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Renault encerra produção do Clio depois de 17 anos

O Renault Clio de segunda geração está há tanto tempo entre nós que, por vezes, achamos que ele nunca chegaria ao fim.  Não é exagero: trata-se do segundo modelo mais antigo em produção no País, perdendo apenas para a família Palio de primeira geração, que ainda sobrevive com o Palio Fire, o Weekend e a picape Strada.

Mas esse dia chegou: a Renault finalmente encerrou a produção do Clio na Argentina — de onde ele é importado desde 2007 — depois de 549.948 unidades produzidas ao longo de 17 anos. Será que não dava para fazer uma série final de 52 unidades para arredondar esse número?

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A segunda geração do Clio chegou ao Brasil em 1999 e começou a ser produzida na Argentina no ano seguinte. Em 2007 ele deixou de ser fabricado em São José dos Pinhais para dar vez à produção do Sandero e passou a ser importado da Argentina.

Agora, a Renault irá inverter a logística: com o fim da produção do Clio na Argentina, a fábrica de Santa Isabel irá se encarregar da dupla Logan e Sandero, enquanto a fábrica brasileira receberá a linha de produção do novo Kwid, o substituto do Clio.

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Ele será praticamente idêntico ao modelo já oferecido na Índia, porém com reforços estruturais e airbags laterais para não repetir o fiasco que o modelo indiano protagonizou nos testes de impacto. O modelo nacional também usará um novo motor 1.0 de três cilindros em vez do motor de 800 cm³ oferecido no mercado indiano.