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Pergunta do dia

Quais os melhores presentes para um entusiasta neste Natal?

Dizem por aí que o ano e 2016 está demorando para acabar. Se isto é mesmo verdade, com é que só faltam dez dias para o Natal? Parece que foi ontem que o ano começou…

O caso é que, com a troca de presentes se aproximando, já chegou a hora de montarmos nossa lista de presentes de Natal para entusiastas, gearheads, amantes de carros e congêneres. Coisas que você gostaria de ganhar – mesmo que seja para “se presentear-se a si mesmo”.

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Nós temos uma sugestão bem bacana: uma belíssima graphic novel sobre o filme “As 24 Horas de Le Mans”, o clássico estrelado por Steve McQueen em 1971. É a sua chance de revisitar o clássico de uma maneira completamente nova, se você já assistiu ao filme antes.

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Se não assistiu, aqui vai um breve resumo: o filme conta a história das 24 Horas de Le Mans de 1971, em uma versão fictícia. McQueen interpreta Michael Delaney, um piloto americano que retorna ao circuito de Le Mans determinado a vencer depois de ter quase morrido em um acidente no ano anterior. Durante a corrida ele se sente atraído por Lisa Belgetti, que é a viúva do piloto que morreu no mesmo acidente — possivelmente causado pelo próprio Delaney.

A trama se desenrola entre os stints de Delaney, e é alternada por cenas reais da corrida de 1970. Ele pilota o Porsche 917K número 20, com a pintura clássica da Gulf Oil, que foi pilotado na corrida real por Jo Siffert e Brian Redman. As demais cenas foram filmadas com carros verdadeiros, caracterizados como os competidores, e encenaram a rivalidade principal do filme, entre o Porsche de Delaney e a Ferrari de Erich Stahler.

Enzo Ferrari declinou o convite da produção para ceder seus carros quando descobriu que o filme terminaria com a vitória da Porsche – o que, honestamente, é bem compreensível. Por isso, a Ferrari 512 usada nas filmagens é um exemplar de rua (um dos 25 construídos para homologação do carro de corrida) que foi emprestado por Jacques Swaters, representante da marca na Bélgica.

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O caso é que, como você deve lembrar, McQueen não sabia se era um piloto que atuava ou um ator que pilotava (ele mesmo disse isso). Em Bullitt, de 1968, ele já havia acelerado o Ford Mustang verde escuro até onde a seguradora permitiu, e o mesmo já havia acontecido em “Fugindo do Inferno” (The Great Escape), de 1962. Sendo assim, em algumas das cenas de “As 24 Horas de Le Mans”, McQueen fez questão de ele mesmo acelerar o Porsche 917K, uma das máquinas mais traiçoeiras da história do automobilismo.

Nada mais justo, então, que recontar esta história de uma forma tão legal. A graphic novel foi idealizada pelo artista gráfico Sandro Garbo, que vive na Bélgica, e passou os últimos três anos trabalhando na obra, batizada Steve McQueen in Le Mans.

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São ilustrações muito bem feitas, com traços bonitos e cores vivas. Ele conta que foi inspirado por um sonho que teve, no qual se encontrava com Steve McQueen e era instruído pelo ator a transformar o filme em uma história em quadrinhos. Se é verdade ou só uma forma mais bonitinha de contar a história, não importa muito. O que importa é que o resultado ficou animal, como dá para ver nas imagens deste post.

Em uma entrevista recente à Maxim, Sandro disse que está muito satisfeito com a obra. “Hoje, quando olho para o resultado, vejo que as imagens não só têm a mesma energia, mas que este formato permite que todos contemplem as ilustrações em seu próprio ritmo, admirando as páginas, quadros e todos os detalhes. É isto o que a ilustração proporciona”.

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E, de fato, Sandro e sua equipe de artistas (Florian Afflerbach, Jared Barel, Julien Dejeu, Thomas Lebeltel, Guillaume Lopez e Pierre Ménard) capricharam nos detalhes e na composição das cenas. Dessa forma, eles conseguiram retratar muito bem toda a dramaticidade de “As 24 Horas de Le Mans” em cada uma das páginas. E fica ainda mais legal na animação que serve como “trailer”:

Curtiu? Você pode dar uma espiada em um trecho da história aqui, e encomendar o livro físico diretamente com a editora de Sandro, a Garbo Studio, por € 32 (cerca de R$ 112 em conversão direta), mais frete – que, para fora da Europa, deve ser combinado depois da compra.

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Esta, claro, é só a nossa sugestão. Queremos ouvir de vocês: quais são os presentes mais bacanas para um entusiasta neste Natal? Importante: sugestões de todos os tipos são válidas, como games, jogos de tabuleiro, brinquedos novos e antigos, peças, livros, decoração entusiasta… enfim, coisas legais para presentear no fim do ano. A caixa de comentários é toda sua!