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Project Cars Project Cars #467

Restomod bávaro-brasileiro: a história do meu BMW Série 5 E12 com motor M52, o Project Cars #467

Olá, internet! Abro meu primeiro post agradecendo todos que votaram neste projeto. Espero que vocês gostem e aproveitem a história, tentarei ser o mais rico possível em detalhes! Meu nome é Fernando, tenho 26 anos e sempre fui doido por carros, principalmente os antigos. Desde muito pequeno, acredito que por influência do meu pai que sempre curtiu isso também, eu já estudava sobre os clássicos, colecionava miniaturas, assistia tudo que era programa relacionado a restaurações/adaptações/preparações e sonhava com minha BMW 507. Ah, por sinal, uma coisa que nunca consegui explicar foi meu vínculo com a marca BMW. Eu sempre achei incrível, especial, e acima de tudo, comprometida com o cliente dela. Isso vai ser importante já já.

Bom, corroborando com minha “doença” por carros, quando era criança meu pai teve um Puma GT 1979, vermelho. Chegamos até a fazer nós mesmos a “funilaria” quando foi necessário, uma experiência bem bacana e que infelizmente estou sem fotos — mas estou buscando, assim que achar vejo se consigo editar aqui pra colocar.

Depois de alguns anos, o carro começou a ficar pequeno para nós todos e foi hora de dizer adeus ao Puma e olá à um Escort XR3 conversível, carro que veio a ser o primeiro que dirigi e até hoje é meu favorito aqui em casa. Lembro de quando tirei a carta e sai as primeiras vezes com o Escortinho pensei: “Pronto, ferrou, agora eu vou precisar comprar um antigo pra mim, isso aqui é demais!

Com meus 20 anos de idade comecei a juntar dinheiro para montar meu projeto e tive milhões de ideias, passando por Maverick, Opala, Chevette Tubarão, Porsche 356, Pumas, 1600 TL, BMWs antigas (2002, E9, E30) e por aí vai. Tudo que você consegue achar no mercado brasileiro eu já pensei num projeto. A questão é que eu ainda estava na faculdade, ganhando mal, então sabia que teria tempo para pensar certinho.

Com 25 já tinha conseguido juntar um dinheiro razoável e comecei minhas buscas. Estava quase certo que seria um Maverick, mas ainda estava decidindo se seria o quatro-portas (sim, eu acho que ele tem um baita design, apesar muita gente achar tenebroso) ou o cupê.

Infelizmente os Maverick são um assunto complicado. Existe muita coisa péssima, em geral está superfaturado e muitas atrocidades já foram feitas, o que dificulta achar um carro com estrutura íntegra, adequado para um marinheiro de primeira viagem tocar.

Ainda em busca do carro certo pra mim, e pensado por cinco anos no que faria, cheguei a conclusão de que gostaria de fazer um projeto junto com meu pai, um carro antigo, porém, com o conjunto mecânico modernizado e confiável. Queria atualizar o carro para um padrão moderno, sem perder os detalhes, então o interior e exterior ficariam basicamente originais, apenas com personalizações da própria época — pintura, rodas e materiais em geral ganham uma licença poética.

Quando estava quase perdendo as esperanças de encontrar algo que fosse viável de ser feito nos Mavericks, um amigo me contou que achou uma BMW E30 baratíssima e que tinha comprado. Achei estranho, pois todos os dias, quando chego do trabalho, passo pelos aplicativos de venda de carros observando o que tem de novidades – mas ele tinha achado justamente naquele que eu tinha esquecido de ver durante um bom tempo.

Quando abri a busca de BMW abaixo de 1990 (parte da minha rotina)… foi amor à primeira vista. Uma BMW E12, “andando”, com uma pintura “média”, pseudo-alinhada e que tinha sido anunciada no dia anterior. Pensei comigo mesmo: “É… f8deu. Cê vai quebrar muleque”.

Chamei meu pai, contei do anúncio, ele curtiu a ideia e marcamos de visitar o vendedor. Durante o período que fiquei esperando pra ver o carro (vi o anúncio numa quarta-feira e só poderíamos ir no sábado), comecei a pesquisar sobre o modelo E12, que até então eu não conhecia. Aqui vou fazer um breve parênteses para contar sobre este modelo:

Foi o primeiro carro da nova geração que a BMW estava planejando de carros de rua, só que com um toque a mais de esportividade. É o primeiro Série 5. A partir dele vieram as séries 3, 6 e 7, e deram início ao portfólio que conhecemos hoje.

E12-BMW-5-Series-54

Não existiu uma M5 dessa geração, somente da sucessora E28, mas houve um modelo chamado M535i, dando também início a digníssima linha M (junto da contemporânea 2002 turbo).

m535i (3) m535i (2)

 

Voltando à visita do carro. Eu já estava apaixonado, era só ele não estar muito diferente das fotos, ou não ser uma armadilha para assalto/sequestro, que eu com certeza fecharia negócio. Chegamos ao local, o dono já nos esperava e fomos até a garagem para ver a dita cuja. O coração tava a mil, sério! Lembra que eu era doente por BMWs? Agora eu to indo visitar uma possível BMW pra mim!

Chegamos ao andar. Vi de longe duas lonas com curvas bonitas. O cara puxa uma delas e aparece um carro que claramente estava parado há muitos anos, que tinha sido iniciado um processo de reforma, mas que não andou muito bem. Ou sequer andou. Juro que eu tava até tremendo um pouco. Ela era perfeita — toda cagada.

Eu queria fechar o negócio ali, na hora, sem nem pensar. Mas pensei melhor e achei que o certo seria antes conversar com meu pai, já que faríamos o carro juntos. Dissemos que pensaríamos sobre o carro e saímos do prédio. Dentro do carro, no caminho de volta, um silêncio. 2 minutos.

Então eu falei: “E ai?” Meu pai respondeu: “E ai?”

Eu fiquei mais uns 30 segundos quieto: “Ah, parece ok né…” (ok o c4cete! Eu só pensava “CARAI VÉI! EU QUERO ESSE CARRO!”)

Ele voltou: “É, então, o motor tá uma merda, o câmbio pior ainda mas você viu aquela lata? Tá tudo alinhado, puta chapa grossa” Eu respondi: “É, parece bem bom mesmo. Mas o que você acha?” Ele: “Você gostou?” Eu: “Muito, tá perfeita porque tudo tá no lugar. Tá tudo errado, mas tá no lugar, e a gente vai refazer quase tudo, então eu topo”

Ele: “Então liga e fecha porque eu achei do c4ralho”

Rimos, foi maneiro, e eu já estava com o número do cara nos favoritos. Só liguei, dei uma chorada no preço, ele ainda deu um desconto e já mudamos o Waze pro cartório, o cara ia encontrar a gente pra fechar dali 30 minutos. Essa hora eu juro que até escorreu a primeira lágrima (sim, tem outras, é foda).

Sem mais delongas, carro comprado, cartório feito, a brincadeira vai começar! Agora eu sou dono de uma BMW 520 1974, conhecida como E12, “muito gente boa”, com as seguintes configurações:

Motor: M10, 4 cilindros com dupla carburação Solex e comando AC/Schnitzer
Cambio: Getrag 4 marchas
Cor e interior: Vermelha repintada num banho de tinta que está descascando com o tempo, interior preto que foi feito sobre o original caramelo sem nem tirar o antigo, só “calçou”.

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Tudo original, mas cagado. Perfeito

Marcamos a retirada do carro e levamos direto para um amigo nosso que é mecânico para dar um tapa inicial. A elétrica esta zoada. Nenhum botão fazia o que tinha que fazer, mas tudo funcionava. Como? Até agora não sabemos.

O motor também precisava ser visto. Eu ainda não tinha a mais remota ideia do que eu faria com esse carro, já que meu plano era um Maveco e essa coisa linda precisava passar na revisão de troca de documento. Mas só isso. É só conseguir andar pra frente, pra trás e a elétrica estar “em dia”.

Isso porque uma coisa já era certa: esse motor quatro-cilindros? No no no, no Mr. Superman here. Abraço. O que ia entrar? Ainda não sabia, mas se era pra brincar, queria brincar de verdade.

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Interior depois de começarmos a mexer com a fiação (não tava muito melhor antes, só o painel de instrumentos que tava no lugar, basicamente)

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Detalhe do console central

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O capô não estava funcionando e não ficava aberto pois faltava uma peça do sistema, e também não fechava — faltava a fechadura que devia estar em algum lugar dentro do carro

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Aqui também dá pra ver o detalhe de não fechar e que o parachoque (que é o da M535i) foi batido e refeito meio torto

 

 

 

 

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Rodas Style 3 15×7 que vieram com ela

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Detalhe dos faróis com mofo no plástico e a grade frontal torta e amassada

Enquanto mexíamos com o carro pra fazer ele funcionar melhor, eu e meu pai ficávamos nos perguntando porque raios ele tava com um preço bom e o cara ainda meteu logo um desconto pra vender. Não conseguíamos entender.

Neste período também comecei os planos do projeto. Qual mecânica? Rodas? Pneus? Cor? Interior? Escapamento e som (do motor, não de música, ainda)? Freios?

Fui colocando tudo no papel e estudando pra chegar na versão que tenho hoje em mente e é o que está rolando. Já chego lá. Comecei pela mecânica e queria logo meter um V8 (eu queria um Maverick, claramente eu estava atrás de um V8). O motor seria da BMW, claro. Tenho um certo tipo de “TOC” que o projeto deve fazer sentido, tem que manter uma linha racional com a marca e o modelo.

Por quê?  Por isso:

Se quiser assistir tudo, é legal, mas a partir de 10m44s mostra o carro funcionando

Eu assisti esse vídeo e falei: “Maneiro. Tem algum outro louco que fez algo parecido.”. Procurei sobre E12 com V8 e vou te falar, é muito raro. Na realidade, até swaps para motores mais modernos que o M30 são difíceis de achar. Isso me deu motivação pra fazer o projeto. Pensei que como o V8 seria mais curto que um seis-em-linha, porém mais largo, não teria problema, já que o cofre é bem grande.

Antes fosse. Estudando melhor vimos que pra isso seria preciso remover o servo-freio, algo que eu não queria mexer, por acreditar ser algo importante de manter o sistema original. Preferia que puséssemos um motor que exigisse menos adaptações nesse quesito, visto que é o primeiro projeto que estamos fazendo deste tipo. Logo, o que temos em mãos? Os famosíssimos motores seis em linha da BMW! Que problemão hein? Com o motor já meio decidido, fui para os outros itens da lista e cheguei neste projeto:

  – Motor: M52, dos anos 2000 – das últimas gerações. Foi um dos motores mais famosos da BMW, que gerou o S52, da saudosa M3 E46 – Queria algo mais moderno aqui, mas os modelos seguintes já são com acelerador eletrônico e outros componentes que exigiriam uma adaptação muito maior no sistema todo. Optamos por esse modelo por ser bem mais moderno que o condenado motor de 1974 e ainda ser de “fácil manutenção”. Ênfase nas aspas.
 – Câmbio: Getrag 245 5 marchas, das E36 – queria algo mais moderno aqui também, mas câmbios BMW manuais mais modernos são bem difíceis por aqui (pra não dizer ‘indisponíveis’)
 – Cor e interior: Tanzanite Blue, interior caramelo (ou preto, tá difícil essa parte), volante de madeira e detalhes novos em madeira (manopla do câmbio, freio de mão e faixas laterais complementando as originais do painel).
Rodas: Style 5 da BBS originais BMW 16×7.5 com pneus 245/50 atrás e 225/50 na frente
Freios: Adaptar os discos e pinças da E34, que cabem facilmente, tanto na frente quanto atrás
Bodykit: Vai ser bem próximo ao da M535i
Suspensão: Original
 – Escapamento: 6×2 com x-pipe e dupla saída paralela – Quer saber como vai ficar o som? Algo próximo disso:

Ainda no parênteses, preciso mostrar algo que pessoas com TOC não devem ler – então pule se você considera que isso pode te afetar. Presta atenção nessa traseira. Algo te incomoda?

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Por que essa saída não é centralizada? Custava acertar o projeto?

Então, como eu jamais conseguiria dormir se meu carro ficasse assim, a ideia é que as saídas fiquem basicamente como as do vídeo também, porque eu acho maneiro. Nesse carro é um trabalho do cão, mas vale a pena.

Voltando ao projeto, até agora pequenas modificações precisaram ser feitas. Elas serão faladas, mas em geral, isso foi o que decidimos como projeto. De volta com nosso amigo, fio vai, fio vem, manual do carro em mãos (original por sinal) pra achar como tudo tem que funcionar, e bum! Conseguimos fazer as setas funcionarem, faróis ligarem, o motor pegar de primeira, e boa! Agora é só passar na revisão e começar a mexer de verdade. Nada precisou ser trocado até então. Foi mais dar um chamego nela.

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Detalhes do painel em alemão

 

Lembram que a gente tava se perguntando o porque do carro ter sido “empurrado”? Então, o freio de mão tava travado nuns 30%, logo ele não freava e fazia aquele peso enquanto você dirigia, os freios não tavam 100% também. A melhor parte: o motor não tinha força. Quase zero. Sério, desesperador. Ela andava no plano, mas pegava qualquer subida, não tinha força e o motor afogava.

Descobrimos isso quando saímos da mecânica e fomos para a revisão. Da hora. Foi a primeira emoção que ela nos colocou. Intenso, mas gostoso. Conseguimos fazer tudo e voltar pra casa sem grandes problemas.

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Minha mãe e o carro em uma foto meio desfocada sem querer

Revisão feita, carro em meu nome. É nóis, carai!

Primeira coisa que ia fazer: trocar as rodas. Era algo fácil e rápido (desde que achasse aquelas que eu queria). Podia fazer em casa de boas. Zapeando na internet achei um jogo de rodas Style 5, só que 15×7. Nem pensei e fui direto – já tinha pesquisado e visto que elas tamanho 16 são muito raras e caras aqui no Brasil. Chegando no lugar, as rodas tavam osso. Amassadas, com uns arranhões e feias pra vale.

Chorei o preço e consegui pagar R$1.350 no jogo. Achei justo, porque no momento não tinha nenhuma outra a venda e os jogos de rodas das BMWs giram nuns R$2.500 pra cima.  Levamos elas pra reformar e decidi pintar de preto fosco porque com o vermelho acho que fica OK. É algo temporário e gosto de aproveitar pra fazer uns testes.

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Nóis na labuta, porque o macaco que eu comprei (veio sem) não tirava ela do chão — faltava ele subir mais uns 5cm – então estávamos improvisando uns paranauê:

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Desculpa o depois ficar escuro, mas a primeira roda refletia o flash e essa não:

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Elas vieram com pneus 215/65, mas já tinha achado um jogo de 225/60 e 215/60 e estavam a caminho. Beleza, carro em casa, rodas novas, pneus comprados. Agora precisamos ver freios e suspensão, e enquanto isso, buscar o novo coração pra ela. Neste ponto, mais ou menos, decidi que o nome dela seria Schnitzel, em homenagem a AC/Schnitzer, preparadora conhecida pelos trabalhos com as BMW.

Para dar conta da revisão e dos freios, novamente um amigo chega pra ajudar. Ele é dono de uma oficina e mexe muito com tudo isso. Combinamos de levar o carro e ele refazer tudo. Trocar todas as peças por novas, revisar os freios, dar um passe nos discos etc. Levamos de guincho porque estávamos com receio da última experiência.

Enquanto os trabalhos andavam, vimos o freio de mão e percebemos que nenhum cabo que conhecíamos serviria. Sério. Tentamos de todo jeito e nada. Solução? Manda vir da Alemanha.

Esse cabo é basicamente um igual ao da Brasília, só que por questões de tamanho, não deu pra achar uma saída por aqui. Saldo da brincadeira: 200 euros por um cabo. Quase chorei.

Minha esperança era que pelo fato de substituir o resto da mecânica por uma mais atual, as peças seriam mais em conta – fato confirmado em seguida, vou passar por lá no próximo post.  Depois que o cabo chegou, trocamos e ficou tudo lindo:

 

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Show! Agora o carro pode parar, pelo menos.

Dia de buscar o carro, o coração felizão de poder dirigir de novo e sem me preocupar com o freio travando – o que eu achava que era o grande problema da falta de força. Dei partida, pegou beleza, comecei a sair da mecânica, parei pra entrar na rua e BUM! A fiadapu morreu. Pensei: “Viada, agora vai começar a morre?”

Levantamos o capô, tentamos dar partida de novo e nada. Abrimos a bomba de gasolina e ela tava entupida. Limpamos rapidinho, partida de novo e tudo certo. Agora era rezar pra não dar merda no meio do caminho.

Sol estalando, sem ar-condicionado (esse carro veio só com ar quente), motor sem força alguma, toca eu nessa ‘banheirinha’ saindo numa aventura, porque eu já sabia que tinha umas subidas até chegar em casa, só não sabia que ia ser tão ruim. Lagrimas parte 2, mas dessa vez por desespero.

Me deparei com algumas subidas que não puderam ser superadas. Foi bem tenso, porque o trânsito também tava cheio e eu tinha certeza que, com o freio livre, seria emocionante mas factível — só que não.

Um detalhe engraçado de carro antigo é que quando tá andando legal todo mundo vira e fala: “Pô, que da hora!”, “Animal o carro!”, mas quando dá pau na rua é só: “Tira essa porra da rua!”, “Aposenta esta merrrda!”. Mudei de caminho 12 vezes (sim, contadas), por motivos de subidas intransponíveis que uma criança de 3 anos, de tico-tico, subiria, de costas, tomando mamadeira.  Mas consegui chegar em casa!

Foi um trajeto de uma hora que, em situações normais, não levaria nem 20 minutos nas mesmas condições.

Depois dessa experiência eu percebi a urgência que teria pra trocar esse motor.  Agora precisava focar em achar ele, mas isso eu vou contar no próximo post!

Se ficou muito grande, desculpem, eu me empolgo contando e como não tenho foto de tudo (sou um cabaço, eu sei, não contava em entrar no PC) quero detalhar o máximo possível.

Abraços e até o próximo post!

Por Fernando Kerr, Project Cars #467

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