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Project Cars Project Cars #31

Project Cars #31: novos freios e mais upgrades para o meu Ford New Fiesta 1.6 girar rápido nos track days

Fala, galera! Estou de volta com mais um post! E nesse tem algumas coisinhas interessantes também! Mas primeiro eu gostaria de falar sobre um assunto diferente: o quanto esse lugar no Project Cars me ajudou a amadurecer e aprender como um entusiasta, e também a satisfação por ser reconhecido na internet, no autódromo e até no meio da rua na rotina do dia-a-dia. Acreditem: cada comentário, dica, e crítica são levados em consideração por mim e faço questão de responder todos! Aos que apoiam e curtem o projeto, muito obrigado! Pode parecer besteira, mas vocês fazem uma grande diferença. Cada elogio que recebo paga tudo que tenho feito e conseguido conquistar com esse carro e com todas as experiências que tive com ele.

Bom… agora vamos ao assunto que realmente interessa!

Depois de instalar as peças que citei no último post, levei o carro a um dinamômetro só para ter uma ideia como o carro consegui digitar uns números em um papel com um gráfico. Resultado foi 127 cv nas rodas a 6.400 rpm e 16,7 mkgf a 4.600 rpm, achei interessante, bem onde eu estava esperando. Sim, existe a polêmica do dinamômetro e blá blá blá. Se eu confio nesse resultado? 100% não, mas é o número que eu tenho e no final o que realmente importa e a sensação ao volante, e nisso o carro melhorou muito!

Esteticamente o carro continua quase o mesmo, importei um aerofólio réplica do Fiesta ST, coloquei uns adesivos que mandei fazer, e os “X” nos faróis de milha. Esses X antigamente eram usados nos faróis de vidro dos carros de corrida e hot rods para caso eles quebrassem não sairia espalhando e voando vidro por ai, se isso e funcional no meu carro? Não, mas eu gosto e e assim que vai ficar.

post #5, project car #36

Os adesivos todos têm um significado. As três pistas no para-brisa são Tarumã (onde fiz um curso de pilotagem e tirei a carteira de piloto); Homestead, onde tive minha primeira experiência “oficial” de pilotar em um autódromo – “oficial” porque meu pai me levava para o autódromo de Fortaleza quando íamos passar réveillon lá e me botava para dar umas voltas e me ensinava o traçado; e claro, Caruaru! O adesivo em cima da saída de escape a maioria não entendeu, mas quem conseguiu decifrar gostou! “Turn down for what?”. Eu acho que uns sitckers legais no carro servem como uma tattoo no nosso corpo, tem significados e ajudam a expressar um pouco da sua personalidade.

post #5, project car #36

Mais uma coisa da estética: eu tinha um engate no meu carro, eu particularmente não gosto do impacto que ele causa no visual da traseira do carro e muito menos do peso dele, então decidi me aproveitar do carro da irmã, arranquei o meu engate fora e agora dou uns roles de HB20 e carrocinha por aí.

post #5, project car #36

Com o susto que passei com a falta de freio no final do retão de Caruaru, saí com a necessidade de calças novas e a decisão de melhorar ao máximo os freios do Fiestinha dentro do alcance do meu bolso. Então veio o feijão-com-arroz: linhas de freio de inox da Goodridge vendidas pela Ford Racing, fluido de freio Bosch dot 5.1, pastilhas de freio de composto de competição Hawk (já tinha comentado no último post) e dutos de ar para o freio “by Davi”, o cara que sempre me ajuda com todas as ideias mirabolantes que tenho e que já me ajudou demais com esse carro.

post #5, project car #36

Chegou a hora do melhor tópico: mecânica! Não fiz nada demais, mas é sempre bom falar dessa nossa amiga!

Vou iniciar com os novos comandos: Pipercross 270. São comandos levemente mais graduados do que os originais e projetados para funcionar com a injeção e acerto original, o carro ficou com mais fôlego acima de 5.000 rpm, porém não saciaram minha vontade! Logo mais vocês vão saber o que farei a respeito.

post #5, project car #36

Estava eu mais uma vez na concessionária conversando com os amigos de lá, quando entro na oficina de funilaria esbarro com um farol do lado esquerdo do New Fiesta, máscara negra, que estava jogado no chão com apenas um dos encaixes quebrados. Não sei porque me interessou tanto mas pedi para ficar com ele e me deram. Cheguei em casa, botei em um canto na garagem e deixei ele largado por lá. No outro dia acordei, fui dar uma checada no nível de óleo do carro, abri o capô e percebi um detalhe. Então isso aconteceu:

post #5, project car #36

Tive a ideia de furar o farol, fazer uma tomada de ar e uma caixa isolada para o filtro de ar. Próximo passo? Davi! Abrimos o farol, furamos, lixamos, cortamos, usei uma garrafa de plástico de óleo usada, cortei e tentei deixar no ângulo alinhado totalmente com a frente do carro, usamos um mangueira de piscina como duto de ar para levar o ar frio para dentro da “caixa térmica” feita com um balde de pano para limpar bunda de neném, enrolada com borracha e silvertape e uns flaps para tentar isolar a entrada de ar na caixa.

Finalmente consegui atualizar o PC com o estado do carro atualmente. Agora vamos voltar para o assunto do comandos? Pois é, não fiquei satisfeito apenas com isso que tenho agora no carro… e os planos para 2015 são grandes. Decidi voltar atrás e colocar uma injeção programável no meu carro, mas dessa vez uma de um nível mais alto, será uma ProTune PR440 FULL, os comandos sairão e darão  espaço para um Pipercross 285 para girar em torno de 7.200 rpm. Até lá estou aceitando até tirar leite de pedra para engordar o porquinho e fazer o investimento.

E já comecei o ano bem! Com uma ajuda enorme de meu pai e meu avô (as figuras que falei no primeiro post) vou começar o ano com um novo banco e cinto de cinco pontos — o banco original estava me matando na pista porque não me seguravam meu corpo e isso estava me cansando muito! Especialmente no final do dia na hora de viajar de volta para casa. O banco será um sparco Sprint V azul e o cinto que já está comigo e um Simpson azul que meu pai ia usar em um protótipo Aldee com motor de Subaru.

Então é isso aí, galera! Até o próximo post!

Por Luiz Leão, Project Cars #31

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