Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!
Pagani não fará carros elétricos
“Em 2018, criei uma equipe para trabalhar somente em carros totalmente elétricos”- diz o nosso argentino favorito à Autocar inglesa. “No entanto, em quatro anos de estudo, nunca encontramos interesse no mercado de supercarros por um EV.” Horácio Pagani diz mais: “No momento, 90% da energia é produzida sem energias renováveis. É tolice pensar que apenas alguns supercarros com motores a combustão interna podem ter um impacto negativo no clima, quando 90% da energia é produzida de maneira ruim”.
O resultado é que Pagani não vai fazer carros elétricos. Ele deu mais vários outros motivos para a revista inglesa, todos eles bem conhecidos dos engenheiros que trabalham na indústria hoje, mas raramente ditos em voz alta. Para começo de conversa, acredita que o desempenho dos elétricos modernos é excessivo: “Eu comprei um Tesla para meu uso, para entender os EV. O desempenho de supercarro é totalmente desnecessário nele.”
Os estudos de Pagani mostraram que seria necessário usar uma bateria de 600kg em um EV, que é mais da metade do peso total do Huayra R (1070kg). “O desafio é fazer um EV que dê boas emoções como um carro normal com motor a pistão. Pagani não vai fazer algo apenas com um bom desempenho, mas para dar emoção ao piloto. A ideia deveria ser fazer um carro leve, mas esse é o maior desafio. O sonho seria um EV de 1300kg, mas isso não é possível.”
A Pagani é uma empresa que investe 20% de sua renda em pesquisa e desenvolvimento; uma percentagem enorme. Mas Horácio não está interessado em coisas que não são o negócio dele: carros esporte extremos, mas lindos, feitos artesanalmente, e que sejam fáceis de dirigir. Afinal de contas, para comprar um Pagani, o cara normalmente já tem uma certa idade. A empresa faz um carro por semana; uma velocidade tranquila, mas constante, numa empresa de sucesso. (MAO)
Mansory torna o Ferrari Monza SP2 ainda mais exclusivo.
A conhecida preparadora espalhafatosa Mansory está mostrando sua visão para o exclusivíssimo Ferrari Monza SP2, para demonstrar seu novo programa Bespoke, que visa oferecer opções de personalização completas e extensas, mesmo para veículos de produção super baixa.
Quatro áreas principais de personalização são o foco da Mansory Bespoke, incluindo design, rodas, desempenho e interior. A empresa diz que os clientes podem escolher qualquer área individual, combinações delas ou todas as quatro também.
Este carro das fotos apresenta um enorme spoiler dianteiro diferente, que se destacaria imediatamente em uma multidão de Monzas. A traseira também foi modificada para acomodar um novo difusor. Ambos os tratamentos são finalizados em fibra de carbono. Faixas exclusivas também decoram a carroceria.
Rodas “YT.5 Air” ultraleves complementam uma suspensão com regulagem especial da marca. Ponteiras de escapamento vermelhas na parte de trás também são novidade. Uma nova tomada de ar e um escape de fluxo mais livre fornecem um pequeno aumento na potência, para 830 cv (de 799 cv originais).
Mansory pode ter uma reputação de extravagância, mas este carro é bem discreto. Afinal de contas, melhorar um carro tão exclusivo e caro (R$ 54.000.000 na Europa) como um Monza tem que ser feito com cuidado. (MAO)
Hyundai mostra o novo Ioniq 6
A Hyundai mostrou o segundo carro de sua linha elétrica, a Ioniq: é o Ioniq 6. O desenho da carroceria é de cara controverso; mas de uma forma boa. É pelo menos extremamente original e diferente.
O sedã é montado na Plataforma Modular Global Elétrica (E-GMP) da marca, permitindo tamanhos de bateria escaláveis, tração traseira ou nas quatro rodas, piso plano e proporções específicas para veículos elétricos. O Ioniq 6 entrará em produção global no terceiro trimestre de 2022, com a produção nos EUA começando no início de 2023.
Utilizando essa arquitetura E-GMP, o Ioniq 6 oferecerá dois tamanhos para sua bateria de íons de lítio: 53 ou 77,4 quilowatts-hora. Oferecerá tração traseira por meio de um único motor ou tração integral opcional com dois motores. A versão de dois motores terá 320 cv e 61 mkgf; a Hyundai não revelou a potência do carro de um só motor. A autonomia máxima é de 610 km quando equipado com o motor único e bateria maior de 77,4 kWh. Com dois motores, a autonomia baixa para 480 km.
Para recarregar a bateria, o Ioniq 6 usa a mesma arquitetura elétrica de 400V/800V que o Ioniq 5, Kia EV6 e Genesis GV60, alternando entre as duas tensões nominais sem a necessidade de qualquer equipamento adicional. Um dos benefícios é que o Ioniq 6 pode aproveitar os carregadores rápidos de 350 quilowatts DC, permitindo que a bateria vá de 10 a 80% em apenas 18 minutos. A Hyundai não lista uma velocidade máxima de carga.
Embora seu design fastback não seja para todos, não há como negar que o Ioniq 6 tem presença. Uma frente baixa e arredondada, e uma linha de teto original e meio reminiscente de Fusca/911. O Cx é de apenas 0,21 – perto dos 0,20 alcançados pelo atual Tesla e Mercedes-Benz EQS.
O Ioniq 6 entrará em produção até o final de setembro de 2022. É provável que chegue ao mercado doméstico sul-coreano logo em seguida, com lançamentos globais acontecendo nos meses seguintes. Espera-se que ele apareça nos EUA em meados de 2023. O preço também não foi revelado; estima-se uma faixa de preço nos EUA em torno dos US$ 50.000 a US$ 70.000 (R$ 272.500 a R$ 381.500). (MAO)
Suzuki divulga teaser do novo Grand Vitara
Enquanto a Suzuki do Brasil tirou de seu site o Grand Vitara e o S-Cross, lá fora a Suzuki está divulgando a primeira imagem oficial da nova geração do Grand Vitara. É apenas um série de teasers daqueles escuros, que não mostram muita coisa, mas servem de confirmação para a chegada da nova geração.
Se a Suzuki irá vendê-lo no Brasil, isso é algo que ainda precisa ser visto, pois especula-se que ela traga um novo modelo baseado no Toyota Hyryder para suceder o Vitara. De qualquer modo, o Grand Vitara terá a Índia como seu primeiro mercado — o que é um indício de que ele poderá ser vendido por aqui, afinal, economicamente o Brasil tem suas semelhanças com a Índia.
As imagens mostram que o novo Grand Vitara ganhará a identidade visual atual dos demais modelos da Suzuki — como o S-Cross que vimos ontem aqui no Zero a 300 — e ficará sutilmente maior que o atual modelo.
Entre as novidades tecnológicas (esperadas para um carro de 2025, afinal) estão os powertrains híbridos — um híbrido leve que combina o motor 1.5 K15 de 103 cv a um motor elétrico de 48 volts e um híbrido “full” que combina o 1.5 de 103 cv a um motor elétrico de 140 volts e 33 cv para um total combinado de 115 cv. Ambos usam câmbio CVT. (Leo Contesini)
Ouça o novo Cadillac GTP em ação
With the first successful track test under its belt, you’ll be hearing more of the 2023 Cadillac race car’s engine soon. Stay tuned. @FIAWEC @IMSA #CadillacRacing #BEICONIC pic.twitter.com/uLz33jF8cm
— Cadillac Performance (@CadillacVSeries) July 12, 2022
Depois de apresentar seu novo carro de Le Mans/Daytona, a Cadillac já começou os testes de pista e, claro, aproveitou para produzir um pouco de material para as redes sociais. Isso significa que, além de fotos, também temos um pequeno vídeo que mostra uma passagem do carro sob aceleração total.
O ronco é promissor, diferente dos Corvette C8.R, apesar de ambos usarem um V8 de 5,5 litros com comandos nos cabeçotes. A diferença é que o Corvette usa virabrequim plano, e o ronco do Cadillac claramente mostra algo mais inspirado, possivelmente por causa de um virabrequim cruzado. Isso é corroborado pelo uso de “all new” para se referir ao motor do Cadillac.
Se você achou o clipe divulgado pela Cadillac curto demais, há também vídeos feitos por terceiros do carro em testes no circuito de Sebring, roncando como um stock car. É tudo o que faltava em Le Mans: um V8 americano de virabrequim cruzado urrando como se não houvesse amanhã na Hunaudières. (Leo Contesini)
Amostras de cor e tecido da Ferrari leiloados por quase R$100.000
Ferrari é a marca de supercarros de maior sucesso da história, disso não resta nenhuma dúvida. É só ver qualquer leilão de carros antigos: os maiores preços são sempre dos Ferrari. Faça uma lista dos 20 carros mais caros do mundo, e certamente mais da metade deles serão Ferrari.
A mítica da casa de Enzo é indiscutível. Tanto que não são apenas os carros que geram altos preços e procura; apenas algo ao redor de 70% do faturamento é relacionado à venda de carros. Uma miríade de itens leva a marca Ferrari, de roupas a perfumes, e o licenciamento da marca do cavalinho empinado um negócio milionário.
É claro que isso reflete também em itens diversos que receberam a marca. No ano passado, um kit de ferramentas original da Ferrari F40 foi colocado em leilão e foi vendido por £ 8.500, ou cerca de R$ 54.910.
Mas o que dizer de itens como esses das fotos? São material antigo, descartado de concessionárias americanas da marca. Eram usados dos anos 1960 aos anos 1990 para se escolher os acabamentos ao se encomendar um carro. Mostruários de cor, de tecido, e outros briquebraques do tipo. Foram vendidos pelo site americano de leilão online Bring a Trailer por US$ 16.900, ou R$ 92.105.
Os itens incluem amostras de cor, couro, tecido e carpete da Ferrari. Os livretos de amostra de cores vêm com as cores de pintura de fábrica da Ferrari e seus nomes correspondentes escritos na parte de trás. Os três livros de amostra de couro vêm com uma variedade de tipos e tons, enquanto os livros de amostra de carpete apresentam amostras de tipos e cores disponíveis. O livro de amostras de pintura Scaglietti e o livreto de couro Connolly datam dos anos 60.
Também está incluído na venda um chaveiro de esmalte A.E. Lorioli Milano em sua embalagem original, bem como um crachá de concessionária de latão marcado “Chinetti International Motors, Greenwich, Connecticut”. Luigi Chinetti foi um piloto, amigo de Enzo, e instrumental no crescimento da Ferrari nos EUA: foi o primeiro distribuidor da Ferrari nos EUA e foi a primeira concessionária da Ferrari no país. (MAO)
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