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Zero a 300

Os novos VW brasileiros até 2025 | Radford vencedor de Pikes Peak a venda | Bilhetinhos para os donos de Mustang e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Radford vende cópias do vencedor de Pikes Peak

No início deste ano, a Radford Motors levou uma versão modificada do seu Type 62-2, para o Pikes Peak International Hill Climb, no Colorado. Não só conquistou uma vitória na classe naquele dia, como bateu o recorde desta classe.

Agora será possível comprar uma réplica deste mesmo carro; “réplica” aqui no sentido original da palavra: uma cópia do carro original, feita pelo fabricante original. É o Lotus-Radford Type 62-2 Track Car Edition. A empresa fará apenas 12 unidades; cada uma delas sairá por um preço que começa em redondos 1 milhão de dólares americanos. Ouch!

O seu milhão comprará um carro que não pode andar na rua, mas que é um monocoque em fibra de carbono com o mesmo ajuste de suspensão do carro vitorioso. Mais que isso: todas as asas e adendos aerodinâmicos que permitiram a vitória em Pikes Peak. Até a gigantesca asa traseira com suporte por cima. Um monstro de downforce e velocidade em curva; literalmente um vencedor de Pikes Peak, só para você.

Pesa apenas 860 kg, o que deve garantir um desempenho vitorioso em qualquer track-day que você aparecer. Isso porque o baixo peso não vem junto com baixa potência, claro: o motor central-traseiro é um V6 supercharged de 3,5 litros (uma versão do Toyota 2GR-FE usado pela Lotus), e nada menos que 710 cavalos de potência. A tração é traseira através de um transeixo de competição sequencial com paddle shifters. Radford calcula que ele pode fazer o 0-96 km/h em 2,2 segundos e chegar a 260 km/h.

A Radford, como sabemos, tem donos famosos do meio: o apresentador do Wheeler Dealers Ant Anstead, e o piloto Jenson Button. Com apenas 12 para entregar, Radford diz que cada um deles será entregue ao seu novo proprietário por um campeão de F1: Button, claro. Todos eles também vêm com um traje de corrida Sparco personalizado.

Na verdade, a empresa cria o carro especificamente para cada cliente. E os ajuda com logística e manutenção: pode levar e manter o carro para eles em eventos que vão de Pikes Peak até a subida de montanha do Goodwood Festival of Speed. É só aparecer, dirigir, e ir embora. Legal né? (MAO)

 

Qual Land Cruiser 70 anda mais? V8 ou quatro em linha?

O lançamento da versão atualizada do antigo Toyota Land Cruiser série 70 colocou luz novamente neste carro dos anos 1980, ainda a venda em 2023. O carro foi bastante atualizado, e apareceu em versões diferentes para cada mercado específico. Principalmente no caso dos motores.

A atualização mais importante é a introdução de um motor turbodiesel de quatro cilindros mais moderno como alternativa ao antigo V8 (também turbodiesel), que permanece em produção. Agora um canal de YouTube australiano colocou o novo quatro em linha contra um V8 em uma prova de arrancada, para descobrir a diferença de desempenho entre os dois.

A comparação é interessantíssima e educativa. Ambos os carros eram chassi-cabine, sem caçamba. A Land Cruiser V8 era uma cabine simples pré-facelift que pesa 2.289 kg. A quatro cilindros é a nova 2024, mas em cabine dupla, com 2.176 kg. Para equilibrar a contenda, esta última recebeu 110 kg de lastro.

E como se comparam no papel os motores? O quatro em linha tem 201 cv e 51 mkgf de torque. O antigo V8 “1VD-FTV” que existe desde 2007, com todos os seus 4,5 litros de deslocamento, consegue apenas 202 cv e 45,9 mkgf. Ambos entregam seu pico de potência a 3.400 rpm, mas o torque do V8 chega mais cedo, a 1.200 rpm em vez de 1.600 rpm. O motor de oito cilindros está ligado a uma antiga caixa manual de cinco velocidades, enquanto o carro mais novo, caixa automática de seis velocidades.

O resultado? O quatro cilindros ganha de lavada, claro. Afinal de contas, há um substituto para cilindrada: pressão maior de admissão. Pelo menos, para este tipo de prova, o resultado é claro. Mas certamente, isso pouco importa para o tradicional cliente do carro: para ele, deve continuar sempre igual. O que a Toyota tem o maior prazer em continuar oferecendo a ele. Lembra quando todos eram assim? (MAO)

 

Funcionários da Ford deixam bilhetinhos de agradecimento em Mustang

Esta estratégia de autopromoção me soou meio estranha; mas pode ser só eu. Você pode julgar por você mesmo: a Ford aparentemente está deixando bilhetinhos manuscritos de funcionários no porta-luvas dos novos Mustang Dark Horse nos EUA. Os bilhetes são de agradecimento.

A nota inclui mensagens gentis, agradecendo e parabenizando o cliente pela compra. A história apareceu num post no Instagram de um cliente e parecia um caso isolado e espontâneo, sem participação da empresa.

Mas aí, Jim Farley, CEO da Ford, apareceu e disse que adorou “a dedicação de nossas equipes de produção”. Aí um porta-voz da Ford disse ao site Carscoops que os trabalhadores deixavam bilhetes “seletivamente” nos porta-luvas dos Mustangs que saíam da fábrica. Ah tá. Sei.

“Sabemos que você não precisava comprar um Mustang, você escolheu”, diz a notinha manuscrita de porta-luvas. “Todos nós agradecemos do fundo do coração e damos as boas-vindas à família Ford Mustang. Você agora é oficialmente um membro da família mais legal do mundo!!

Agradecer, em geral, não deveria ser necessário neste caso, em minha opinião. O produto existe, e se ele é o melhor de você, deve falar por si só. A pessoa compra somente por ser bom para ela. Agradecimentos não deviam ser necessários; não é caridade. Se tem carro melhor para você no mercado, compre ele ué.

Mas este é meu ponto de vista apenas; você está livre para entender como bem quiser. Mas em uma coisa devemos concordar: truco na espontaneidade desses bilhetes aí. (MAO)

 

Os quatro novos VW no Brasil até 2025

Na apresentação do ID Buzz/Tiguan 2024/festa de encerramento das festividades de 70 anos da VW do Brasil, a empresa deu a entender que mais quatro lançamentos estão no futuro da marca no Brasil, até 2025.

E quais seriam estes lançamentos? Podemos especular apenas, claro; mas vamos lá: aqui vai a nossa (e da maioria dos jornalistas presentes) expectativa a respeito desses novos VW. Spoiler: só um é novo de verdade.

O primeiro deve ser um facelift na Amarok. A picape deve ganhar painel de instrumentos digital, VW Play e itens como piloto automático adaptativo, alerta de colisão com frenagem automática e mais airbags, e um tapa geral no visual para não parecer que está ficando velha. Não se espera mudanças na parte mecânica.

Como o T-Cross recebeu um facelift recente na Europa, é razoável imaginar que ele seja outro dos novos lançamentos por aqui. Deve ganhar todo o pacote visual de novos para-choques, rodas e, na versão mais cara, faróis inteligentes I.Q. Light. Acabamento interno: especula-se uma subida de nível aqui, para acompanhar concorrência. Deve vir em 2024.

Depois, há o Nivus GTS; o tão esperado doppelganger “SUV” do Polo GTS. Deve ser tudo do Polo GTS, sumariamente transplantado ao Nivus: mesmo motor e câmbio (1,4 litro turbo de 150 cv e 25,5 mkgf e câmbio automático de 6 marchas), mesmos bancos, decoração, etc. Agora que a Fiat está Abartizando suas ofertas na faixa, a VW tem que segui-la. Deve ser um modelo topo de linha, com todos os equipamentos conhecidos da marca, down to faróis I.Q. Light.

O último é o mais misterioso, mas parece ser consenso que será o sucessor real do Gol, um hatch suavizado que será mostrado como Volkswagen Yeh Concept. Se espera lançamento em 2025, e pouco se sabe dele, mas muito se especula. Plataforma é dada como sendo a MQB-A00 para se aproveitar das arquiteturas já produzidas no Brasil; falam de híbrido leve e acessível, o que parece loucura nesta faixa de preço. Este, vamos ter que esperar mais um pouco para descobrir detalhes. Manteremos vocês informados! (MAO)