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Porsche anuncia parceria para produzir combustível sintético em 2022
A Porsche acredita que o motor de combustão interna ainda tem futuro, e garante que levará ainda muito tempo até que um 911 totalmente elétrico seja inevitável. E há um bom motivo para isto: o pessoal de Stuttgart aposta seu futuro em um combustível sintético para substituir a gasolina – um combustível renovável, eficiente e neutro em emissões de carbono.
Parece bom demais para ser verdade, mas é algo bem real e palpável. Há cerca de cinco anos um combustível sintético, ou “e-combustível”, está em desenvolvimento. E nesta semana, a Porsche anunciou que pretende começar a produzir o combustível em 2022.
A iniciativa envolve um conjunto de empresas, incluindo a Bosch (que lidera o trabalho técnico no combustível), a Siemens Energy, a Audi e a própria Porsche. Através de uma parceria com a petrolífera chilena ENAP, será construída uma fábrica no Chile. Na fase piloto, 130.000 litros de combustível serão produzidos – capacidade que deve aumentar para 55 milhões de litros em 2024. A Porsche será a principal cliente.
O e-combustível, que ainda não tem nome, é produzido a partir do CO2 da atmosfera e do hidrogênio da água. O CO2 e o H2 são sintetizados em um único gás, que então é liquefeito por um reator químico. O principal problema com este processo é o uso de eletricidade para extrair o H2 da água – é preciso utilizar uma fonte de energia renovável para isto. A solução será o uso de energia eólica, fornecida pela italiana ENEL.
Como uma nova gasolina poderia acabar matando o carro elétrico
Caso a Porsche (e as demais empresas) consigam baratear o e-combustível a ponto de torná-lo economicamente viável e acessível para o grande público, certamente os motores a combustão terão uma sobrevida considerável. É difícil não criar expectativas.
Ford Ka e Hyundai HB20 tiram nota zero em teste de colisão do Latin NCAP
O Latin NCAP divulgou os resultados de novos crash tests feitos com o Ford Ka e o Hyundai HB20. E as notícias não são boas: ambos tiraram nota zero.
Tem a ver com os novos padrões de segurança do Latin NCAP, que penaliza carros não equipados com controle eletrônico de estabilidade – caso de ambos – e também introduziu novos testes para diferentes aspectos da proteção aos ocupantes. Assim, embora tenham se saído bem em algumas áreas, notas baixas em outras áreas levaram ao pior resultado possível.
No caso do Hyundai HB20, a proteção para cabeça e pescoço do motorista em impactos frontais foi boa, enquanto a proteção para a região do tórax foi mediana. Já no teste de colisão lateral contra barreira móvel, o Hyundai teve o pior resultado possível para a região do tórax, automaticamente ficando com nota zero. O desempenho no teste do efeito chicote em colisões traseiras (no qual o carro é submetido a uma rápida aceleração, seguida de uma desaceleração brusca) também mostrou desempenho baixo – o HB20 tirou 0,14 de um máximo de 3,00.
O Ford Ka obteve resultados semelhantes – boa proteção em colisões frontais, porém fraca no efeito chicote, no qual tirou zero. O teste de proteção lateral não foi realizado pela ausência de airbags laterais (que o HB20 tem).
Os dois carros tiveram nota zero na proteção passiva por não serem equipados com controle de estabilidade. Ambas as fabricantes responderam com comunicados oficiais nos quais se comprometem a levar em consideração os padrões mais rigorosos do Latin NCAP, e esperam notas melhores no futuro.
Novos Audi TTRS, RS4 Avant e RS5 Sportback são lançados no Brasil
A Audi apresentou três novos integrantes para a família de esportivos RS no Brasil: TTRS, RS4 Avant e RS5 Sportback no Brasil, que agora acompanham suas respectivas reestilizações no estrangeiro. Não houve mudanças mecânicas.
O Audi TTRS mantém-se com o mesmo motor de RS3 e RSQ3 – um cinco-cilindros TFSI de 2,5 litros com 400 cv e 48,9 kgfm, ligado ao câmbio S-Tronic de dupla embreagem e sete marchas que leva a força para as quatro rodas. No visual, ele recebeu entradas de ar maiores no para-choque dianteiro, para-choque traseiro redesenhado e novos spoilers na frente e atrás.
RS4 Avant e RS5 Sportback também não recebem novidades mecânicas. Ambos usam o mesmo V6 birturbo de 2,9 litros com 450 cv e 61,2 kgfm de torque, mais câmbio automático de oito marchas e tração nas quatro rodas. Visualmente, a RS4 traz mudanças mais perceptíveis, com novos para-choque e faróis, para-choque traseiro redesenhado e lanternas com novos elementos internos. O interior ganhou uma tela sensível ao toque de 10,1 polegadas. O RS5 Sportback, de quatro portas, vem substituir o RS5 Coupé de duas portas. Ele traz novos faróis full-LED e os mesmos equipamentos que a perua.
O Audi TTRS 2021 custa R$ 442.990 e traz alguns opcionais que também não são baratos: R$ 15.000 pelo kit de acabamento externo em preto, R$ 12.000 por tecido especial no interior, e pintura Audi Exclusive com diferentes opções de cor por R$ 37.000.
Ainda assim, o TTRS é a pechincha do grupo – mesmo com menos motor, ele é mais leve e mais esperto nas curvas que os irmãos maiores. E mais barato: a Audi RS4 Avant parte de R$ 585.990 e tem os mesmos opcionais do TTRS, mais freios de carbôno-cerâmica que custam R$ 60.000. O RS5 Sportback custa R$ 605.990, e traz como opcionais rodas de 20” com acabamento na cor bronze – que custam mais R$ 25.000.
Honda HR-V 2021 chega por R$ 105.100
Quem também chega à linha 2021 é o Honda HR-V. O SUV compacto ganha novos equipamentos em todas as versões, com preços que partem de R$ 105.100 para o LX e vão até R$ 148.800 na versão de topo, a Touring. Esta deve ser sua última atualização antes da chegada da nova geração, que será revelada em março de 2021 no Japão.
O HR-V LX 2021 passa a vir com repetidores de setas nos retrovisores, airbags laterais e de cortina e faróis com sensor crepuscular e regulagem de altura. Além disso, passa a contar com a mesma central multimídia de 7” da versão EX – que traz Android Auto, Apple CarPlay e comandos por voz.
Custando R$ 111.500, o HR-V EX agora vem com rebatimento elétrico e função tilt-down para os retrovisores e airbags de cortina (totalizando seis bolsas infláveis). Já o HR-V EXL, que sai por R$ 123.600, passa a vir com sensor de chuva, retrovisor interno fotocrômico e faróis (principais e de neblina) em LED. Todas as três versões usam o mesmo motor 1.8 de 139 cv e 17,4 kgfm, acoplado ao câmbio CVT.
O HR-V Touring, único com motor 1.5 turbo de 173 cv e 22,4 kgfm (a gasolina, não flex), ganhou os mesmos itens do EXL. Agora ele custa R$ 148.800.
Fanatec apresenta volante que pode ser usado em simuladores e no BMW M4 GT3
São os simuladores que estão ficando cada vez mais perto da experiência real de pilotagem, ou os carros é que estão ficando cada vez mais parecidos com videogames? Esta acaba de ficar mais difícil de esclarecer: a Fanatec, renomada empresa de equipamentos para simuladores, acaba de apresentar seu novo volante da linha Podium – que também é o volante usado pelo novo BMW M4 GT3 de verdade.
O volante é compatível com consoles domésticos e computadores, funcionando como qualquer volante de simulador high-end que se pode comprar. Mas ele também traz um cubo rápido e pode ser encaixado no BMW M4 GT3 e usado em uma pista de verdade, plug and play.
O volante tem 310 mm de diâmetro e conta com 14 botões, sendo 12 na frente dois atrás. Os botões precisam de 700g de força para serem ativados – a fim de evitar comandos acidentais. As aletas para trocas de marcha são magnéticas (para garantir mudanças mais satisfatórias, segundo a Fanatec) e o aro é feito de oito camadas de fibra de carbono. O conjunto todo pesa 1,4 kg.
A peça será lançada em algum momento de 2021, meses antes do novo M4 GT3, que tem a estreia marcada para 2022. O preço do volante ainda não foi divulgado.