba de ser lançada. Se o V8 é conhecido como “Godzilla”, este preparado é o Megazilla.

Esta não é a primeira vez que a Ford oferece um motor Megazilla; a primeira dava 612 cv. Mas este, o Megazilla 2.0, leva as coisas a um nível totalmente novo. Agora ele vem com um supercharger Whipple Gen 6 de 3,0 litros. Sim, 7,3 litros e supercharger.

Este blower gigante é combinado com pistões forjados, cabeçotes com dutos trabalhados e polidos, molas de válvula novas, virabrequim novo forjado, permitindo nada menos que  1.000 hp; o equivalente a 1014 cv. É um motor para carros pré-emissões (antes de 1976 nos EUA), e de competição; não pode ser montado numa F-150 nova.

O V8 Coyote, com supercharger: potência de GTD

Há também outro novo motor com o mesmo compressor: um baseado no Coyote V8 de 5,0 litros do Mustang. Vem com potência de Mustang GTD, quase: 800 cv e 85 mkgf. Tanto este quanto o novo Megazilla 2.0 vem com um chicote elétrico completo, e o motor de 5,0 litros também vem com uma garantia limitada de dois anos/24.000 milhas. Os motores estarão disponíveis para encomenda por meio de revendedores Ford locais e da Ford Performance Parts no quarto trimestre de 2025.

Nenhum preço foi anunciado. Mas barato não é: o Megazilla antigo, sem compressor, custava nos EUA US$ 22.995 (R$ 132.684). (MAO)

 

Incrível réplica de Mercedes-Benz 300 SL 1955 a venda

Replicas são uma forma genial de se ter algo que não se pode ter. Especialmente se é feita cuidadosamente, e no espírito do carro original. Avallone, não MP Lafer, quero dizer.

Dez réplicas fiéis criadas no Brasil

Vejam esta: alguém notou que o Mercedes-Benz SLK de primeira geração, o R107, tem exatamente o mesmo entre-eixos do clássico 300 SL “Asa de gaivota” dos anos 1950: 2400 mm. Algo que imediatamente nos deixa pensando.

Pois bem, não pense mais: alguém já fez. O carro das fotos não é um 300 SL 195: ele começou sua vida como um SLK 320 vermelho de 2001, com 37.000 milhas (60.000 km) no hodômetro e, ao longo de vários anos, foi transformado em um 300 SL.

Imagens mostram o SLK sendo cortado, e recebendo uma carroceria de fibra de vidro completa com portas asa-de-gaivota ​​e uma estrutura de metal para construir as soleiras das portas. O painel é agora também o do carro antigo, e o proprietário até instalou um volante basculável no estilo original para que os motoristas possam colocar as pernas atrás do volante ao entrar e sair.

O vendedor afirma que usou muitas peças genuínas e teve pessoas com dificuldade para perceber a diferença quando estacionou ao lado de Gullwings reais. Dá para acreditar. É uma ideia que confesso estar na minha cabeça há muito tempo, a de uma réplica de 300 SL. E não estou sozinho: no passado, já apareceram algumas com V8 Chevrolet e chassi próprio. Mas esta ideia de usar um SLK como base é inesperada, e genial.

As rodas de aço são na medida do SLK, não do 300 SL; mas ficaram boas e discretas aqui. Há também alguns interruptores modernos da Mercedes escondidos sob o painel, um freio de mão moderno, o capô abre do lado errado e com certeza muito mais numa análise cuidadosa. Mas não importa: realmente a sensação é de 300 SL, não cópia malfeita ou qualquer outra coisa.

É realmente um trabalho admirável. Sim, agora é um V6 e não um seis em linha, mas até a potência é semelhante: 218 cv! O câmbio manual é de seis velocidades do SLK e não quatro como o original, também, mas de novo, uma mudança sem significado maior. Mecanicamente, é um SLK, com ABS e freios a disco, e tudo mais.

Um 300 SL de verdade vale hoje entre 1,5 e 2 milhões de dólares, nos EUA. Este, uma cópia apenas em aparência, mas muito bem feita, quanto vale? No leilão online faltam 4 dias para o fim, e o preço está em 10% de um 300 SL “real”: US$141,000 (R$ 813.400). (MAO)