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Overdose de Mustang: não perca esta baita galeria do 13º encontro do Mustang Clube de SP!

Embora a manhã deste domingo (20) tivesse começado com um tom de Pepper Grey – nome da cor de um certo Eleanor –, parece que São Pedro não é muito fã de Mustang: poucas horas depois, acabou desabando a chuva. Se ela dispersou um pouco o 13º encontro do Mustang Clube de São Paulo, por outro lado o céu cinza-escuro não afugentou praticamente ninguém: foram 128 carros presentes no estacionamento do Shopping Eldorado (SP), local que desde 2014 sedia o evento anual.

Mustang no GT40, O Classificado dos Entusiastas: caro leitor, não deixe de conferir os Mustang que estão à venda lá no GT40! Clique aqui para conferir: tem modelos de praticamente todas as gerações, entre GT350 e GT350-R de sexta geração (2017), fastbacks e conversíveis de 1ª geração e até mesmo uma unidade com motor de Nascar!

“O Mustang Clube comemora 15 anos de história em 2017. O criamos para celebrar com outros entusiastas a história desse carro, que nunca deixou de ser fabricado desde 1964 – e aqui temos praticamente todas as gerações reunidas”, afirma Décio Zambrini, um dos diretores do clube, que começou de maneira informal, como um grupo de amigos que se reunia no estádio do Pacaembu, e hoje apresenta mais de 150 membros.

Nós estivemos presentes no evento e trouxemos para vocês uma galeria bem caprichada – e, a partir de dado momento, molhada! Clique nas fotografias para ampliar e deguste sem moderação.

 

Primeira geração (1964 a 1973)

Em seus dez primeiros anos de história, o Mustang apresentou ao menos quatro configurações completamente diferentes de carroceria, ainda que derivadas da mesma plataforma: de 1964 a 1966, de 1967 a 1968, de 1969 a 1970 e de 1971 a 1973. É quase como se tivéssemos quatro gerações dentro de uma: a cada dois ou três anos, o Mustang era totalmente revisado em suas formas e crescia em dimensões e na oferta de motores.

Vamos começar esta galeria com a primeira fase: de 1964 a 1966. Destaque especial para o Shelby GT350 1965 – o branco com faixas azuis, única cor disponível neste primeiro ano –, o pioneiro de um dos esportivos mais importantes da história da Ford, com seu V8 289 K-Code gerando 310 cv. O modelo exposto tinha até mesmo as raras rodas Cragar Shelby.

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A fase 67-68 é a mais famosa do Mustang – Frank Bullitt que o diga. A carroceria ficou mais corpulenta, ganhando 50 mm no comprimento e 70 mm na largura, e até mesmo as bitolas cresceram – 21 mm tanto no eixo dianteiro quanto no traseiro. No modelo fastback, o caimento do teto passou a se prolongar até a extremidade da traseira numa linha contínua. As dimensões maiores foram correspondidas também no cofre do motor, permitindo que surgisse o primeiro Mustang big block, com o V8 390 da família FE (motor usado no carro de Bullitt) e, pouco tempo depois, o marcante 428 Cobra Jet.

Uma forma fácil de se identificar um 1967 de um 1968 são as entradas falsas de ar na lateral traseira: no modelo 1967 são duas grades frisadas por lado, enquanto o 1968 possui uma entrada inteiriça e lisa. Entre os carros expostos, destaque para o Shelby GT350 1967 conversível branco. No fim desta sequência de fotos, temos um Mercury Cougar, que compartilhava a mesma plataforma e mecânica do ‘Stang.

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Em 1969 nasceu a fase mais intimidadora do Mustang, casando com programas mais agressivos da marca nas arrancadas do NHRA e nos campeonatos da Trans Am: o teto fastback passou a se chamar sportsroof, a carroceria ganhou mais 60 mm no comprimento e 20 mm na largura. Já as bitolas cresceram de forma espantosa: 86,3 mm de largura a mais em cada eixo. Isso teve dois efeitos: permitiu no cofre a instalação do Boss 429 e seus imensos cabeçotes e reduziu a transferência lateral de peso, algo importante particularmente para o modelo Boss 302 e o programa no campeonato Trans Am.

No ano seguinte, o carro foi reestilizado e ganhou uma dianteira com faróis mais centralizados, incorporados na grade frontal, mas manteve a mesma carroceria, que foi alterada radicalmente em 1971, ganhando 7,6 cm de comprimento e perdendo muito das características originais do Mustang.

Entre os destaques, vale mencionar um dos primeiros widebody de rua do Brasil, o Mustang 1970 verde-oliva que ficou muito famoso em suas participações na finada Subida da Montanha do Pico do Jaraguá, e um modelo 1969 todo caracterizado no visual do carro de Trans Am de George Follmer.

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Terceira geração (1979 – 1993)

Se não havia nenhum representante de segunda geração (o famoso e não-muito cobiçado Mustang II), o evento foi agraciado com a presença de dois modelos da muito bem sucedida geração seguinte, conhecida pelo carinhoso apelido de Fox, que também foi a mais longeva. Hoje, os fox body são muito utilizados por pilotos de arrancada e street racers, graças à combinação do V8 Windsor com a carroceria pequena e leve desta geração.

Está vendo este GT com o novo adesivo do FlatOut? Duas dicas: este carro estará em uma matéria nossa a ser publicada logo mais… e a loja do FlatOut finalmente irá ao ar nesta semana!

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Quarta geração (1994-2004)

Muito conhecida por aqui, a quarta geração utiliza uma evolução da plataforma Fox e é conhecida pelo código SN-95. No Brasil praticamente só temos modelos da fase pré-New Edge, de 1994 a 1998.

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Quinta geração (2005 – 2014)

O Mustang foi o primeiro dos muscle cars a apresentar uma estilização retrô: o conceito foi apresentado em 2003 e foi parar na linha de produção dois anos depois, enquanto o Challenger só renasceu em 2008 e o Camaro trouxe o design retrô em 2009 – ano em que o ‘Stang já passava por sua primeira reestilização, adotando uma linha de capô mais baixa e faróis mais estreitos e agressivos. Em 2011 nasceu o V8 32V “Coyote”, um dos motores mais cobiçados por preparadores fãs de muscle cars giradores. Destaque para os diversos modelos GT500 expostos, com seu inconfundível zunido do supercharger.

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Sexta geração (2015 – hoje)

Conhecida pelo código S550, a última geração do Mustang trouxe pela primeira vez a suspensão independente na traseira do modelo (ok, tivemos o SVT Cobra entre 1999 e 2004, mas este era um modelo específico), além de uma carroceria 3,8 cm mais larga e 3,5 cm mais baixa. Destaque especial para os esportivos GT350 expostos pela importadora DPR Trading, com seu V8 “Voodoo” aspirado de 5,2 litros com virabrequim de plano simples e 533 cv.

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