there is no sure way of judging anything except by experiment nao ha outra maneira de julgar algo que nao seja por experimentaçao sir henry royce evoluçao e bom e todo mundo gosta ja revoluçao existe dentro da populaçao de nosso planetinha uma veia conformista e conservadora que chega a doer de tao forte; uma prisao ao passado ao que ja existe e e familiar nao falamos aqui de telinhas novas sensiveis ao toque carros mais capazes e eficientes por evoluçao de tolerancia manufatura e controle eletronico nem muito menos reciclagem de ideias antigas como carro eletrico; falamos de revoluçao mesmo produtos de pensamento lateral nao convencional a radical recriaçao de algo nao a partir do que ja existe e e usual mas sim de sua funçao basica uma maneira profundamente diferente idealmente melhor de se fazer uma coisa qualquer no caso uma forma diferente e melhor de automovel a maioria das pessoas nao entende esta perseguiçao do novo; se funciona bem para que mudar para abraçar esse espirito de verdade se deve esquecer alguns conceitos que ninguem parece ter vontade de esquecer custo preço de venda mercado e exercicio mental pesquisa e ir atras nao de respostas prontas e sim ir atras da resposta via experiencia da milenar pergunta e se nao importa se deu certo ou nao se foi perda de tempo e dinheiro e so assim que se aprende algo se descobre algo a evoluçao tecnologica humana e colaborativa afinal de contas algo descoberto ha 100 anos atras e julgado inutil pode ser retomado por outro pesquisador atual solucionando problemas novos que nao existiam 100 anos atras acontece todo dia mesmo quando fracassa o pesquisador move a humanidade adiante repetir o conhecido bem so repete o que ja sabemos ue se voce acha que e imune a este sentimento de desprezo ao novo e diferente pense com calma de novo todos nos sofremos disso um exemplo facil e se te convidar para entrar num projeto de reinvençao completa da roda sim a roda do automovel topa a roda e o pneu o elemento viscoelastico montado nela que e indispensavel para o automovel funcionar sao tao fixos e imutaveis que pensar em faze los diferente e realmente um desafio a roda afinal de contas e uma invençao milenar mesmo a roda presa a um eixo por seu centro e milenar ate o pneu mesmo sendo comparativamente novo e velho pacas mais de 200 anos os solidos e 174 anos o pneumatico e portanto mais velho ate que o proprio automovel o que se quer inventar aqui ta louco quer reinventar a roda agora e exatamente isso que vamos contar hoje quatro momentos de reinvençao da roda automotiva existiram mais deles claro; nunca subestime a criatividade humana mas esses dois aqui vale recontar michelin reinventa o pneu e a roda junto uma geraçao passa e outra geraçao vem diz eclesiastes; e nao ha razao para que o pneu do futuro se pareça mesmo superficialmente com o pneu do passado criar um pneu de carro pode ser uma ciencia e pelo menos uma tecnologia; mas projetar um pneu realmente bom ainda e uma arte exige um julgamento muito preciso se se pretende alcançar o compromisso adequado entre requisitos conflitantes; exige a inspiraçao mais imaginativa para existir progresso significativo; e ate uma visao oracular para que as tendencias do mercado nao sejam irremediavelmente mal interpretadas j l k setright 1972 a michelin francesa sempre foi uma empresa focada em tecnologia como trampolim para seu crescimento mas depois de comprar a citroen em 1934 este foco cresceu ao entender intimamente as necessidades do automovel efetivamente projetando o tambem foi entao que ao desenvolver um novo tipo de pneu para o traction avant e o 2cv a michelin da um passo importantissimo na historia do automovel inventa o pneu radial chamava se michelin x e foi lançado ja em 1946 o pneu radial foi um sucesso imediato e apesar de enfrentar resistencia a seu uso principalmente nos eua a partir dos anos 1980 se torna praticamente universal durante os anos 1960 com o aumento exponencial do desempenho dos automoveis de competiçao e de rua novas necessidades apareciam a baixa rigidez lateral dos altos perfis de entao davam muita imprecisao nas suspensoes e direçoes e parecia claro que perfis mais baixos e rigidos de pneu eram necessarios por outro lado como uma lateral rigida fazia tambem um pneu duro e desconfortavel a rigidez vertical e lateral do pneu indissociaveis o progresso aqui foi cuidadoso [caption id= attachment_299140 align= aligncenter width= 999 ] statos onde o pirelli p7 apareceu [/caption] perfis baixos alem de diminuir a distancia do input a roda ao solo torna a direçao mais precisa e o desempenho da suspensao mais eficiente se reduz um pouco a absorçao de impactos outra grande vantagem do perfil baixo sao rodas maiores permitindo discos de freio maiores dentro delas o desenvolvimento de pneus mais baixos e duros gera um desenvolvimento paralelo em suspensao o aparecimento dos batentes cellasto em pu microcelular que funcionam como uma mola auxiliar progressiva extra apareceu inicialmente nos carros alemaes e suecos para depois se espalhar pelo mundo essas duas tecnologias juntas fazem a suspensao firme mas que absorve impactos a que hoje estamos acostumados quando chegam os anos 1970 tudo anda muito rapido pneus serie 70 altura da lateral 70% da largura da banda de rodagem se tornam comuns e logo tambem apareciam os pneus com serie 60 mas o proximo pulo em alta performance acontece na italia a pirelli desenvolvendo pneus para os lancia stratos de rali acaba por criar um sensacional novo pneu que batizou de p7 era o perfil ultra baixo que no stratos de corrida tinha medidas de perfil ineditas para o inicio dos anos 1970 235/45r15 na frente 305/35r15 atras em seguida em 1975 a porsche adota os p7 em seu novo e revolucionario 911 turbo 930 nas medidas 205/50 vr15 dianteiros e 225/50 vr15 na traseira o pneu moderno começava a aparecer nas ruas o sucesso do p7 e imenso exemplificado por um novo lamborghini countach com paralamas alargados e imensos pirelli de perfil ultrabaixo todos os porsche usavam pirelli a michelin ao mesmo tempo claro pesquisava pneus deste tipo ela mesma mas seus prototipos similares ao p7 testados eram considerados inaceitaveis conforto de rodagem nao era suficientemente bom para aquela naçao que sempre colocou este quesito no topo franceses sendo franceses voltam a prancheta a partir da teoria basica esquecendo todo o resto conclui que o problema so podia ser resolvido mudando tambem o desenho da roda e nao apenas dos pneus sim a michelin ia reinventar a roda o resultado e um dos mais ambiciosos projetos da industria de pneus que pretendia abandonar o antigo sistema de rodas normalizadas em polegadas e com desenho fixo de interface com o pneu que ela considerava inaceitavel nascia o pneu michelin trx tr aqui significando tension repartie e o x alusao a revoluçao anterior da marca em 1946 como com o radial esperava que esse novo sistema pneu/roda se tornasse universal no novo desenho a flange da roda e inclinada para fora e e menos profunda isso permitiria uma transiçao mais gradual do talao do pneu para a parede lateral maximizando sua capacidade de flexao mesmo com uma altura limitada da parede lateral e como impedir que rodas normais fossem confundidas com o sistema trx facil pensou a michelin abandonando a ultrapassada medida em polegadas do diametro do aro por novos tamanhos metricos tornando impossivel a montagem de um no outro o trx foi fabricado em tres diametros de roda 365 mm 14 37’ 390 mm 15 35’ e 415 mm 16 3386’ eles geralmente substituiam os pneus da serie 70 com um diametro de uma polegada menor um exemplo no mustang e do thunderbird turbo coupe o 220/55 390 trxs substituiram os pneus 205/70 r14 padrao reporta se que os trxs fizeram milagre nestes carros nenhuma reduçao perceptivel no conforto mesmo com pneus de perfil bem mais baixo [caption id= attachment_299148 align= aligncenter width= 987 ] mustang cobra turbo michelin trx na america [/caption] o trx foi lançado inicialmente em 1975 ao mesmo tempo do p7 praticamente os franceses renault peugeot e citroen imediatamente os adotaram no inicio dos anos 1980 tambem se tornaram equipamento original na bmw audi mercedes benz ferrari alfa romeo e saab nos eua a ford os adotou em seus carros de maior performance ate os concorrentes avon continental goodyear e dunlop chegaram a lançar algumas medidas no sistema trx na epoca [caption id= attachment_299149 align= aligncenter width= 940 ] ferrari mondial 8 com pneus trx metricos 220/55vr390[/caption] a revoluçao da michelin porem foi derrotada pela evoluçao o aparecimento de compostos sinteticos de borracha cada vez melhores e versateis o progresso em seu entendimento e projeto via analise computadorizada e progressos na precisao da mistura de compostos e manufatura tornaram os pneus normais tao bons quanto eles hoje pode se achar reposiçao para esses pneus metricos somente na coker tire empresa de pneus classicos que os fabrica em parceria com a michelin classics a maioria dos donos trocou suas rodas por similares em polegada a michelin nunca desistiu de pesquisa porem; um dos motivos que a faz lider em desempenho senao em preço na maioria das medidas e aplicaçoes de rua ate hoje desde o inicio dos anos 2000 vem por exemplo desenvolvendo o tweel um conjunto unico pneu roda sem ar nele a banda de rodagem e tradicional mas o ar e substituido por aros de pu elasticos e e tambem integrado a roda fazendo um conjunto mais leve as vantagens sao varias alem e claro do fim da bomba de ar no posto separa se a rigidez lateral da vertical velho sonho dos engenheiros de pneu tambem a banda pode ser furada para escoar agua ja que nao ha ar dentro dele preço e desempenho a alta velocidade ainda estao sendo equacionados hoje no mercado apenas para aplicaçoes off road e industriais empilhadeiras e o desenvolvimento evolutivo do pneu normal com ar continua; e um alvo movel veremos franco sbarro mas as tentativas da michelin parecem timidas frente ao pensamento livre do mais individual e original criador de automoveis que ja existiu franco sbarro confesso ter uma certa idolatria e uma ponta de inveja dele uma pessoa que cria carros sem nenhum minimo interesse em mercado venda preço negocio ame ou odeie as criaçoes de franco sbarro literalmente ele nao esta nem ai uma criaçao sem freio logico nenhum descrever a forma como ele cria automoveis e dificil mas a palavra liberdade com todo seu profundo significado e o mais proximo que podemos chegar [caption id= attachment_299151 align= aligncenter width= 999 ] franco sbarro[/caption] francesco zefferino sbarro nao e um designer nem um engenheiro mas criou mais carros em sua vida que qualquer engenheiro ou designer vivo nasceu italiano mas e franco suiço por opçao; foi mecanico dos ford gt40 de competiçao da scuderia filipinetti nos anos 1960 depois ao restaurar alguns gt40 e lola t70 começa a fabricar replicas de altissimo nivel dali em diante se tornou um criador de automoveis sob encomenda e um artista prolifico que nao para de criar e mais criou uma escola a espera onde o curso consiste em conceber um carro e cria lo funcional em um ano diz que nela se aprende a criar carrocerias sem desenhar e projetar a mecanica sem aprender engenharia sbarro e um artista unico que vive para suas criaçoes e nao cria para viver [caption id= attachment_299152 align= aligncenter width= 800 ] duplo chassi de sbarro[/caption] seu metodo e como pesquisa cria o que lhe parece uma boa ideia e so depois descobre em teste no mundo real os reais problemas um experimentador classico mas por isso mesmo e tambem um inventor com incontaveis patentes em seu nome por exemplo seu esquema de duplo chassi com suspensao pneumatica entre o chassi e a carroceria o sbarro dual frame e as suas famosas patentes de rodas sim claro ou voce acha que um cara como sbarro ia passar a vida toda sem tentar reinventar a roda sua ideia e diferente de michelin pelo simples motivo de que nao mexe no pneu na verdade a sua roda orbital dos anos 1980 nao e tanto uma invençao da roda quanto uma desinvençao do eixo o que sbarro fez e inegavelmente inteligente basicamente alargou o rolamento de roda ate o maximo possivel com ajuda do fabricante skf e incorporou ao seu mancal interno aqui periferia da roda o disco de freio desta forma a suspensao e/ou traçao pode ser aplicada bem perto do chao da area de contato do pneu mais precisao mais resposta e mais interessante muito menos massa nao suspensa sbarro criou carros e motos funcionais com o sistema patenteado e junto com a skf tentou por anos vender o sistema mas sem sucesso o preço inicial e a pesquisa necessaria para desenvolver suspensoes e freios e rolamentos ineditos parece ser o problema repare todo mundo concorda que e melhor mas a resistencia a mudar o passado a investir um tempo para ser o primeiro parece ser maior que qualquer outra coisa assim e pesquisa avançada pelo menos se aprendeu algo nao satisfeito em 2003 sbarro mostra uma outra ideia nesse campo a roue autonome motrice ou roda autonoma motriz a ideia e simples e inspirada em soluçoes experimentais e motociclisticas do passado mas melhorada com o aprendizado na roda orbital [caption id= attachment_299158 align= aligncenter width= 567 ] a roda autonoma de sbarro [/caption] como os tamanhos das rodas enormes de hoje por que nao aproveitar o espaço dentro dela para instalar um motor e assim libertar seu espaço no carro em si trabalhando junto com o fabricante de rodas oz criou um prototipo de uma roda tratora de 22 polegadas independente do carro o que permitiria traçao em cada uma das rodas diretamente dentro da roda um sistema de rolamento gigante da roda orbital um motor yamaha de 100cv freio escapamento arrefecimento e ate um pequeno tanque de combustivel todo o espaço dentro do carro tirando suspensao e direçao seria para passageiros e/ou carga [caption id= attachment_299160 align= aligncenter width= 420 ] roda traseira autonoma e 3 rodas o prego alado de sbarro [/caption] sbarro criou veiculos de 2 3 ou 4 rodas para mostrar o conceito em genebra 2003 mas parece que ficou so nisso mais uma ideia genial em um portfolio de milhoes delas que ja teve reinventar a roda pode ser uma futilidade para os olhos mais pragmaticos mas certamente olhando pelo lado da criaçao livre de sbarro tambem divertidissimo e no frigir dos ovos indispensavel se nao experimentamos como sabemos se funciona ou nao
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