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Nova regra para ICMS pode baixar o preço dos combustíveis
Na última sexta-feira (11) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) uma mudança no cálculo do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre os combustíveis. A medida foi proposta em um projeto de lei aprovado no Congresso e sancionado pela presidência da república na semana passada, e visa conter a variação dos preços dos combustíveis para o consumidor final.
Com a nova regra, o ICMS passa a ser cobrado no momento da venda da refinaria/importadora para a distribuidora, e não mais em cada uma da comercialização (refino/importação, distribuição e revenda). Além disso, a cobrança será feita por litro, e a alíquota será a mesma em todo o território nacional, e não poderá mais variar de acordo com a Unidade da Federação.
Segundo o Sincopetro, o sindicado dos varejistas de petróleo de SP, a mudança pode reduzir os preços dos combustíveis em até R$ 0,60 no caso da gasolina e R$ 0,30 no caso do diesel, pois o imposto corresponde a 26,6% do preço final da gasolina e 14% do preço final do diesel.
Os efeitos da nova tributação, contudo, não serão imediatos — ao menos para a gasolina, etanol e gás —, pois os estados ainda precisam definir qual será a alíquota unificada e ainda haverá um período de transição para a adequação, uma vez que a mudança no ICMS afeta diretamente o orçamento dos estados. A única exceção é o diesel, que terá um período de transição, com o ICMS atual baseado no valor médio dos últimos cinco anos.
Por outro lado, uma boa notícia em meio ao caos do momento: o barril de petróleo, que chegou aos US$130 há alguns dias, voltou à casa dos US$ 100. Antes do conflito na Rússia/Ucrânia, o patamar do barril era US$ 90. (Leo Contesini)
O simulador caseiro de Sebastian Vettel usa um F1 de verdade
Todos sabemos que os pilotos de Fórmula 1 curtem uma sim-racing quando não estão nas pistas de verdade. Ajuda a matar a saudade e é um ótimo passatempo. E todo mundo sabe que o que importa mesmo nas sim-races é o realismo. Uma física perfeita, simuladores com peso correto do volante e pedais, ergonomia simulada e até sistemas de simulação de forças G entram em cena. Mas Sebastian Vettel levou seu simulador a um patamar completamente novo. Ele usou nada menos que o cockpit real do seu AMR21, o carro da temporada de 2021.
O componente veio de um dos carros de desenvolvimento do modelo do ano passado e tem um pouco de malandragem envolvida nessa história. Como também sabemos, os testes são limitados na F1. Mas se você tiver um cockpit em casa, pode fazer simulações nos circuitos da temporada, especialmente nos circuitos novos, que estreiam no Mundial.
Foi o que Vettel fez, e como esse negócio de ter um cockpit em casa começou. O GP da Arábia Saudita, incluído na temporada de 2021, foi realizado em um circuito totalmente novo e Vettel não teve temo de praticar no simulador da Aston Martin. Então ele decidiu fazer seu próprio simulador da Aston Martin.
O equipamento usa o mesmo banco, os mesmos cintos e o mesmo apoio de cabeça usado por Vettel em 2021, e tem até os mesmos retrovisores e o halo do AMR21. E como simulador é a parte central do carro de 2021, ele manteve o nome “Honey Ryder” — Vettel batiza seus carros com nomes de mulher, lembra?
Além do chassi de F1, a equipe também fez um chassi metálico para o simulador e instalou um setup de três telas, além de mecanismos para reproduzir o peso da direção e dos pedais e. Ironicamente, o simulador também reproduziu o desenvolvimento e testagem dos carros, porque a finalização do cockpit levou meses — o negócio ficou pronto somente agora, a tempo de ajudá-lo na temporada de 2022. (Leo Contesini)
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Novo 500 Abarth será elétrico.
Em 2020, a Fiat anunciou que o futuro do seu popular 500 era elétrico, e que as versões a gasolina iriam acabar. A pergunta que ficou na cabeça de todos então foi: e as versões Abarth, como ficam?
Agora parece que temos uma resposta: viram elétricas também, claro. O chefe da Fiat, Olivier François, disse à Autocar na segunda-feira que uma versão Abarth do 500 elétrico já está em desenvolvimento. “A má notícia é que é mais complicado do que eu pensava”, disse François sobre o progresso do carro. “Se você quer fazer um Abarth real, não pode usar o mesmo trem de força elétrico. Para ter a potência e o torque que desejamos, precisamos de outro motor, outra transmissão, outros freios… a coisa toda precisa ser adaptada.” Jura François? Quem diria…
A Fiat classifica o novo 500 elétrico com 117 cv e bateria de 42 kWh, com um tempo estimado de 0-100 km/h em nove segundos e uma velocidade máxima limitada eletronicamente de 150 km/h. Um Abarth teria que no mínimo melhorar isso para uns 6 segundos no zero a cem, e pelo menos 180 km/h de final.
Apesar das dificuldades “inesperadas”, nosso amigo François parece confiante no resultado: “Vai ser fantástico”, disse ele à Autocar. “O som vai ser muito interessante. Haverá uma escolha de ficar em silêncio ou não.”
De qualquer forma, o carro já está em desenvolvimento, e não deve demorar para aparecer. O que nos deixa pensando: será este carro um dos novos Abarth brasileiros prometidos pela Fiat? (MAO)
Piloto coloca diesel no tanque de uma McLaren F1
Todo mundo, por mais experiente e cuidadoso que seja, uma vez ou outra dá uma mancada. Faz bobagem. Comete um erro crasso. Comete uma burrice inacreditável.
É inevitável; faz parte da natureza humana, e é o adubo dessa aventura maluca, e nesse caso muitas vezes trágica, que é a vida. Um amigo certa vez teve que abandonar seu Jeep Willys numa praia deserta por não perceber que o frentista colocou diesel no tanque. Ele vai gostar desta notícia: parece que não é o único.
Carros mais modernos tem aberturas diferentes do tanque para evitar isso. Mas não é o caso do McLaren F1 GTR. É perfeitamente possível encher o tanque dela de diesel. E foi exatamente isso que o piloto amador François Perrodo fez recentemente.
Temos que tirar o chapéu para o François (o da McLaren, não o da Fiat): não é todo mundo que admite um erro assim, ou o faz público. Mas a melhor maneira de viver é rir de si mesmo, e foi isso que ele fez. Decidiu levar seu erro para as redes sociais para que todos pudessem ver e provavelmente rir disso. Em duas postagens no Instagram, Perrodo explica como, ao invés de um dia divertido na pista, acabou com o F1 GTR na oficina. Inserir facepalm aqui. Para “comemorar” o feito, o carro agora tem um adesivo no bocal do tanque: “François No Diesel!”
François é um piloto experiente com mais de vinte anos dirigindo carros de primeira linha. Mas não é a prova de falhas aparentemente. Não compartilhou os resultados da c*, mas certamente não foi barato: no mínimo, o tanque teve que ser drenado e limpo, na pior hipótese… É melhor nem pensar. (MAO)
Honda “minibike” volta em versão moderna
Em 1969, mesmo ano em que lançou sua incrivelmente influente CB750 Four, a Honda também, quase como um afterthought, um reflexo involuntário da séria revolução da 750, tossiu e cuspiu outra revolução, bem menos séria, mas ainda assim divertida pacas: a Honda ST70. Nos EUA, onde não podia ser emplacada, ganhou ares de off-road e o nome “Trail 70”, teoricamente para uso for de estrada apenas.
Era uma moto minúscula, com rodas largas mas pequenas, e guidão dobrável. Criada para ser levada em porta-malas de automóvel, se tornou uma mania que até hoje é incrivelmente popular: as originais são agora caros itens de coleção, e imitações de todo tipo abundam, a maioria vinda da China. Sim, qualquer adulto que ande numa parece ridículo, e arrisca receber uma ligação de Orlando Orfei pedindo a moto do urso de volta. Mas ainda assim é algo simplesmente sensacional e adorável.
E agora ela está de volta. A Honda acaba de lançar a ST125 Dax para o mercado europeu. Como esperado, a nova Dax tem mecânica moderna: tudo vem do mais recente Super Cub 125. O que significa um monocilíndrico refrigerado a ar de 124 cm³, 50,0 x 63,1 mm, e 9,25 cv a 7000 rpm. Injeção de combustível eletrônica, claro, e é totalmente compatível com Euro 5. O câmbio é de embreagem centrífuga, com 4 velocidades, e um sistema semiautomático comum nas Honda pequenas, que permite mudanças de marcha com o pé esquerdo sem necessidade de embreagem.
O design é fiel ao original: um sensacional veículo “estepe” para qualquer garagem, e hoje um clássico. O nome DAX vem do cachorro Dachshund, a espécie de pequenos Dobermann rebaixados que aqui ficaram famosos nas propagandas da Cofap. Se a Honda não fizer camisetas e bonés com o logotipo, vai perder dinheiro fácil… (MAO)
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