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Praga Bohema bate recorde na pista do Top Gear
O Praga Bohema, supercarro com um V6 biturbo do Nissan GT-R, foi apresentado pela primeira vez em 2022. Praga é a capital da República Tcheca, mas é também uma empresa centenária daquele país. Uma fábrica de automóveis, caminhões, motocicletas e aviões, que tem uma longa história de sobrevivência: nasceu em 1907, passou por duas guerras mundiais, 44 anos de controle soviético, mas ainda está entre nós. O Bohema alcançou alguma notoriedade ao ser uma das estrelas do episódio “Eurocrash”, do Grand Tour.
O V6 de 3,8 litros dá aqui 710 cv e 73 mkgf de torque, a transmissão é sequencial de seis velocidades, e a tração, traseira. Graças à sua construção em fibra de carbono, o carro pesa menos de 1.000 kg. Gera, também, 900 kg de downforce a 250 km/h.Tem a fama de ser parrudo e até usável depois que você consegue entrar no minúsculo cockpit de competição; criado para ir rodando para as pistas. É caríssimo, também: 1,36 milhões de euros, entregue em Praga.
Agora o Drivetribe colocou o ex-Stig Ben Collins para fazer tempo na conhecida pista do programa Top Gear, no aeroporto de Dunsfold. Bateu um recorde: é o mais rápido carro de rua com motor puramente a combustão a dar voltas na pista.
O carro pode atingir 100 km/h em menos de três segundos e atingir uma velocidade máxima de 317 km/h. Toda essa potência permitiu que o carro completasse a volta em 1 minuto e 9,8 segundos. O Praga quase superou o tempo de volta do Aston Martin Valkyrie, de 1 minuto e 9,7 segundos, e o Aston é um híbrido de mais de mil cavalos.
Ben Collins, que agora é piloto de testes da Praga, dirigiu o carro até a pista com pneus de rua e completou a volta sem nenhuma modificação no supercarro. Segundo Praga, ele simplesmente vestiu seu macacão de corrida, aqueceu os pneus e pronto.
A empresa entregará três carros a clientes no Goodwood Festival of Speed deste ano, incluindo o primeiro proprietário nos EUA. Apenas 89 unidades do supercarro serão produzidas. (MAO)
Dodge Durango Hellcat continua para 2026
O Dodge Durango SRT Hellcat, com o famoso V8 com supercharger e mais de 700 cv, apareceu pela primeira vez em 2021, como uma edição especial de só um ano. Mas era algo tão legal que a demanda pediu sua volta, o que aconteceu em 2023.
Muitos proprietários dos modelos de 2021 ficaram meio chateados, pois era para ser uma edição limitada. Mas assim são as edições limitadas: podem ser deslimitadas rapidamente. É a vida. O Durango Hellcat se provou tão popular que hoje, aparece a versão ano/modelo 2026. Ué o V8 da empresa antes conhecida como Chrysler não ia acabar? Pois é, não vai não, aparentemente. Lembra das edições especiais de despedida? Pois é, também não se despediram de nada.
A Dodge revelou detalhes sobre o Durango 2026 na sexta-feira, e confirmou recentemente que o SRT Hellcat continuará neste ano-modelo, sem oferecer mais informações. A marca afirmou que revelaria mais detalhes no terceiro trimestre deste ano.
Para 2026, o Durango GT V-6 básico continua, e seu preço base de US$ 40.490 (R$ 230.207) também permanece o mesmo. O R/T com motor Hemi V-8 ganha um novo design de rodas de 20 polegadas, e o pacote Tow N Go agora está disponível como opcional independente, antes disponível apenas nas edições R/T de 20º aniversário.
O pacote de reboque representa 25% dos pedidos do Durango, então a marca o deixou disponível para toda a linha. O R/T também recebe o pacote Blacktop Redline que estreou com o Durango GT no ano passado, que inclui rodas exclusivas, listras pretas e vermelhas e costuras vermelhas no interior. Assim como o GT, a Dodge não aumentou o preço do Durango R/T para 2026, mantendo o preço base de US$ 51.990 (R$ 295.591) nos EUA.
O ano que vem será o 15º ano do Durango atual no mercado americano, tornando-o um dos modelos mais antigos disponíveis atualmente por lá. Mas, no frigir dos ovos, o Hornet e o novo Charger elétrico são à prova de venda. O Durango é o único produto de sucesso da marca. Os clientes ainda o adoram. Principalmente na versão Hellcat! (MAO)
Porsche revela o nome de seu 963 de rua: RSP
A Porsche já deixou implícito, por meio de um video, um mês atrás, que está preparando uma versão de rua do seu carro de corrida 963. A data de revelação seria em junho deste ano. Agora então! Mas por enquanto, revelou apenas o nome: 963 RSP.
O video do mês passado mostra basicamente o 917, o primeiro Porsche vencedor de Le Mans, em sua versão de rua criada 50 anos atrás. O carro prata apresentado no vídeo foi um capricho de um cliente muito especial para a Porsche. Seu nome é Gregorio Rossi di Montelera, mas você pode chamá-lo de Conde Rossi, ou mesmo de “fundador da Martini Racing”. Veja a história toda no link abaixo.
O novo carro de corrida de rua deve ser lançado durante as 24 horas de Le Mans deste ano. E como faltam apenas algumas semanas para a prova, a marca lançou outro teaser e revelou seu nome. O vídeo se intitula “Porsche 963 RSP: a estrada para Le Mans começa aqui”. A palavra-chave aqui parece ser “estrada”. Talvez a Porsche esteja planejando dirigir este carro na estrada para Le Mans?
RSP é um nome meio inesperado, já que RSR seria mais facilmente compreendido. Não está claro o que o P significa, mas provavelmente, Protótipo. O RS significa, claro, “rennsport”.

A versão de rua do 963 deve ser algo bem exclusivo, claro. E não só pelo preço; é algo muito pouco usável realmente, no mundo real. É meio que um brinquedo, de uso esporádico, mas algo sensacional de qualquer forma. Meio como era, também o 917 do Conde Rossi. E como era a última vez que a empresa fez algo assim: 911 GT1 de 1996-1998, talvez o único 911 de motor central-traseiro?
O 911 GT1 ainda é o Porsche mais absurdo já feito – mas não tanto quanto você imagina
De qualquer forma esperamos ansiosamente este novo carro de Le Mans “de rua”. A prova nasceu para carros de rua, mas hoje, é tudo menos isso; ainda que a história nos dê a possibilidade sensacional de carros deste tipo. (MAO)
BMW mostra futuro de suas motos “RR”
No Concorso d’Eleganza Villa d’Este deste ano, a BMW, patrocinadora do evento, não mostrou apenas automóveis. Mostrou também um protótipo que prentende mostrar o futuro das motocicletas esportivas da marca alemã: a BMW RR.
Oa detalhes são esparsos, sem muito dado além das fotos. Mas Markus Flasch, chefe da BMW Motorrad, diz: “Nunca antes a BMW Motorrad proporcionou um vislumbre tão antecipado de uma futura geração de modelos RR. A BMW Motorrad Concept RR é uma verdadeira obra-prima da nossa equipe de desenvolvimento, tanto em termos técnicos quanto de linguagem de design. Guiada e inspirada pela superbike de fábrica da BMW Motorrad, a M 1000 RR, com a qual o piloto de fábrica Toprak Razgatlioğlu, conquistou a vitória no Campeonato Mundial de Superbike da FIM no ano passado, a Concept RR oferece uma verdadeira explosão de superlativos tanto para uso nas ruas quanto nas pistas. A transferência das corridas para as ruas nunca foi tão clara. Ela representa a reivindicação de liderança da BMW Motorrad em oferecer o mais alto nível de engenharia e o máximo desempenho neste segmento.”
O Concept RR é equipado com o motor de quatro cilindros em linha específico para as competições de Superbike, que produz mais de 230 cv e conta com o sistema eletrônico M 1000 RR WSBK, que fornece gerenciamento do motor, controle de tração e freio-motor. O Concept RR é mais um exercício de design que demonstra inovação em estratégia aerodinâmica e baixo peso, com o antigo motor de corrida, parece.
Com técnicas de fabricação inovadoras e o uso de alumínio e fibra de carbono, o Concept RR visa estabelecer um novo padrão de peso. Os engenheiros da BMW Motorrad se concentraram em aprimorar a aerodinâmica para aumentar a “estabilidade de pilotagem em velocidades muito altas”, maximizar a “velocidade em curvas” e ter “resistência do ar mínima para velocidade máxima ideal”.
A carroceria parece ser exclusivamente de fibra de carbono e o assento é construído com o mínimo de material. A traseira da Concept RR parece ser construída a partir de um bloco sólido de alumínio. Da carenagem e aletas integradas à traseira ventilada, toda a motocicleta foi otimizada aerodinamicamente.
Não espere que as futuras S 1000 RR e M 1000 RR venham com motor de corrida. Mas as técnicas de construção, o design, e a aerodinâmica, provavelmente estarão no futuro da marca. O conhecimento adquirido nos mais altos níveis do automobilismo será transferido para os modelos de produção. (MAO)