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Zero a 300

Os detalhes do novo Porsche Cayenne, AC Schnitzer chega ao Brasil, a Ferrari 812 Superfast mais cara do mundo e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Todos os detalhes do novo Porsche Cayenne

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Depois do vazamento planejado das imagens oficiais, a Porsche finalmente revelou a nova geração do Cayenne. O SUV que banca os esportivos da Porsche ficou 65 kg mais leve que seu antecessor, o que parece pouco, mas é um esforço e tanto em um carro desse tamanho e com todos os sistemas eletro-eletrônicos embarcados.

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Segundo a Porsche, a redução se deve unicamente à adoção de uma nova bateria, de íons de lítio, que eliminou 10 kg em relação à antiga, e do uso extensivo de alumínio, responsável pelos outros 55 kg. Praticamente toda a carroceria é feita de liga de alumínio, bem como o assoalho e “praticamente todos os componentes do chassi”, como diz a Porsche.

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Inicialmente o Cayenne terá duas versões: o modelo básico e o Cayenne S. O primeiro será equipado com um V6 turbo de três litros, com 345 cv e 45,8 mkgf. O S terá o novo V6 2.9 com dois turbos, que produz 446 cv e 56 mkgf. Ambos têm tração integral e o novo câmbio Tiptronic S de oito marchas. Com o motor 3.0, o Cayenne vai de zero a 100 km/h em 5,9 segundos e chega aos 245 km/h, enquanto o S faz o mesmo em 4,9 segundos e segue até os 264 km/h. Com o pacote Sport Chrono, a aceleração de zero a 100 km/h é 0,4 segundo mais rápida nas duas versões.

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O pacote, aliás, também mudou e agora usa o mesmo sistema de disco no volante, que permite configurar cada um dos modos individualmente ou usas as definições pré-configuradas. Há também o botão Sport Response, que permite o aumento temporário da pressão do turbo (overboost) e adota um mapeamento mais agressivo para motor e câmbio por 20 segundos — daí a aceleração mais rápida. Para controlar tudo isso, o Cayenne agora tem novas rodas de 20 e 21 polegadas, com freios de carbono cerâmica como opcionais e também um novo tipo de disco, feito de ferro fundido com revestimento de tungstênio para reduzir a produção de pó das pastilhas.

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Em termos de design externo, como havíamos comentado anteriormente, ele adotou uma abordagem evolutiva, como a Porsche vem fazendo há 50 anos. A dianteira mudou pouco, e as principais novidades estão na linha de teto mais baixa e na traseira com lanternas integradas por um filete, remetendo ao 911 e também ao Panamera Sport Wagon.

 

AC Schnitzer no Brasil

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Depois de trazer a Brabus, Oettinger e Startech, o grupo Strasse agora anuncia a chegada dos kits e acessórios da AC Schnitzer ao Brasil. Por meio dos representantes, a preparadora alemã especializada em modelos da BMW irá oferecer os kits de conversão dos modelos M2 ACS e M3 ACS, que aumentam a potência do M2 original de 370 cv para 430 cv, e do M3 de 431 cv para 510 cv, além de um conjunto de rodas exclusivas da preparadora para ambos os modelos.

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Os modelos mais mundanos também terão opções: o 320i e o 328i terão kits que elevam a potência original de 184 cv para 245 cv no 320 ACS e de 245 cv para 294 cv no 328 ACS. O Mini Cooper JCW também ganhou um kit, que lhe dá novas rodas de 19 polegadas, um novo spoiler dianteiro e escapamento com sistema de bypass para desviar o fluxo do escape dos abafadores, além, é claro, do aumento de potência: o 2.0 turbo de 231 cv passa a produzir 265 cv com o kit.

Por último, os SUVs também foram lembrados. Ou mehor, o SUV: o X4 ACS é baseado em duas versões do crossover, o 28i e o 40i. O primeiro usa o 2.0 turbo de 245 cv, que tem sua potência aumentada para 294 cv, e o segundo ganha 54 cv e chega aos 360 cv. Como todos os outros kits, ele também ganha rodas exclusivas, além de toda a identificação de emblemas da preparadora.

Os preços ainda não foram divulgados, mas todos eles receberão os kits no Brasil em vez de serem importados completos.

 

Mini terá modelo elétrico em Frankfurt

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Há quase 10 anos a Mini produziu 500 unidades do Mini E, uma versão elétrica do hatchback que usava um powertrain fornecido pela BMW e era capaz de rodar até 250 km, embora abrisse mão dos bancos traseiros (que não servem para muita coisa mesmo). O carro repercutiu tão pouco que você talvez nem soubesse de sua existência. Mas agora a Mini preparou um sucessor para ele, em um momento em que o mundo acredita que conseguirá mudar o padrão energético dos carros (e do mundo inteiro) em 10 anos. Todo mundo vai ficar sabendo.

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Especialmente porque o novo Mini Electric Concept será apresentado no Salão de Frankfurt deste ano (um belo timing), e antecipa o modelo elétrico que a fabricante pretende construir em grande escala a partir de 2019. Ele tem (e terá) faróis de LED, rodas estilosas de quatro raios (como o JCW da primeira geração), uma grade falsa na dianteira com a tomada de recarga no emblema circular alado da Mini.

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Sendo uma subsidiária da BMW, este conceito é mais uma versão de produção com alguns enfeites caros (como os faróis e rodas e detalhes que parecem acesos) do que um mero conceito. Quando ele chegar às lojas, imagine esse carro com faróis mais realistas, rodas mais práticas. É assim que ele será.

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Ainda não há detalhes sobre o powertrain do Mini chocante (sou muito bom em trocadilhos, não?), mas é provável que ele use o mesmo conjunto do i3 — um motor elétrico de 125 kW (170 cv) que pode ser combinado a um motor gerador de 25kW opcional como extensor de autonomia. Ou então com a versão mais potente do motor elétrico, de 186 cv, oferecida no i3 S.

O modelo será apresentado na próxima semana, no Salão de Frankfurt.

 

A Ferrari Superfast mais cara do mundo?

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A Ferrari Superfast acabou de ser lançada, mas um de seus modelos já está pronto para ser leiloado  por um preço bem mais alto que os US$ 315.000 cobrados por ela na Europa e nos EUA. Louco não? E fica ainda mais quando você descobre que ela sequer pode ser usada.

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É isso aí: ela não pode ser usada pois trata-se de um modelo em escala 1:2, usado pela Ferrari durante o desenvolvimento aerodinâmico do carro em seu túnel de vento. Por algum motivo, ela vale mais que uma Ferrari 812 com motor V12 e a possibilidade de ser usada pelo resto da vida.

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A RM Sotheby’s irá leiloá-la neste mês no leilão Leggenda e Passione, e espera que alguém a arremate por algo entre US$ 337.000 e US$ 385.000 — entre 12.000 e 70.000 dólares a mais que o modelo real. Vá entender.

 

Brasil é condenado pela OMC por Inovar-Auto

A Organização Mundial do Comércio (OMC) condenou o Brasil por seus programas de incentivos no setor automotivo, de telecomunicações e de informática devido à “taxação excessiva de produtos importados em relação aos nacionais”.

No relatório divulgado nesta última quarta-feira (30), a organização determinou um prazo de 90 dias para a suspensão de sete programas de apoio à indústria, que foram questionados pelo Japão e pela União Europeia. O Inovar-Auto impôs, entre outras medidas, uma alíquota maior do IPI (o chamado “super IPI”) para modelos importados de fabricantes que não tivessem fábricas no Brasil. Com a alíquota, o IPI para os carros importados destes fabricantes passou a ser 30 pontos percentuais mais alto que o dos modelos fabricados localmente ou por fabricantes com produção local.

Agora o Brasil terá 60 dias para recorrer da decisão. Caso o recurso seja enviado, o caso voltará a ser discutido e deverá se estender por mais seis meses.