FlatOut!
Image default
Motos

Quando a Honda tentou usar pistões ovais

No fim da década de 1970, quando quase todas as motos de competição haviam se rendido à selvageria dos dois-tempos, e Soichiro Honda queria provar um ponto: que as motos de quatro tempos poderiam ser tão competitivas quanto, mesmo que tivessem motores mais complexos e com menor rendimento específico. Para o Sr. Soichiro, era algo óbvio: se a maioria das motos de rua da Honda usava motores quatro-tempos, por que os de competição deveriam ser dois-tempos? Na visão dele, era como se a Honda não confiasse em sua própria tecnologia para vencer corridas. Já fazia dez anos que a Honda estava longe das corridas de motos — eles abandonaram os Moto GP em 1967 para se dedicar ao projeto da Fórmula 1 — e, nesse tempo fora das pistas, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) havia decidido que motores com mais de 500 cm³ não podiam ter mais de quatro cilindros para competir em provas de Grand Prix. Para a Honda, que ficou famosa por suas motos de corrida com motor de seis cilindros,