FlatOut!
Image default
Top Zero a 300

Os carros com os faróis mais legais da indústria automotiva – parte 3

Os faróis tem a tarefa simples de iluminar o caminho de um carro à noite, mas também é deles grande parte da responsabilidade de dar aos automóveis a “cara” que eles têm. Por isso, perguntamos a nossos leitores quais eram os carros com os faróis mais bacanas já fabricados.

Nossa sugestão foi o Citroën SM, com seus faróis triplos atrás de lentes de vidro. Mas vocês deram tantas outras sugestões incríveis que separamos a lista com as respostas em três partes. A primeira parte você pode conferir aqui, e a segunda aqui. A terceira, você confere agora!

TVR Tuscan

tvr_tuscan_s_3

Sugerido por: MoparRules

Os esportivos da TVR começaram como clássicos britânicos nos anos 60, mas a partir da segunda metade dos anos 90 eles se tornaram verdadeiros tributos aos esportivos old school – carros leves, com câmbio manual, tração traseira e desprovidos de qualquer tipo de assistência eletrônica ao motorista. Motor? A única opção era um seis-em-linha naturalmente aspirado, que em sua configuração mais forte deslocava 4,2 litros para entregar 446 cv – em 2006, veja bem.

Os TVR desta era, como o Tuscan, tinham carroceria de fibra de vidro com formas bastante orgânicas e marcantes, pinturas especiais furta-cor que mudavam de tonalidade de acordo com a luz, e interiores bastante exóticos. E os faróis eram uma bel demonstração da abordagem usada pela TVR para o estilo dos carros – não havia lentes, apenas os projetores alojados diretamente na fibra, como olhos de aranha. Ao negar a estética e concentrar-se na função, eles acabavam criando sua própria estética.

 

Citroën DS3

citroen_ds3_cabrio_13

Sugerido por: Mister M

Faróis legais não precisam ser necessariamente inovadores, únicos ou bizarros. Um bom exemplo disto são os faróis usados pelo Citroën DS3 após sua primeira reestilização, introduzida em fevereiro de 2016 – ocasião em que o carro, na verdade, deixou de ser o “Citroën DS3” e passou a ser apenas o DS 3, menor modelo da DS Automobiles.

A separação da divisão “esportiva de luxo” foi marcada pela adoção de um estilo mais sofisticado, o que nos faróis pode ser percebido pelas tiras de LED e pelos elementos luminosos circulares de bi-xenon que parecem “flutuar” dentro das lentes. O mais legal é o “degradê” que se forma no elemento que circunda o perímetro interno da peça, marcando a separação entre as setas e as luzes diurnas. O fato de um hatch compacto ter esta atenção aos detalhes (ainda que seja um hatch compacto premium) já é bacana por si só.

 

Lexus LS

lexus_ls_500_47

Sugerido por: Leandro Rocha

Não se costuma dar tanta atenção Lexus LS – por alguma razão os carros da divisão premium da Toyota não são tão populares, mesmo que o LS de primeira geração, lançado em 1989, seja um dos carros de luxo mais impressionantes já feitos.

2018-Lexus-LS-500-F-Sport-headlight

A atual geração, a quinta, foi apresentada no ano passado, e tornou-se a primeira a usar um motor V6 biturbo em lugar do tradicional V8 naturalmente aspirado. Também é a geração com o visual mais ousado já visto em um LS – por mais que não agrade a todos, a identidade visual atual da Lexus pode ser acusada de tudo, menos de ser conservadora. Os faróis do sedã de luxo provavelmente são os únicos da indústria automotiva a ter formato de “Z”, com as luzes diurnas separadas das outras, na perna inferior.

 

Tucker 48

tucker_sedan_92

Sugerido por: Blackpointer

Falar de faróis curiosos sem citar o Tucker 48 é um crime que não iremos cometer. O carro projetado pelo norte-americano Preston Tucker prometia ser o futuro da indústria automotiva, sendo um dos primeirosa apostar em uma célula de segurança para os passageiros, zonas de absorção de impacto e injeção mecânica de combustível no motor (um flat-six de 9,6 litros e 150 cv).

Ele também foi o primeiro carro a ter três faróis – dois nas extremidades, como em qualquer outro carro, e um no centro. Este era direcional, acompanhando os movimentos das rodas dianteiras para a direita e para a esquerda.

 

Opel GT

autowp.ru_opel_gt_55 autowp.ru_opel_gt_20

Sugerido por: Renato Abreu

O Opel GT foi um cupê esportivo lançado em 1968 e fabricado pela divisão alemã da GM até 1973 – ele era, em essência, um Opel Kadett de segunda geração com uma carroceria especial, feita sob encomenda pela carrosserie francesa Brissonneau & Lotz. Assim que foi revelado, o Opel GT foi imediatamente associado em estilo ao Chevrolet Corvette de terceira geração, que havia sido apresentado em setembro de 1967.

Dito isto, obviamente o Opel GT era bem menor, com espaço para apenas duas pessoas e um espaço atrás dos bancos como única área de carga. Quanto aos faróis… em vez de peças escamoteáveis convencionais, ele tinha faróis operados manualmente através de uma manivela abaixo do painel. Ao girar a manivela, os faróis giravam em seu próprio eixo longitudinal, escondendo ou exibindo os faróis que, quando à mostra, lembravam olhos de sapo.

 

Alfa Romeo 4C

alfa_romeo_4c_42_1

Sugerido por: Laranjeiro

Com menos de 900 kg e um motor 1.75 turbo de 240 cv, o Alfa Romeo 4C certamente tem a personalidade que um esportivo do cuore sportivo precisa ter – mesmo que o único câmbio disponível seja de dupla embreagem e seis marchas.

alfa_romeo_4c_48

Quando o conceito foi apresentado, em 2011, todos ficamos ansiosos pela versão de produção. Quando ela chegou, em 2013, era tão bonita quanto o conceito – ainda que um detalhe tenha chamado a atenção: os faróis. Apesar de ter o mesmo contorno dos faróis da versão conceitual, as peças do modelo de produção eram meio estranhas pois não passavam de molduras de fibra de carbono para os projetores. Foi uma boa forma de reduzir peso, mas também causou certa estranheza, pois pareciam “olhos de aranha” Mas os entusiastas aprenderam a gostar – tanto que, quando a versão norte-americana foi apresentada com faróis mais convencionais (e mais pesados), muitos disseram preferir os faróis europeus.

 

Faróis Woodlite

DSC08453

Sugerido por: Sinatra

Estes não eram exatamente faróis que vinham de série em um carro, mas estão entre os acessórios de época mais charmosos dos anos 30. Fabricados pela americana Woodlite, eles tinham uma carcaça aerodinâmica e lentes pequenas e estreitas, sugerindo um visual “futurista”.

Captain_outside_Station_No_3_526_E_Anaheim

Embora fossem muito ruins no ato de iluminar – afinal, ainda eram lâmpadas incandescentes de 80 anos atrás –, eram tão bonitos que se tornaram muito comuns em carros de luxo do período pré-guerra, como Cord, Packard e Auburn. Existem empresas que fazem réplicas dos faróis Woodlite até hoje, pois peças genuínas são extremamente difíceis de encontrar.

 

LCC Rocket

LIGHT CAR COMPANY ROCKET 1994 01

Sugerido por: Fernando Bento Chaves Santana

Outro carro que já é interessante por si só é o LCC Rocket, criado por Gordon Murray (sim, o pai do McLaren F1!) sob encomenda do piloto britânico Chris Craft. A ideia criar um carro pequeno, com estrutura tubular, de visual retrô, leve e movido por um motor de moto. Seu nome, definitivamente, é justificado: o Light Car Company Rocket pesa só 381 kg e é movido por um motor Yamaha de 1.070 cm³ de 171 cv, o que dá uma relação peso-potência de 2,19 kg/cv. O visual lembra um monoposto de F1 da década de 1960, e só existem 46 deles.

Os faróis não são aquelas luzes pequenas ao lado do bico. Eles ficam escondidos dentro do bico, ao lado do radiador, e são levantados manualmente.