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Project Cars Project Cars #31

Project Cars #31: novos faróis de milha e o escape dimensionado do New Fiesta

Tudo certo, galera? Esse é meu terceiro post, e agora a coisa vai começar a ficar mais séria em relação às modificações. Nesse texto vou falar sobre o que eu considero a “minha assinatura” no meu carro, a grade e os faróis e milha. Também falarei sobre o coletor de escape dimensionado e meu segundo trackday. Vamos nessa?

post #3, Project Car #36

Essa ideia dos faróis de milha na grade migrou do meu primeiro carro para o Fiesta. Como vocês viram no meu primeiro post, eu tive um Mustang V6 2011 e a Ford quando lançou a nova plataforma S197 do Mustang em 2010, achou que era uma boa ideia colocar para-choques dianteiros diferentes na versão V6 e GT (isso acabou em 2013 com um facelift), tornando muito difícil a adaptação dos faróis de milha na grade do V6.

post #3, Project Car #36

A impossibilidade me irritou muito, e guardei essa ideia para o próximo carro, pois sempre fui fã de faróis de milha e queria de qualquer jeito os faróis no meu carro.

post #3, Project Car #36

E aí veio o Fiesta. Antes de comprar o carro eu já o imaginava com os faróis. Quando fui a concessionária fazer o test drive foi uma das primeiras coisas que pensei quando olhei aquela grade de desenho muito parecido com os da Aston Martin, lembrei-me dos bólidos da Le Mans — obviamente sem comparação nenhuma entre o desempenho e o visual, mas que a grade lembra, ah.. isso lembra!

post #3, Project Car #36

A ideia era fixar os faróis na travessa do cofre, que fica perfeitamente posicionada atrás da grade e a frente do radiador do carro, e cortar a grade original transformando a em apenas um “aro” onde seria preso à nova “grelha” e fixada no para-choque. E foi assim que ficou o resultado…

post #3, Project Car #36

A ideia sempre foi ter a grade pintada de preto para valorizar os faróis

Os faróis de milha usados são de tamanho muito parecido com os faróis de milha do Gol GTI. A intenção inicial era colocar lâmpadas de xenônio 4.300 K e revestir as lentes dos faróis de amarelo, para obter o tom de luz bem amarelado e ter um contraste legal na pretidão do carro. Mas não foi tão fácil assim. Quando substituí as lâmpadas 90/100 que estava usando temporariamente pelas lâmpadas de xenônio, o bocal por trás do farol ficou pequeno demais, tanto para lâmpada passar para dentro do farol, quanto para ficar em sua posição ideal. Solução? Serra.

post #3, Project Car #36

Detalhe! Não foi preciso furar a barra onde o apoio do farol esta montado, o furo já estava lá. Parece que esse carro foi feito para receber esses faróis! Note também o isolamento feito de borracha e cola de silicone por traz da carcaça, foi ali que precisei abrir um buraco para a lâmpada passar. O terra dos dois faróis foram unidos e ligados por trás da barra.

E a brincadeira terminou assim..

post #3, Project Car #36

Entre esse processo de terminar a grade, participei do meu segundo trackday com o carro. Mas esse foi um pouco diferente. Agora estava com molas e rodas aro 14 com pneus 185/60 R14 Michelin Energy XM2. E que diferença essas rodas menores fizeram!

post #3, Project Car #36

Conversando com meu pai sobre novos pneus para meu carro (os Pirelli P7so aguentaram pouco mais de 20 voltas. Depois do primeiro trackday eles deram adeus), ele comentou que tinha guardado o jogo de rodas que foi do seu Escort XR3 – para mim o melhor carro que meu pai já teve, tinha um motor AP 2.0, aspirado, cabeçote feito, taxa alta, carburador retrabalhado, comando, suspenção e freios. Muito nervosinho! Eram réplicas BBS feitas pela Binno.

Não pensei duas vezes. Comprei os pneus em uma promoção do supermercado por R$ 220 cada, montei nas rodas e andei um tempo para acamá-los. O diâmetro de roda e pneu bem menor que o diâmetro original causou uma diferença significativa na aceleração.

Infelizmente nesse trackday, o transponder que estava no meu carro deu problema. Não marquei nenhum tempo, e quando descobri isso já era tarde demais, a pista estava muito quente, e não valeria a pena mais voltar para tentar baixar tempo. Mas o lado bom foi descobrir um excelente pneu para pista, o Michelin deu pouco mais de 30 voltas e saiu zero. Também senti melhor o limite do carro com as novas molas, e o tempo, mesmo que não registrado foi perceptivelmente mais rápido.

post #3, Project Car #36

Depois de alguns meses eu fiz uma viagem para os EUA. Tinha economizado um dinheiro bom para viajar e comprar por lá, mas não durou muito ate que eu gastasse boa parte das economias antes mesmo de viajar, a uma semana do embarque fiz uma lista de peças que eu queria, entrei no computador e encomendei todas. Não quis pensar sobre o assunto, se eu tivesse que passar fome pelo bem do meu tempo em pista, eu passaria!

O item da lista que me gerou mais ansiedade foi o coletor de escape da Miltek, empresa inglesa muito popular no ramo de escapamentos na Europa. E quando ele chegou no hotel que eu tirei da caixa, que sensação boa!

post #3, Project Car #36

Fiquei impressionado com tamanha qualidade de construção e suas soldas perfeitas, fiquei paquerando o coletor a viagem inteira, a namorada não gostou muito.

post #3, Project Car #36

Junto com o coletor, eu comprei um abafador da DCsport com entrada de 2.25 polegadas e saída de 3.25. A saída do coletor é de 2.25’’. O plano era redimensionar todo o escape para essa medida, mas infelizmente não achei canos dessa polegada aqui em minha cidade. Sendo assim fiz uma redução de 2.25 para 2 polegadas para utilizar os canos originais do carro, e aproveitei para fazer a entrada da segunda lambda nela.

post #3, Project Car #36

Retirei o silencioso intermediário original e troquei por um resonador, e troquei o abafador que tinha ( unha de gato ) por o novo DC. Fiquei muito satisfeito com o resultado, tanto com o ronco quanto com o ganho, que foi perceptível em altas rotações.

Por hoje é só pessoal! Enquanto isso, fiquem com um teaser do próximo post!

Por Luiz Leão, Project Cars #31

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