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Car Culture

Os 40 anos do Uno

A primeira lembrança que eu tenho do Uno é a do meu pai aparecendo num sábado de manhã em casa com algum dos modelos R, novinho em folha. Por alguma razão ele pegou emprestado o carro do irmão para usarmos naquele dia. Então fomos à Jumbo Eletro comprar algumas coisas, dentre as quais uma caixa de chocolate Lollo. Depois disso, havia os Fiat Uno da cooperativa onde meu pai trabalhava, e também do gerente do banco — um 1.5R amarelo. Aí eles começaram a ficar mais comuns, principalmente depois que inventaram o Mille e o negócio do carro popular. De repente as ruas ficaram infestadas pelo pequeno Fiat. Ele era uma opção barata como primeiro carro, como carro novo, como segundo carro da família e como carro de trabalho. Mesmo com a chegada do Palio de segunda geração ele continuou por ali, firme e forte, carregando escadas, ferramentas e a mão-de-obra que move o país — não apenas no formato de hatchback, mas também como picape e furgão de carga, afinal, a Fiorino é um Uno, não?