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Porsche 992 GT3 RS dá as caras pela primeira vez
Aos poucos a atual geração do Porsche 911 vai revelando os membros de sua família. Já temos oficialmente os Carrera e Carrera S, os novos Targa e Taga S, o Turbo e o Turbo S, já vimos em testes os GT3 e GT3 Touring e agora, finalmente, estamos vendo o novo GT3 RS, o supercarro aspirado da Porsche.
Como esperado, a nova geração parece exatamente a anterior com um facelift. Estão ali as tomadas de ar dianteiras no capô, os respiros das caixas de roda dianteiras, as rodas de cubo rápido, o imenso difusor e a igualmente enorme asa traseira do GT3 991, porém agora combinados aos elementos estéticos desta geração.
Não é preciso ver o interior para saber que ele terá a tradicional meia-gaiola de proteção, a tira de tecido que substitui a maçaneta interna, bancos concha com revestimento sintético e menos isolamento termoacústico para redução de peso. Tudo isso já é padrão do GT3 desde sempre. O que não sabemos, contudo, é como seu motor 4.0 aspirado irá evoluir nesta geração.
Diferentemente do Cayman GTS, que recebeu um 4.0 aspirado baseado no atual 3.0 biturbo do 911, o GT3 RS terá uma versão revista e atualizada do 4.0 da geração anterior. Felizmente a Porsche é uma empresa sistematicamente germânica, o que a torna um tanto previsível. Portanto, considerando o histórico da evolução da potência dos GT3/GT3 RS, podemos estimar que o novo GT3 irá acabar adotando o motor do GT3 RS anterior, com 521 cv, e o GT3 RS deverá ter entre 15 e 25 cv a mais, o que o coloca na faixa dos 535 a 550 cv.
Apesar da interferência da pandemia de 2020 nos planos de todo o planeta, a Porsche não deverá mudar sua prática de apresentar primeiro o GT3 e depois o GT3 RS. Com o GT3 previsto para o início de 2021, o GT3 RS deverá chegar alguns meses depois, provavelmente no início do segundo semestre do ano que vem. (Leo Contesini)
BMW M3 Touring desfila camuflada na Alemanha
Em vez de forjar um flagra, a BMW decidiu ser verdadeira e divulgou por conta própria um vídeo da nova M3 Touring, a aguardada versão perua de seu esportivo mais icônico, rodando com camuflagem nos arredores da fábrica. Como teaser, é mais interessante que mais uma daquelas silhuetas que no fim das contas não mostram nada.
Leaving M Town for the first time.
Posted by BMW M on Tuesday, August 25, 2020
Antes de qualquer coisa: sim, parece que ela terá mesmo a grade gigantesca que gerou polêmica no cupê Série 4 (aliás, já superamos isto, não?). Prestando atenção também é possível notar os para-lamas alargados e o desenho mais agressivo dos para-choques – e basicamente é isto. A BMW não se afastou muito da silhueta da última perua do Série 3 com esta nova geração.
A fabricante diz que a perua está no início de seu processo de desenvolvimento, previsto para durar cerca de dois anos. O que significa que, depois da apresentação dos novos M3 e M4, ainda teremos que esperar um pouco para conhecer a perua. Paciência, meus amigos – ao menos está acontecendo. (Dalmo Hernandes)
Kia confirma novos Stinger e Carnival no Brasil
A Kia confirmou a importação dos novos Stinger e Carnival para o Brasil a partir de 2021, embora ainda não tenha definido a data exata do lançamento de cada um.
O Stinger já é oferecido no Brasil desde 2018, quando foi apresentado no Salão do Automóvel, porém com preços acima da expectativa ele nunca emplacou realmente no país. Mesmo assim, a Kia pretende continuar trazendo-o na linha 2021, que recebeu o novo logotipo da Kia, além de novos para-choques e grade, novas lanternas e rodas, além de um novo sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas.
Sob o capô, o motor V6 biturbo de 3,3 litros continua entregando 370 cv e 52 kgfm, e trabalha combinado ao câmbio automático de oito marchas, ligado às quatro rodas. Atualmente o Stinger é vendido por R$ 350.000, mas considerando a alta do dólar e a atualização do modelo, ele deverá ter seu preço aumentado em 2021.
A minivan Carnival, que já é oferecida no Brasil desde sua primeira geração, lançada no final dos anos 1990, mantém a tradição e chega em sua quarta geração, recém-lançada no exterior. O modelo ganhou um novo visual bem mais ousado que o anterior, conjunto óptico de LED e um motor 3.5 V6 de 293 cv. O modelo atual é vendido no Brasil por R$ 340.000, mas a nova geração deverá ter um bom acréscimo com a alta do dólar. (Leo Contesini)
Jeep Wagoneer tem data para voltar: 3 de setembro
O lado americano da FCA anda em uma fase interessante. Graças a todos os seus modelos Hellcat e ao Jeep Wrangler (e sua picape Gladiator), eles têm muito crédito com os entusiastas e ainda conseguem emplacar uma série de modelos entre o grande público – veja o sucesso do Jeep Compass no Brasil como exemplo – sem que os os fãs mais hardcore chamem de “vendidos” por causa disso. Todo mundo ganha.
Para seguir nesta onda, dias depois de anunciar a Ram 1500 TRX com motor Hellcat, a FCA confirma mais uma novidade que deve apelar para o lado saudosista de seus admiradores: a volta do Jeep Wagoneer, que é considerado o primeiro SUV de luxo da história e foi vendido nos Estados Unidos por quase trinta anos, entre 1961 e 1993.
A Jeep promete que o novo Wagoneer será seu maior e mais luxuoso SUV – “a definição de Premium”, em tradução livre da frase que aparece no último teaser divulgado pela Jeep. O breve clipe mostra também a silhueta do utilitário visto de frente e revela que ele fará sua estreia no próximo dia 3 de setembro.
Outros teasers já mostraram o letreiro “WAGONEER” (ou parte dele) ao lado de uma pequena bandeira dos EUA, detalhes do interior e também um pedaço da grade.
— Jeep (@Jeep) August 21, 2020
— Jeep (@Jeep) August 14, 2020
Fora isto, ainda há poucos detalhes confirmados sobre o novo Jeep Wagoneer. É dada como certa pela imprensa norte-americana a adoção do chassi da Ram 1500 – o que está alinhado com o modelo clássico e também faz sentido no mercado, que conta com SUVs derivados de pickups full-size tanto da GM quanto da Ford. Também acredita-se que ele terá uma versão de entre-eixos normal e outra com entre-eixos estendido – esta, batizada Grand Wagoneer.
É bem provável que o Wagoneer utilize os mesmos motores usados pela Ram 1500 – sim, isto quer dizer que uma versão com o motor Hellcat não está descartada. Mas também já se conta com uma versão híbrida plug-in para equilibrar as coisas – parte da expansão da oferta de modelos eletrificados que todas as fabricantes planejam para os próximos anos.
Mais detalhes devem aparecer nos próximos dias, oficiais ou não. (Dalmo Hernandes)
Triumph mostra protótipo da nova Trident de entrada
A Triumph mostrou nesta semana o protótipo de sua nova opção de entrada: a naked retrô Trident, que traz de volta um nome que não estampava uma Triumph desde 1975.
A tradicional fabricante britânica escolheu Londres para exibir o protótipo – que, com acabamento quase todo branco exceto pelos pneus e componentes eletrônicos como painel, farol e lanterna (que são provavelmente mockups), e o motor. Parece uma escultura – mas a Triumph garante que o design está muito próximo do modelo final. Segundo a fabricante, o protótipo levou quatro anos para ficar pronto e seu desenho é assinado pelo projetista italiano Rodolfo Frascoli, que também é o designer da atual Tiger 900.
A nova Trident terá design similar à de outras esportivas de médio porte com toques retrô – formas musculosas, porém relativamente simples, postura “arrebitada” e farol redondo (no caso da Trident, com moldura redonta e lente em forma de ampulheta). Faltam componentes como setas e suporte para a placa, mas no geral o design é bem plausível e muito bem resolvido.
O motor deverá ser uma versão reduzida em deslocamento do consagrado três-em-linha da Triumph, com deslocamento entre 650 cm³ e 750 cm³ – sob medida para enfrentar Yamaha MT-07, Honda CB650R e Kawasaki Z650.
A moto deve ser revelada na versão de produção entre o fim de 2020 e o início de 2021, chegando às concessionárias pouco depois. (Dalmo Hernandes)