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Zero a 300

Porsche relança um tecido | Super-luxo em van Mercedes | Brabus E53 e mais!

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Porsche relança um tecido

A mais nova novidade da Porsche não é mais um de seus recordes de volta em Nurburgring, nem uma nova versão do 911, nem uma nova transmissão manual que não vende a não ser para gente que raramente usa o carro, mas cria boa-vontade para com a marca. Não: é um tecido.

Na verdade, o tecido nem é uma novidade nova de verdade: é uma reedição do padrão que a Porsche usava na virada dos anos 1970 para os anos 1980. Sim, aquela época em que por algum motivo andávamos de patins de 4 rodas em círculos num rink, com uma bola de espelhos girando no teto e roupas neon, disco-music tocando alto no ambiente. Na-duuu, Xa-nadu-uú, meus amigos.

OK: não é só o tecido, a empresa lançou um carro novo que vem com o tecido. Mais uma edição limitada do 911, chamada 911 Spirit 70, que “busca ecoar a filosofia de design da empresa dos anos 70”. Baseado no Carrera GTS Cabriolet, ele recebe uma pintura exclusiva, e, mais importante aqui, uma reedição do tecido com o famoso padrão “Pasha” da época por toda a cabine.

Por dentro, os centros dos bancos e algumas outras peças internas foram revestidos em Pasha, um padrão criado na época para evocar o visual de uma bandeira quadriculada tremulando ao vento. Feito com uma combinação de tecido e fios flocados, este padrão Pasha tem acabamento em preto e no mesmo verde do exterior. Os compradores também podem, opcionalmente, revestir o painel com o material.

A cor, projetada especificamente para este carro, chama-se Olive Neo. O pacote da edição especial inclui rodas com trava central pintadas em cinza dourado, 20 polegadas na dianteira e 21 polegadas na traseira. Por fora, faixas e números nas portas; mas se você quiser, ele pode vir sem isso.

E é isso. De resto, é um Carrera GTS. Isso significa um motor boxer de seis cilindros e 3,6 litros turbo, acoplado a um motor elétrico, gerando 540 cv, tração traseira, DCT de oito marchas. Apenas 1.500 unidades serão feitas desta série especial (apenas?), e o preço nos EUA foi anunciado como sendo nada menos que US$ 242.250 (R$ 1.377.215). O que é o equivalente a quase 100 mil reais e mais que o GT3, naquele mercado. (MAO)

 

Mercedes-Benz mostra futuro do luxo, na China

A gente curte uma van monobloco moderna, claro; são carros extremamente úteis. Mas na China, são muito mais que apenas veículos comerciais. O país parece focado realmente em automóvel como um meio de transporte individual apenas, então carros de luxo implicam um motorista contratado, parece, e luxo mesmo no compartimento traseiro. E como ter mais espaço lá atrás para esse luxo? Ora, com uma van, claro.

A Mercedes-Benz, uma empresa que parece hoje focada mesmo só na China, então mostrou no salão de Xangai a sua versão desse popular veículo de luxo chinês: a van premium. É o conceito Vision V.

De acordo com o comunicado à imprensa, o conceito Vision V “incorpora o auge dos veículos multifuncionais (MPVs) luxuosos e elegantes para superar as mais altas expectativas dos clientes”. É um carro com um exterior até discreto, mas por dentro… vamos dizer assim que está em linha com o luxo, como entendido pelo público asiático moderno. Outros diriam cafona. Cada um pode julgar por si mesmo.

Há lá atrás uma TV retrátil 4K de 65 polegadas. Ela é complementada por um sistema de som surround Dolby Atmos com 42 alto-falantes que pode ser usado para assistir a filmes ou jogar videogame. Como se não bastasse, “excitadores” embutidos nos assentos fornecem feedback relacionado ao que você estiver vendo ou jogando. Deus que nos livre de calma contemplação olhando pela janela, parece ser a forma moderna de viajar.

Uma divisória de vidro separa o “lounge” da cabine e pode ser ajustada para transparente ou opaca, garantindo privacidade. Os assentos são ajustáveis ​​eletricamente e configuráveis, e há até uma “fragrância refinada” em um frasco que contribui para a experiência sensorial. Até tabuleiro de xadrez existe.

Mercedes afirma que este é o lançamento de sua arquitetura elétrica de van, que será lançada em 2026. Nada é mencionado sobre o trem de força deste conceito, nem se o estilo distinto do conceito será totalmente adaptado a um veículo de produção. Mas, luxo extremo de lado, algo como ela deve aparecer entregando pacotes nas casas mundo afora em breve. (MAO)

 

Morgan a gasolina “pelo maior tempo possível”

Todo mundo sabe disso, mas raramente fala em voz alta, na indústria: carros elétricos não existiriam se não forçados por vontade estatal. Mesmo a Tesla, que provou eles viáveis no mundo moderno e desencadeou seu renascimento, tem seu modelo de negócio ligado a um futuro em que só eles podem rodar. Apenas um fato, que não muda nada: a vontade da singularidade elétrica é real, independente de onde tenha vindo.

Mas as vezes alguma declaração mostra isso mais claramente. Como é o caso da Morgan agora: Em entrevista ao Top Gear, o CEO da Morgan, Matthew Hole, confirmou que a empresa está trabalhando em um carro esportivo elétrico, mas ele não chegará às ruas tão cedo. Ele diz que a empresa continuará usando motores a gasolina em seus veículos “pelo maior tempo possível. Para nós, o importante é construir carros esportivos leves e ótimos para dirigir. O importante é fabricar carros artesanais. Essa é a nossa essência.”

Mas claro que a empresa investe em elétricos: ainda existe uma proibição de combustão interna no futuro. Em 2023, a empresa exibiu um triciclo elétrico com 61 cavalos de potência e peso bruto de 700 kg. O executivo diz que “Temos um programa elétrico em paralelo. Vemos um futuro — não num futuro próximo, mas num futuro de longo prazo, após 2030 — em que usaremos motores de combustão interna em conjunto com veículos elétricos.”

O maior obstáculo da empresa para a adoção de veículos elétricos, ele observa, é o peso. Baterias e conjuntos de baterias são pesados, enquanto a Morgan busca manter seus carros esportivos leves. Nenhuma novidade aqui também.

O conceito elétrico da Morgan

O que ele disse, essencialmente, é o que toda a indústria tradicional pensa, mas não fala: faremos motores a combustão, até serem proibidos. Eles, afinal de contas, continuariam um sucesso se não fosse legislação. (MAO)

 

Brabus faz Mercedes-AMG E53 mais forte que o E63

A gente prefere V8 aspirado e pouca intervenção no controle de nossos carros. Mas muita gente esquece que isso é detalhe. Gostamos de carro e brigamos pela manutenção da forma dele que achamos melhor, sim. Mas mesmo os elétricos são carros. Não tem V8 aspirado? Chato, mas andamos de seis em linha turbo também, ué. Não tem gasolina? Faremos uns elétricos legais. Carro continua, a única real ameaça futura a eles, a direção não-humana. Quando resolverem proibir a direção humana, peguemos as tochas, foices e os forcados.

Mas divago. A notícia aqui é que a Brabus, tradicional tuner alemão de Mercedes-Benz, mostrou sua versão do motor seis em linha turbo de 3 litros da Mercedes. A sua preparação do Mercedes-AMG E53 rende 700cv, superando o antigo E63 com motor V8.

O motor original sozinho produz 450 cv, mas a adição da unidade de controle que a Brabus chama de “PowerXtra B53 700 Performance” eleva essa potência para 560 cv. O torque também salta para 81 mkgf. O preparador mantém a propulsão híbrida inalterada, resultando em uma potência total do sistema de 700 cv e 87 mkgf de torque.

A Brabus afirma que o E53 modificado pode atingir 100 km/h em 3,6 segundos, reduzindo 0,2 segundo em relação ao tempo do carro original. A velocidade máxima permanece inalterada, limitada nos 280 km/h. Sim, faz a gente coçar a cabeça procurando a real vantagem, mas ela está lá ao dirigir o carro, tenho certeza. Números, afinal de contas, não são tudo. Mesmo quando um carro é feito para falar de número, neste caso, os incríveis 700 cv.

A Brabus também modifica o estilo de sua forma conhecida, incluindo um spoiler dianteiro funcional que minimiza o lift no eixo dianteiro, e opção de cinco designs de rodas Platinum Edition. Na traseira, um difusor traseiro Brabus acomoda as quatro saídas de escape pretas de 3,5 polegadas. Os clientes também podem adicionar um spoiler do preparador que aumenta a força descendente em velocidades mais altas. O interior também recebe tratamento Brabus. O carro custa € 214.521 (R$ 1.383.422) na Alemanha. (MAO)