FlatOut!
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Zero a 300

Os carros mais vendidos em julho de 2019, Indy terá motores híbridos, a “volta” do Escort Mk II e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Os carros mais vendidos em julho

Mais um mês encerrado, mais um mês com o Chevrolet Onix na liderança do mercado. Depois de se mostrar inabalável em junho, quando foi o único carro a manter o volume de vendas em um mês de queda geral, o Onix atingiu mais uma vez a marca dos 20.000 exemplares, chegando aos 20.071 exemplares vendidos em julho.

Novamente o número é maior que a soma do Ford Ka e do Hyundai HB20, que aparecem em uma disputa acirrada pela segunda posição. Neste mês, a dupla inverteu as posições e foi o HB20 quem levou a melhor por uma margem de apenas 129 carros: foram 9.205 do Hyundai ante 9.076 do Ford. A vitória do HB20 em julho amplia sua vantagem sobre o Ka no total parcial do ano, que vinha diminuindo desde que o compacto da Ford foi reestilizado (veja o ranking ao final da nota).

Em seguida, subindo da oitava para a quarta posição, vem o Chevrolet Prisma, que vendeu 8.377 unidades em julho — 2.308 a mais que em junho. O sedã ocupou o lugar do Renault Kwid, que caiu para a quinta posição mesmo com um aumento de vendas em relação a junho: foram 8.070 unidades em julho, 188 a mais que no mês anterior.

A sexta posição continua com o Volkswagen Gol, que vendeu 7.275 unidades em julho e se manteve estacionado apesar de vender quase 600 exemplares a mais que no mês passado. O hatch é seguido pela Strada, que segue como a picape mais vendida no Brasil na sétima posição geral — a mesma de junho —, com 7.021 unidades em julho.

Na oitava posição vem o Fiat Argo, que despencou da quinta colocação em junho. O hatch da Fiat vendeu 6.610 exemplares em julho, sendo um dos poucos modelos que teve uma redução no volume de vendas no mês — foram quase 900 carros a menos que em junho.

A nona posição de julho ficou com a picape Fiat Toro, que há tempos vem flutuando na parte baixa do top 10 e já se consolidou como a segunda picape mais vendida no país. O modelo vendeu 6.612 unidades — 501 a mais que em junho — e roubou o lugar do Jeep Renegade, que caiu para a 13ª posição em julho.

A lista dos 10 mais vendidos é fechada pelo Volkswagen Polo, que teve 6.199 unidades vendidas — sua melhor marca nos últimos dois meses.

Com os sete meses de 2019 na conta, a lista parcial dos mais vendidos no ano é a seguinte: 1º Chevrolet Onix – 136.981 (=); 2º Hyundai HB20 – 62.204 (=); 3º Ford Ka – 57.823 (=); 4º Chevrolet Prisma – 49.245 (=); 5º  Renault Kwid – 48.594 (=); 6º Volkswagen Gol – 45.588 (=); 7º Fiat Strada – 43.303 (=); 8º Fiat Argo – 42.822 (=); 9º Jeep Renegade – 38.962 (=); 10º Volkswagen Polo –  38.064 (=). (LC)

 

Indy usará powertrain híbrido em 2022

Embora tenha retomado o uso dos motores turbo dois anos antes da Fórmula 1, a Indy ainda levará algum tempo para usar a eletricidade como assistência para seus motores V6. A categoria norte-americana decidiu usar um sistema elétrico somente a partir de 2022.

Inicialmente a Indy pretendia azer os V6 turbo de 2,4 litros atingirem ao menos 900 cv até 2021, porém a meta foi antecipada para 2020 e agora há a alteração dos planos a partir de 2022, quando os carros também passarão a usar um novo chassi. Com isso, a categoria terá uma reformulação completa para a próxima década.

O sistema está sendo chamado pela IndyCar de “sistema híbrido de fornecedor único”, o que significa que todos os carros terão o mesmo motor elétrico, o mesmo inversor e as mesmas baterias. A eletricidade será gerada durante as frenagens e deverá ser usada como “overboost” para ultrapassagens (push-to-pass).

A hibridização era evidentemente inevitável, uma vez que os fornecedores de motores (Honda e Chevrolet) precisam ter algum retorno das pistas. Além disso, a adoção do sistema híbrido pode atrair novos fornecedores, algo que a Honda e a Chevrolet tentaram fazer nos últimos anos, sem sucesso. (LC)

 

Ford Escort Mk2 vai voltar a ser fabricado – ou quase isso

Com a vitória na temporada de 1979 do Campeonato Mundial de Rali entre suas conquistas, o Ford Escort Mk2 certamente possui seu espaço entre os carros de competição mais lendários de todos os tempos. E, para justamente no 40º aniversário de seu título, o Escort ganhou um belo presente: ele vai voltar a ser fabricado.

Não pela Ford, mas por duas companhias britânicas que parecem entender bastante do assunto: a Great Brisith Sportscars (GBS) e a Motorsport Tools (MT). As duas se juntaram para criar um carro de rali histórico, que segue as regras do Grupo 4, mas também pode ser conduzido nas ruas.

A Great British Sportscars vai fornecer o conjunto mecânico – um Ford Duratec de 2,5 litros com “bem mais de 200 cv” e uma caixa manual da Mazda, de seis marchas – e com o acerto do chassi. Já a Motorsport Tools vai entrar com o restante – carroceria e interior. O protótipo já está quase pronto, aguardando apenas a instalação da mecânica para que se possam realizar os testes de homologação.

O carro ainda tem frios AP Racing, suspensão ATR com amortecedores ajustáveis, e um gaiola de proteção integral, além de para-lamas alargados e rodas Minilite de 13×8 polegadas.

Segundo as duas empresas, o projeto será concluído daqui a seis meses. E, depois disto, poderão ser feitas encomendas – cada carro sairá por £ 60.000 (mais de R$ 280.000 em conversão direta). (DH)

 

Concessionárias dizem que a produção do Chery QQ foi encerrada

O Chery QQ ocupa o posto de carro mais barato do Brasil, mas isso não se traduziu em sucesso para o sub-compacto chinês, que teve 3.176 unidades vendidas em 2018 e 1.217 unidades em 2019 até julho. Segundo os concessionários da Chery a produção do QQ foi encerrada em maio e as lojas não recebem mais pedidos do modelo.

O QQ era o único modelo da Chery anterior à criação da CAOA Chery que ainda estava em produção e era feito na fábrica de Jacareí/SP. A unidade faz atualmente o sedã Arrizo 5 e o SUV Tiggo 2, o fim da produção do QQ abre espaço para mais unidades do Tiggo 2.

O Cherry QQ era o último carro novo no Brasil a ter preço inicial abaixo de R$ 30.000, o modelo de entrada Smile custava a partir de R$ 24.990. Agora o carro mais barato do Brasil passa a ser o Fiat Mobi Easy, que custa a partir de R$ 32.990, apenas R$ 1.000 mais barato que o Renault Kwid Life. (ER)

 

Citroën acrescenta equipamentos no C4 Catus para PCD

A Citroën alterou o pacote de equipamentos do C4 Cactus Feel Business pela terceira vez no ano. Esse modelo é voltado para PCD, que tem isenção do IPI e do ICMS na compra de carros com valor até R$ 70.000.

Dessa vez as mudanças foram para ganhar equipamentos no modelo, que recebeu rodas de liga leve de 17 polegadas, comandos no volante, faróis de neblina e cruise control.

O C4 Cactus Feel Business vem equipado com motor 1.6 aspirado e câmbio automático de seis marchas. O preço sugerido do C4 Cactus Feel Business é de R$ 69.990, com as isenções ele baixa para R$ 55.228,47. (ER)

 

Puritalia Berlinetta Hybrid, um grand tourer híbrido de 978 cv

Apresentado no Salão de Genebra, no início do ano, o Puritalia Berlinetta Hybrid agora será uma das atrações do Salon Privé, um concours d’elegance realizado no Reino Unido durante a “ressaca” do Goodwood Festival of Speed. De acordo com a companhia, o Berlinetta é o híbrido italiano mais potente da história. Talvez eles tenham esquecido que a Ferrari SF90, apresentada há pouco tempo, chegou aos 1.000 cv…

Ainda assim, o Puritalia Berlinetta tem força: são 978 cv e 127,2 kgfm de torque (!), vindos de u m V8 supercharged de cinco litros na dianteira, mais um motor elétrico integrado ao eixo traseiro. O motor a combustão, cuja origem não foi divulgada, produz 760 cv, enquanto os 218 cv restantes ficam por conta do motor elétrico, que foi desenvolvido pela britânica Yasa e pesa apenas 25 kg. O câmbio é um manual eletro-hidráulico de sete marchas. Segundo a Puritalia, o Berlinetta Hybrid é capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,7 segundos, com máxima de 335 km/h.

Construído sobre um monobloco de fibra de carbono com subchassis de alumínio, o Puritalia Berlinetta foi feito para lembrar os esportivos italianos clássicos da década de 1960. No entanto, quem nos acompanha há tempos vai achar seu design bastante familiar – em 2014, a Puritalia apareceu aqui no FlatOut com o roadster 427, que tinha a proposta de ser uma reinterpretação moderna do Shelby Cobra. E ele tinha a mesma identidade visual do Berlinetta Hybrid – os faróis redondos, a grade trapezoidal e as lanternas afiladas, bem alto nos para-lamas traseiros. Nos parece um tanto estranho que os dois carros sejam tão parecidos, mesmo com uma diferença de cinco anos entre os dois projetos.

Isto posto, o interior do Berlinetta é bem mais sofisticado, com materiais nobres como couro e alumínio em abundância, cluster de instrumentos digital e uma enorme tela sensível ao toque no console central. Além disso, a qualidade de construção e acabamento do novo modelo aparenta ser bem mais alta.

Serão feitas apenas 150 unidades do Puritalia Berlinetta, cada uma custando pelo menos € 553.350 – mais de R$ 2,37 milhões em conversão direta. (DH)