Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Ford começa a divulgar Mustang no Brasil
Se você leu nossa cobertura do Salão de São Paulo no ano passado, certamente lembra que, durante o evento, o presidente das operações da Ford na América do Sul Lyle Watters anunciou que “for the first time Mustang is coming to Brazil”. Na ocasião ficamos com uma pontinha de ceticismo, afinal, a Ford não trouxe o Mustang nem mesmo no boom do mercado entre 2008 e 2013, por que cazzo traria agora, que estamos em crise?
Mas tão surpreendente quanto o anúncio, foi ver o carro em testes em Santa Catarina e em outras regiões do Brasil. Significava que dessa vez é para valer. E confirmando nossas expectativas, a Ford já começou a campanha de divulgação do Mustang em sua página oficial brasileira.
Por ora ainda não há detalhes da versão que será trazida, muito menos preços, mas as imagens mostram o Mustang GT com o motor V8 de 466 cv e câmbio manual — o que seria uma entrega muito melhor que a encomenda, como diz o ditado popular, uma vez que o Camaro SS é vendido somente com câmbio automático por aqui. Os preços deverão ficar na mesma faixa do rival engravatado, variando entre R$ 300.000 e R$ 320.000.
McLaren cogita usar pintura laranja na próxima temporada
Apesar de estar fortemente associada ao vermelho e branco da patrocinadora Marlboro e, mais recentemente, ao prata da Mercedes-Benz, a cor oficial da McLaren, como bem sabemos, é o laranja “papaya”. A cor foi adotada pela equipe de Bruce McLaren em 1967 tanto na F1 quanto na Can-Am e, mais tarde, na Indy 500.
A pintura durou pouco: já em 1972 a equipe adotou a combinação de laranja e branco com a chegada do patrocinador Yardley, uma das mais tradicionais marcas de cosméticos do Reino Unido. A partir de 1974 o laranja deixou de vez os carros da equipe para dar lugar ao “maço de cigarros” da Marlboro, que durou até 1996.
Em 2015, quando a Mercedes deixou de fornecer seus motores para dar lugar à Honda, esperava-se que a McLaren finalmente adotasse a pintura laranja, ou ao menos a combinação com o branco e vermelho da Honda. Não aconteceu, e a equipe adotou apenas discretamente o laranja em detalhes combinados com a pintura preta. Mas isso pode mudar para 2018.
Segundo o site F1i, que entrevistou o chefe da McLaren Zak Brown, o sucesso da pintura laranja do carro de Fernando Alonso na Indy 500 deste ano levou a equipe a considerar usá-la na próxima temporada: “Estamos começando a ver os desenhos agora. Acho que os fãs querem que usemos o Laranja Papaya. Quando fizemos o carro da Indy, recebemos uma quantidade impressionante de ‘por favor, façam o carro de F1 como ele’. Estamos esperando a decisão de alguns patrocinadores, o que também determina a cor do carro. Mas não descarto a possibilidade”, disse Brown.
A McLaren descarta entregar a pintura toda para o patrocinador, como ocorreu na era Marlboro e depois com a Mercedes: “Gostaríamos de manter o laranja. É parte de nossa identidade, mas somos uma entidade comercial. Por outro lado, rosa é um pouco exagerado”, completou mencionando sutilmente o carro da Force India.
As piores cidades brasileira para se dirigir segundo o Waze
Trânsito em Florianópolis
O aplicativo Waze se tornou a melhor ferramenta para o motorista nos últimos anos. Com suas informações de tráfego em tempo real — baseada também em dados dos seus usuários — ele se tornou um navegador GPS social que nos ajuda a escolher sempre o melhor caminho. Ao mesmo tempo, todos estes dados formam um banco imenso que permitiu à empresa israelense fazer um levantamento com as melhores e piores cidades para se dirigir no mundo todo. O Brasil, claro, faz parte do levantamento.
Considerando o nível de trânsito, a segurança das vias, a qualidade das vias e a infraestrutura viária, o Waze chegou à conclusão de que as cinco piores cidades para se dirigir no Brasil são Florianópolis, Manaus, João Pessoa, Belém e Vitória, enquanto as cinco melhores são todas do interior de São Paulo: Atibaia, São José do Rio Preto, Grande Campinas, Sorocaba e Taubaté.
Quando se trata apenas de tráfego, as melhores cidades do Brasil são Jacareí, São José do Rio Preto e Piracicaba. Quando se trata de qualidade das vias, Brasília, Atibaia e Belo Horizonte são os três destaques.
Os carros mais vendidos no Brasil em outubro
Com o décimo mês do ano fechado, o Chevrolet Onix já começa a estacionar na vaga de carro mais vendido do ano pela terceira vez consecutiva, igualando o feito de seu primo distante, o Monza. O hatch da Chevrolet voltou a liderar o mercado no mês das crianças 18.322 unidades emplacadas, totalizando 152.538 unidades neste ano.
A vice-liderança, que ficou com o Renault Kwid no mês passado, voltou a ser ocupada pelo Ford Ka, provando que o desempenho do “SUV” compacto da Renault se deveu apenas ao fator novidade somado ao faturamento da pré-venda do modelo. O compacto da Ford 9.689 unidades e agora soma 77.945 no total acumulado, quase 11.000 unidades atrás do Hyundai HB20, que ficou em terceiro lugar em outubro, com 8.878 unidades, mas já acumula 88.242 unidades desde janeiro. A vice-liderança do ano certamente ficará com o coreano.
Na quarta colocação vem o VW Gol, que aparentemente foi ajudado pelo reposicionamento do Fox após o lançamento do Polo, e saltou da sétima para a quarta posição com 6.280 unidades vendidas em outubro. O top 5 é completado pelo Chevrolet Prisma, que manteve sua colocação com 6.203 unidades e continua na liderança dos sedãs, com 57.238 unidades acumuladas ante as 54.085 do Toyota Corolla, que também manteve a sexta posição com 5.934 unidades.
Em sétimo lugar ficou o Fiat Mobi, que não aparecia no Top 10 desde o primeiro semestre, e vendeu 5.407 unidades em outubro. Atrás dele, na oitava, outro Fiat: a picape Strada somou mais 5.392 unidades e chega às 42.672 unidades desde janeiro, superando a irmã Toro e despontando como a picape mais vendida do Brasil.
O Top 10 é completado por dois SUVs/Crossovers: o Jeep Compass subiu da décima para a nona posição com 4.963 unidades e superou o Honda HR-V, não apenas em outubro (4.488 unidades), mas também no acumulado do ano: são 39.488 unidades vendidas do Jeep, e 39.414 unidades do Honda. Qual deles levará o título de SUV mais vendido?