Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Porsche Mission E é flagrado em testes pela primeira vez
Achou a edição de ontem do Zero a 300 elétrica demais? Pois hoje vamos começar com mais uma novidade de ligar na tomada: o Porsche Mission E, que deu as caras em forma de protótipo pela primeira vez desde a apresentação do conceito, em 2015.
O carro foi flagrado em um comboio com outros protótipos e um tesla Model S pelo pessoal do CarPix, próximo ao centro de pesquisa e desenvolvimento da Porsche, em Weissach. Como se vê, a Porsche tentou disfarçar o Mission E como um Panamera, aplicando adesivos para camuflar os faróis e até saídas de escape falsas.
Como era de se esperar, o modelo conservou a silhueta do conceito, embora tenha abandonado as portas traseiras suicidas. Ele também ficou mais próximo do Panamera, mas tem diferenças sutis na dianteira, nos para-lamas traseiros, na silhueta das janelas laterais, no recorte da tampa do porta-malas e na face traseira.
Até agora tudo o que se sabe sobre as características técnicas do Mission E é o que foi anunciado pela Porsche na apresentação do conceito em 2015: dois motores elétricos (um em cada eixo) que somam cerca de 600 cv e proporcionam tração integral e vetorização de torque, sistema de esterçamento das rodas traseiras, distribuição de peso ideal de 50/50, aceleração de zero a 100 km/h em 3,5 segundos e de zero a 200 km/h em 12 segundos, com velocidade máxima limitada a 250 km/h para preservar as baterias.
A autonomia prevista é de até 500 km e, segundo a Porsche, com 15 minutos de recarga por meio de seu supercarregador, é possível recuperar 80% dessa autonomia. Mas como a intenção da Porsche é lançar o Mission E até 2020, ainda temos dois anos pela frente, e até lá tudo isso pode mudar.
Motociclistas são 76,2% dos mortos nas marginais de SP
Foto: G1.com.br
Os dados mais recentes do sistema Infosiga, que monitora os acidentes fatais no estado de São Paulo, revelam que entre janeiro e agosto ocorreram 21 mortes nas marginais de São Paulo. Destes, 16 são motociclistas, o que equivale a 76,2% das vítimas mortas em acidentes nas marginais Tietê e Pinheiros. As outras cinco vítimas foram três pedestres (todos na marginal Tietê) e dois ocupantes de automóveis.
A maioria dos acidentes com motociclistas ocorreram nos períodos da manhã e da tarde, em horários de pico, enquanto os atropelamentos foram dois durante a madrugada e um à tarde, e os acidentes com ocupantes de veículos ocorreram durante a madrugada.
Os dados não incluem o acidente mais recente, no qual uma motorista embriagada, com CNH suspensa e distraída pelo celular atropelou e matou três pessoas que estavam aguardando a troca de um pneu furado em uma área de escape da marginal Tietê no último final de semana.
Segundo a prefeitura, as mortes se devem à imprudência dos motociclistas, e não é possível apontar o aumento dos limites de velocidade como causa principal dos acidentes. Ainda segundo os dados do Infosiga, entre janeiro e agosto de 2017, o número de atropelamentos fatais e mortes de motociclistas em toda a capital aumentou sensivelmente em comparação com o mesmo período do ano passado, porém o número total de mortes caiu de 645 para 609.
Ipiranga lança nova gasolina de alta octanagem
A Ipiranga anunciou nesta última terça-feira (3) o lançamento de uma nova gasolina de alta octanagem, que substituirá sua antiga gasolina Premium. Batizada Octapro, o novo combustível tem octanagem 96 (IAD/AKI), superior aos 95 da Petrobras Pódium.
Como toda gasolina premium, a proporção de etanol é inferior que a das gasolinas comuns e aditivadas; elas foram mantidas com 25% de álcool anidro, enquanto as comuns passaram a misturar 27% do combustível vegetal. Com a substituição da antiga Ipiranga Premium pela nova Octapro, o mercado agora tem cinco opções de gasolina premium: a Shell V-Power Racing, a Petrobras Premium e a Ale Premium, de IAD 91; a Petrobras Pódium, com IAD 95, e a Ipiranga Octapro com IAD 96.
Amazon começa a divulgação da segunda temporada de “The Grand Tour”
Apesar do gravíssimo acidente de Richard Hammond e da internação de Jeremy Clarkson por uma perigosa pneumonia, a produção da segunda temporada de “The Grand Tour” não teve seu cronograma afetado, e o programa está prestes a reestrear no Amazon Prime.
A campanha de divulgação da nova temporada começou nesta quarta-feira (4), com uma galeria de imagens dos próximos episódios em países como EUA, Croácia, Dubai, Moçambique, Espanha e Suíça. Elas não mostram muitos carros por enquanto — tudo o que vemos são um Ariel Nomad, uma perua Mercedes, um Lamborghini Aventador, dois Jaguar XJ dos anos 1990 e um XJR. Contudo, lembre-se que o trio foi visto no ano passado com o Bugatti Chiron, e o hipercarro não apareceu na primeira temporada, o que significa que ele deve aparecer logo nos primeiros episódios.
Infelizmente ainda não há data para o lançamento da nova temporada — a Amazon limita-se a dizer que o programa reestreia ainda neste ano. A única data mencionada, 31 de outubro, é a do lançamento internacional do livro “The Grand Tour Guide to the World”, do qual as fotos foram tiradas, e trará curiosidades e entrevistas sobre os países que o trio já visitou com o programa.
Acidente de Romain Grosjean pode custar até US$ 1 milhão – Haas quer indenização
Você talvez tenha visto que na última sexta-feira, durante os treinos para o GP da Malásia, o piloto franco-suíço da Haas, Romain Grosjean, atingiu uma grade do sistema de drenagem do circuito que estava solta sobre a zebra da pista, e acabou arremessado diretamente contra o muro oposto.
Embora Grosjean tenha saído ileso, seu carro acabou severamente danificado e precisou da autorização da FIA para ser reparado ao longo da noite, uma vez que o piloto nem a equipe foram culpados pelo acidente. Apesar de ter conseguido a liberação e também aprontado o carro para o dia seguinte, a Hass ainda amargou um prejuízo estimado em até US$ 1 milhão, segundo o jornalista britânico James Allen, que não foi ressarcido pela FIA ou pelos administradores do circuito.
A questão foi até mesmo levantada por Lewis Hamilton durante o briefing dos pilotos, quando o britânico perguntou “quem irá pagar a conta, uma vez que Romain nem a Hass tiveram culpa”. O diretor da prova, Charlie Whiting, respondeu na evasiva: “É um problema sério e acho que é algo que a equipe precisa discutir com os administradores do circuito”.
A Hass já iniciou as conversas com os organizadores do GP no domingo pela manhã. Segundo a equipe, o fundo do carro e a asa dianteira sofreram danos irreversíveis.