Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!
Porsche Taycan no Brasil por R$ 589.000
A Porsche anunciou o início da venda de seu elétrico Taycan no Brasil. O modelo chega em três versões — 4S, Turbo e Turbo S — por preços que partem dos R$ 589.000 e chegam aos R$ 979.000. As entregas ainda não têm data, mas serão realizadas ainda em 2020.
As três versões são equipadas com dois motores elétricos (um em cada eixo) sincronizados para providenciar tração integral, diferenciando-se apenas pela capacidade das baterias, que determinam a potência e a autonomia de cada versão.
O Taycan 4S, que parte de R$ 589.000, é o atual modelo de entrada, e tem um conjunto de baterias de 79,2 kWh para produzir 465 cv em modo de operação normal e até 530 cv e 65,1 kgfm na função overboost. O conjunto também o permite rodar até 409 km. A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 3,8 segundos e a velocidade máxima é limitada a 250 km/h. O tempo de recarga completa das baterias, no sistema disponibilizado de 11kW, é de 8 horas.
Logo acima está o Taycan Turbo, de R$ 809.000, e troca as baterias de 79,2 kWh pelas baterias de 93,4 kWh para chegar aos 625 cv em operação normal e até 680 cv e 86,5 kgfm no overboost do controle de largada. A autonomia é de até 450 km, enquanto a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 3,2 segundos e a velocidade máxima sobe para 260 km/h.
No topo está o Taycan Turbo S, de R$ 979.000. Ele tem as mesmas baterias de 93,4 kWh e os mesmos motores do Turbo, porém usa um inversor de fase com o dobro da corrente (600 A vs. 300 A), por isso ele tem os mesmos 625 cv em operação regular, mas chega aos 761 cv durante o overboost. Isso permite que ele acelere de zero a 100 km/h em 2,8 segundos (a máxima é a mesma de 260 km/h). O desempenho extra também reduz um pouco a autonomia, que chega, no máximo, a 412 km. Tanto no Turbo quanto no Turbo S, o tempo de recarga completa das baterias, no sistema disponibilizado de 11kW, é de 9 horas.
Todos os Taycan têm a mesma configuração mecânica básica: com uma transmissão de uma velocidade na dianteira e duas na traseira. Todos também são equipados com sistema de áudio Premium da Bose, carregador de 11W e cabo extra. A Porsche ainda irá fornecer a instalação do ponto de recarga no endereço solicitado pelo comprador, além de disponibilizar uma equipe de assistência técnica para a revisão e instruções sobre o sistema de carregamento. (Leo Contesini)
O futuro do T-Cross depois do Nivus
Em abril deste ano, quando a Volkswagen revelou as primeiras imagens e informações oficiais do Nivus no Brasil, confirmando apenas o motor 1.0 TSI, seus preços ainda não haviam sido divulgados e especulamos a linha Nivus da seguinte forma:
“Uma aposta plausível é que ele tenha a versão Sense por R$ 69.990 (talvez até substituindo o T-Cross Sense), depois seja oferecido na versão Comfortline por R$ 76.990 e na versão Highline por entre R$ 86.990 e R$ 89.990. Isso se a Volkswagen não eliminar o T-Cross 200 TSI, o que abriria espaço para um Nivus 200 TSI por entre R$ 72.990 e R$ 74.990, um Nivus Comfortline na faixa dos R$ 82.000 e o Nivus Highline a R$ 92.000-R$ 94.000.”
Passados três meses, com o Nivus já lançado, vimos a concretização da previsão do Nivus Comfortline na faixa dos R$ 82.000 e o Highline na faixa dos R$ 94.000 — os modelos custam R$ 85.900 e R$ 98.290, respectivamente. À primeira vista erramos a respeito da versão de entrada, mas um flagra de um Nivus 170 TSI, publicado pelo pessoal da Quatro Rodas logo após o lançamento do crossover mostrava que essa hipótese ainda pode se concretizar.
Especialmente porque agora, a Volkswagen anunciou uma apresentação online para a linha 2021 do T-Cross, que tem algumas de suas versões muito embaraçadas com o Nivus na tabela de preços. É o caso do T-Cross 200TSI, de R$ 90.700. É um valor distante demais do T-Cross 200 TSI Comfortline, de R$ 110.260, e demasiadamente próximo do Nivus Comfortline, de R$ 85.590 — especialmente porque o Nivus de entrada, com o pacote opcional Play & Tech vai a R$ 89.410, o que faz dele uma opção bem mais interessante que o T-Cross 200 TSI, apesar do espaço interno sutilmente menor.
Nos parece claro que a Volkswagen pretende mudar a linha do T-Cross para tirá-lo desta posição desfavorável frente ao Nivus — algo que afeta a imagem de suas versões de topo, aliás. O pessoal do Motor1.com conversou com representantes de concessionários da marca, que também aposta no fim da versão 200 TSI de entrada, e também na simplificação da versão Sense.
Nossa interpretação sobre a versão Sense, contudo, é diferente: se a Volkswagen já tem um Nivus 170 TSI pronto, faria mais sentido deixar de oferecer o T-Cross Sense e substituí-lo pelo Nivus 170 TSI, uma vez que é um modelo de menor custo, mais adequado à proposta do segmento PCD. A apresentação está agendada para a próxima quinta-feira, 6 de agosto. (Leo Contesini)
Nova Triumph Street Triple RS é lançada no Brasil por R$ 55.000
Depois da Tiger 900, a britânica Triumph traz outra novidade para o Brasil: a Street Triple RS 2021. Renovada, a naked ganhou uma nova dianteira, com uma espécie de “sobrancelha” sobre os faróis, DRLs de LED e novo esquema de cores.
Mas as mudanças não são só estéticas. O três-cilindros em linha de 765 cm³ continua com 123 cv a 11.750 rpm, mas teve mudanças na curva de potência e agora rendemais em rotações médias – um aumento de 9%, segundo a Triumph. É o mesmo motor que empresa fornece para a Moto2, categoria de acesso à MotoGP. O torque aumentou de 7,3 kgfm para 8,05 kgfm, com pico às 9.350 rpm.
A Triumph Street Triple também ganha um novo quadro de instrumentos digital. Além de ter conexão com câmeras GoPro, o painel possui navegador por GPS curva a curva. Outras modificações são o catalisador duplo para reduzir emissões, e um novo acabamento de fibra de carbono na ponteira de escape.
A nova Street Triple já pode ser encontrada nas concessionárias da Triumph por R$ 54.990 na versão única RS. (Dalmo Hernandes)
Subaru BRZ deixa de ser produzido
Acabou: o Subaru BRZ, esportivo old school japonês desenvolvido em parceria com a Toyota, teve sua produção encerrada depois de oito anos. O site da Subaru no Japão diz que a fabricante já não aceita encomendas especiais, e que agora só é possível comprar um exemplar do estoque das concessionárias.
Embora a Toyota ainda não tenha feito um anúncio similar para o GT86, o gêmeo do BRZ, isto deve acontecer em breve – ambos os modelos são produzidos juntos na fábrica da Subaru em Gunma, no Japão.
Com isto, está aberto o caminho para o sucessor – que, felizmente, já está confirmado e deve ser apresentado no ano que vem. Embora nada tenha sido confirmado oficialmente, é dada como certa a adoção de um boxer de 2,4 litros com turbo e 255 cv já usado pela Subaru no mercado norte-americano. A versão da Toyota deve se chamar GR86, ficando abaixo do Supra na hierarquia de esportivos da Toyota. Já o Subaru ainda não tem um nome definitivo.
Não há uma data exata de lançamento, por enquanto, mas é possível que os novos gêmeos Toyobaru sejam lançados ao mesmo tempo. (Dalmo Hernandes)
Chefe da Scuderia Ferrari não acha que a equipe voltará a vencer antes de 2022
A Ferrari vive maus momentos nesta temporada esquisita da Fórmula 1. Após três corridas e apenas um pódio – Charles Leclerc foi o segundo colocado no GP da Áustria – a equipe amarga a quinta posição na disputa de construtores, atrás de Mercedes, Red Bull, McLaren e Racing Point.
Mas o pior é que a Scuderia tem de se conformar. Ao menos é o que acredita o presidente da equipe, John Elkann. Segundo ele, os tifosi podem se preparar para resultados ainda piores no decorrer de 2020 e também no ano que vem. Para ele, enquanto as mudanças na categoria, previstas para 2022, não entrarem em vigor, a Ferrari não poderá desenvolver um carro melhor. E, consequentemente, não vai conseguir vencer corridas.
Em uma entrevista ao Gazzetta dello Sport, Elkann deixou claro que, para ele, o maior problema da Ferrari é o carro, o SF1000. “Neste ano não estamos competitivos por culpa dos erros de projeto”, comentou o presidente. “Enfrentamos várias fraquezas estruturais e aerodinâmicas que já existem há algum tempo, e também perdemos potência no motor.”
Para Elkann, as temporadas de 2020 e 2021 serão usadas para estudar melhor os problemas atuais e desenvolver soluções enquanto a equipe se prepara para o novo regulamento. “No momento, estamos criando a base para voltarmos a ser competitivos e vencermos quando as regras mudarem em 2022. Estou convencido disso”, acrescentou o chefe da Ferrari.
É claro que, se tratando de esporte a motor, as coisas são imprevisíveis. Mas, se a própria Ferrari está dizendo aos fãs para não contarem com uma vitória… talvez seja mesmo melhor esperar pelas mudanças, que prometem revigorar a Fórmula 1 e, se os deuses italianos da velocidade permitirem, também dar novo fôlego à Scuderia. (Dalmo Hernandes)