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Técnica

Os segredos do desempenho absurdo do Nissan GT-R – parte 1

Há mais de seis anos ele causa crises de autoestima nos superesportivos europeus – e, em consequência, conquista haters no mesmo ritmo de fãs. Seus números de desempenho são absurdos – 0 a 100 km/h em 2,7 s e Nürburgring Nordschleife em 7:19,10 (por enquanto vamos ignorar os Chuck Norrianos 7:08,679 da versão Nismo, pois era um protótipo), tudo a um preço em média três vezes menor que seus rivais de pista. Mas a sua ficha técnica não condiz com tanta performance: 553 cv e 1.721 kg parecem dados dignos de um sedã esportivo de luxo, como um BMW M5 ou um Mercedes-Benz C63 AMG. Afinal, qual a bruxaria por trás do GT-R? Ano passado, pude acelerar este monstro na Califórnia, conversei com alguns técnicos da Nissan e da Nismo, e irei compartilhar algumas descobertas. Sua evolução em Nordschleife foi monstruosa. Em 2007, pouco após seu lançamento, Toshio Suzuki, piloto de testes da marca, cravou 7:38,5. No ano seguinte, a marca despencou para 7:29,03 e, em 2009, o tempo baixou mais de 2