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Técnica

Os segredos do Toyota 2JZ GTE do Supra Mk4

Há exatos 30 anos a Toyota decidiu fazer a nova geração do Supra de um jeito diferente. Depois de cortar o cordão umbilical que o ligava ao Celica, o passo seguinte seria direcionar o modelo para o território dos supercarros. Em abril de 1993 foi lançado a última geração do Toyota Supra, que oferecia desempenho compatível com os grandes esportivos europeus da época, cobrando metade do preço. Nem seria preciso dizer o que aconteceu em seguida. Na época, o mercado de esportivos japoneses estava quente como nunca: a Mazda estava conquistando uma legião de fãs do motor Wankel de seu RX-7 e mudando a história dos roadsters com o MX-5/Miata; a família Z da Nissan continuava em alta com o 300ZX, e a Honda havia acabado de lançar o NSX. A vida para o Supra não seria fácil, mas a Toyota acertou a mão: o novo carro era mais baixo, mais curto, mais largo e 100 kg mais leve que o antecessor. O perfil em cunha deu lugar a um visual mais arredondado e moderno, com leve inspiração no clássico 2