Após a parte elétrica ser totalmente refeita, levei o carro para o mecânico realizar o acerto. Por precaução mandei o carro de guincho, isso até mesmo para facilitar para ele poder dar a primeira partida do carro no dia e observar sua reação frio. Deixei o carro de manhã e no final do dia o mecânico me ligou informando que eu poderia ir retirar o carro que já estava acertado.
Chegando lá ele me falou que foram necessários poucos ajustes no mapa que já estava feito, marquei de irmos ao dinamômetro aferir a potência e realizar algum ajuste fino em alta.
Minha impressão ao sair com o carro foi relativamente boa, nesse tempo eu já estava sem conseguir usar o carro a mais de um mês seguido, andei com o carro e consegui dar umas puxadas que me fizeram mostrar os dentes.
Na semana seguinte fomos para o dinamômetro, chegando lá coloquei o carro no lugar indicado e a partir desse momento fiquei somente observando o mecânico dando umas puxadas, de olho na tela que mostrava a potência e os resultados pouco me agradavam, era uma variação de 150cv a 160cv. Eu esperava algo próximo de 180cv!
O mecânico me disse que “o carro não estava dando mais de 0,5 bar de pressão devido a estar em local fechado”, isso realmente não me desceu. Na melhor das puxadas veio 164cv e nada mais. Tentei me conformar, mas estava puto.
Fui embora e tentei curtir um pouco o carro, peguei umas estradas, mas com o sentimento de que alguma coisa não estava certa em relação a pressão.
Após algumas semanas fui até a Mônaco 28, oficina do meu amigo Erik em Santo André. Expliquei para ele o que o outro mecânico tinha falado da pressão e resolvemos então verificar se era isso mesmo. Tiramos a turbina do carro e para nossa surpresa o suporte da wastegate estava torto, muito possivelmente deixaram essa turbina cair no chão e entortou o suporte, fazendo com que a válvula trabalhasse torta e forçada. Com muito capricho o Erik arrumou o suporte e colocamos a turbina novamente no carro. Saímos para ver a pressão que iria vim e… 0,5bar.
Encostamos novamente e regulamos a wastegate para dar mais pressão, isso aconteceu por 3x e na terceira conseguimos alcançar os 0,75bar de pressão, aumentando em 25% a pressão o carro ficou mais esperto.
Nesse meio tempo aconteceu o que muitos perguntaram anteriormente, a troca das rodas! Procurei muito um jogo de rodas, pensei em colocar umas “taludas”, mas fui o mais racional possível e visando a ideia de que o carro tem um apelo de performance não seria usual rodas taludas com pneus que nesse caso teriam que ter muito stretch.
Foi então que lembrei que meu amigo Giuliano tinha um jogo de rodas que estava pensando em vender, se tratava de rodas 17×7 5×100 Enkei Evo6 originais forjadas, pesando apenas 8,4kg cada, calçadas com pneus novos 195/40 Toyo Proxes4, as rodas foram personalizadas pela Grigio Art’s (apenas pintura não reforma) na cor grafite, verniz fosco nos raios e verniz brilhante no aro. Essa roda casava certinho com a ideia do carro, marcamos de colocar as rodas no carro para ver como ficaria, e nesse momento elas não saíram mais de lá.
No próximo capitulo irei falar sobre algumas manutenções e alguns upgrades, além de mais coisas que foram refeitas de maneira correta no carro, mas adianto que dessa vez em outro preparador e em busca de mais alguns CV.
PS. Estaremos no FlatOut Sunset Meet 1!
Por Kleber Mazzei, Project Cars #387